tag:blogger.com,1999:blog-13240898834589350672024-03-13T16:25:17.487-03:00Crônica AutistaUm trabalho de recortagem.Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.comBlogger426125tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-52253044457323576912023-09-02T11:57:00.017-03:002023-09-02T12:01:26.995-03:00<h2 style="text-align: left;">Características do adulto superdotado</h2><div>(Tradução da página de Eric Windhorst, feita com auxílio do Google Translator)</div><div><br /></div><div>Embora as pessoas superdotadas sejam um grupo muito diversificado, elas tendem a compartilhar uma série de características que as diferenciam da normalidade neurotípica.</div><div><br /></div><div><b>Por favor, tenha em mente ao ler esta página que a individualidade sempre supera a descrição genérica</b></div><div><b><br /></b></div><div style="text-align: left;"><b>Características e testes de adultos superdotados</b></div><div><br /></div><div>Em seu livro, <b><i>The Gifted Adult: A Revolutionary Guide for Liberating Everyday Genius</i></b>, <b>Mary-Elaine Jacobsen</b> fornece o seguinte questionário para adultos superdotados para ajudar na autoidentificação. Muitas das declarações de Jacobsen ressoam em você?</div><div><br /></div><div><b>Características da adulta superdotada Mary-Elaine Jacobsen:</b></div><div><ol style="text-align: left;"><li>Sempre tive uma curiosidade insaciável</li><li>Estabeleço padrões muito elevados para mim mesmo e posso ser meu pior crítico</li><li>Tenho uma necessidade poderosa de saber e sou um buscador de verdades supremas</li><li>Fui criticada por ser “demais” em quase tudo</li><li>Sempre me senti profundamente ferida pela injustiça e pelo sofrimento humano</li><li>Consigo ver muitos lados de quase todas as questões e adoro um bom debate</li><li>Tenho muita energia e muitas vezes me sinto movida pela minha própria criatividade</li><li>Muitas vezes sou vista como a “pessoa com ideias” em um grupo</li><li>Adoro quebra-cabeças, labirintos, paradoxos, ideias e palavras complexas</li><li>Muitas vezes me sinto responsável por problemas que na verdade não me pertencem</li><li>Muitas vezes me senti “diferente” e às vezes sinto que sou uma "minoria de um"</li><li>Sou um perfeccionista obstinada</li><li>Sou criticada por não “focar em uma coisa”</li><li>Honestidade, integridade e autenticidade são muito importantes para mim</li><li>Tenho histórico de questionar regras e desafiar autoridades</li><li>Fico incomodada com luzes brilhantes, aromas e ruídos que os outros ignoram</li><li>Tenho um senso de humor bem desenvolvido e um tanto excêntrico</li><li>Mantenho meu senso infantil de diversão e admiração</li></ol></div><div style="text-align: left;"><b>Mary Rocamora (fundadora da escola Rocamora em Los Angeles) desenvolveu outro questionário útil sobre superdotação.</b></div><div style="text-align: left;"><b><br /></b></div><div>Ela divide as características dos adultos superdotados em nove áreas (um tanto sobrepostas). Você vê essas características em você?</div><div><ol style="text-align: left;"><li>Características gerais – amplo vocabulário, multi-talentoso, muitos interesses e habilidades, criativo…</li><li>Enteléquia – necessidade de autodeterminação, de se tornar tudo o que se é capaz</li><li>As cinco superexcitabilidades</li><ol><li>Superexcitabilidade psicomotora: energético; adora atividade física intensa; inquieto; agitado; pode ser diagnosticado erroneamente como TDAH.</li><li>Superexcitabilidade Sensual: sentidos aguçados e refinados; profundamente comovido pela música ou pelas artes visuais; amor (ou ódio) por certas texturas, sabores, cheiros, sons, etc; ambientalmente exigente.</li><li>Superexcitabilidade intelectual: sempre explorando novas ideias e teorias; adepto da metacognição; adora resolução de problemas, pesquisa, análise e pensamento teórico. É o traço estereotipado da superdotação.</li><li>Superexcitabilidade imaginativa: imaginação vívida, inventividade, percepção dramática, inclinações poéticas, amor pela fantasia, humor, imaginação criativa e baixa tolerância ao tédio.</li><li>Superexcitabilidade Emocional: sentimentos e emoções intensificados (da euforia à ansiedade e à depressão); forte apego a pessoas, lugares e coisas; expressão emocional corpórea intensa; sentimentos refinados em relação a si mesmo (por exemplo, capacidade de dialogar interiormente, autocompreensão e autojulgamento).</li></ol><li>Alta inteligência – pensador independente e divergente, intuitivo e perspicaz, incansavelmente curioso e investigativo, amante de discussões intensas, aprende rápido.</li><li>Busca pela verdade – preocupação existencial e constantemente em buscar a verdade ao longo da vida.</li><li>“Fator autônomo” – um senso de direcionamento interno, um impulso interno para fazer escolhas conscientes de acordo com princípios que são mais elevados em si mesmo.</li><li>Perfeccionismo – motivado a ser – e fazer – o melhor que puder (pode levar ao esgotamento).</li><li>Introversão – ganhe energia estando sozinho; prefere profundidade à largura; aprecia a privacidade.</li><li>Idealismo – geralmente motivado para tornar o mundo um lugar melhor para TODOS.</li></ol></div><div><b><i>Your Rainforest Mind: A Guide to the Well-Being of Gifted Adults and Youth</i></b>, um livro de 2016 da psicoterapeuta <b>Paula Prober</b>, compara a mente superdotada com a floresta tropical. Ela fornece o teste a seguir (autodescritivo, nada científico!) Para descobrir se você se parece com uma floresta tropical:</div><div><br /></div><div><b>Sua mente na floresta tropical - um guia para o bem-estar de adultos e jovens superdotados</b></div><div><ul style="text-align: left;"><li>Assim como a floresta tropical, você é intenso, multifacetado, colorido, criativo, avassalador, altamente sensível, complexo, idealista e influente?</li><li>Você é incompreendido, mal diagnosticado e misterioso?</li><li>Assim como a floresta tropical, você conheceu muitas motosserras?</li><li>As pessoas dizem para você se iluminar quando você está apenas tentando esclarecê-las?</li><li>Você fica tocado por um pôr do sol, roupas que coçam, perfumes fortes, cores conflitantes, arquitetura ruim, um zumbido que ninguém mais ouve, estranhos nervosos, amigos necessitados ou a fome global?</li><li>Você vê castanho claro, bege e areia onde outros veem apenas branco?</li><li>Você passa horas procurando a palavra exata, o sabor preciso, a textura mais suave, a nota certa, o presente perfeito, a melhor cor, a discussão mais significativa, a solução mais justa ou a conexão mais profunda?</li><li>Você já achou que tem TDAH porque se distrai facilmente com novas ideias ou teias de aranha intrincadas, ou TOC porque coloca sua biblioteca doméstica em ordem alfabética ou codifica seus suéteres por cores, ou bipolar porque vai do êxtase ao desespero em 10 minutos?</li><li>Você é apaixonado por aprender, ler e pesquisar, mas está perplexo, perturbado e suado em relação à escolaridade?</li><li>A sua intuição e empatia lhe dizem o que os familiares, vizinhos e cães vadios pensam, sentem ou precisam, mesmo antes de saberem o que pensam, sentem ou precisam?</li><li>Você acha que tomar decisões sobre sua futura carreira e decidir que cor pintar o quarto é igualmente assustador devido ao dilúvio de possibilidades que assalta seus lobos frontais?</li><li>Suas conversas espirituais favoritas são com árvores, pedras e riachos murmurantes?</li><li>O seu valor depende das suas realizações, de modo que, se você cometer um erro ou não cumprir seus padrões, você se sentirá um fracasso total como ser humano, agora e para sempre?</li><li>Você anseia por estímulo intelectual e está desesperado para encontrar pelo menos uma pessoa que seja fascinada por fractais ou entusiasmada com teologia?</li><li>Você tem vergonha de contar para sua família e amigos que acha mais fácil se apaixonar por ideias do que por pessoas?</li><li>Você já ruminou sobre o propósito da vida e sua contribuição para a melhoria da humanidade desde que era jovem?</li><li>Você recebe olhares vazios e confusos das pessoas quando pensa que acabou de dizer algo realmente engraçado?</li><li>As pessoas ficam impressionadas com o que você pode realizar em um dia, mas se conhecessem quem você é de verdade, veriam que você é na verdade um impostor preguiçoso, procrastinador e negligente?</li><li>Você tem medo de: fracasso/sucesso, perder/ganhar, crítica/elogio, mediocridade/excelência, estagnação/mudança, não se encaixar/se encaixar, baixas expectativas/altas expectativas, tédio/desafio intelectual, não ser normal/ser normal?</li><li>Você deseja dirigir uma Ferrari em alta velocidade na estrada, mas fica sempre preso na rodovia de Los Angeles durante a hora do rush?</li><li>Você adora percorrer novos caminhos sensuais e explorar mundos imaginários para descobrir belas conexões entre objetos, palavras, ideias ou imagens fascinantes?</li><li>Você se pergunta como pode se sentir “insuficiente” e “demais” ao mesmo tempo?</li><li>Você se sente desconfortável com o rótulo “talentoso” e tem certeza de que se usasse a palavra como uma descrição de pessoas com algum tipo de inteligência avançada – o que você não faria porque é muito ofensivo – certamente não se aplicaria a você?</li></ul></div><div><b><i>Se você respondeu “sim” a pelo menos 12 das perguntas acima, provavelmente você tem uma mente de padrão floresta tropical. Se você ruminou sobre as respostas para muitas dessas perguntas e muitas vezes pensou “depende”, você também se enquadra no perfil.</i></b></div><div><br /></div><div><b>Patricia Gatto-Walden</b> argumenta que, embora os <i>“recursos mentais de um indivíduo superdotado possam ser altamente desenvolvidos, complexos e sofisticados… eles estão associados a desafios, preocupações, medos e necessidades especiais”</i> (Gatto-Walden, 2013, p. 162).</div><div><br /></div><div>Gatto-Walden compilou uma lista de dificuldades comuns que indivíduos superdotados enfrentam em seu capítulo intitulado <b><i>The Heart of the Matter: Complexities of the Highly Gifted Self</i></b>, no livro <b><i>Off the Charts</i></b> de 2013. Quantos desses desafios ressoam em você?</div><div><ul style="text-align: left;"><li>Sentimentos de estar sobrecarregado e superestimulado por estímulos mentais, físicos, emocionais e sociais incessantes;</li><li>Uma grande sensação de excitação física associada à velocidade e ao volume dos pensamentos;</li><li>Falta de amizades devido à dificuldade em encontrar semelhança com outras pessoas;</li><li>Relutância em confiar nos outros devido a inúmeras experiências de rejeição e insultos verbais;</li><li>Julgamento interno severo de si mesmo e dos outros, combinado com certeza nas próprias opiniões e avaliações;</li><li>Crenças inflexíveis sobre o que é justo ou injusto, certo ou errado;</li><li>Sensação de alienação e separação, com subsequente isolamento e solidão;</li><li>Rigidez em relação aos níveis aceitáveis de desempenho para si e para os outros;</li><li>Necessidade de alcançar ambições de alto nível de substância única e significativa;</li><li>Valorização da produtividade do tipo tudo ou nada associada ao perfeccionismo;</li><li>Falta de capacidade de aquietar a mente;</li><li>Uma abordagem de todas as dificuldades da vida como problemas a serem resolvidos mentalmente;</li><li>Ansiedade elevada devido à riqueza de imaginação casada com intensa sensibilidade emocional;</li><li>Vívidos medos imaginários de cenários assustadores, que resultam em fluxos de questões hipotéticas;</li><li>Forte preferência por se guiar pela própria curiosidade e interesses, em comparação a seguir a orientação de uma autoridade (como um supervisor, pai ou professor);</li><li>Respostas a interesses multifacetados que envolvem uma programação excessiva das atividades diárias, resultando em estresse e exaustão sem fim;</li><li>Imensa dificuldade em atender ou respeitar aspectos de si mesmo além do processamento mental, como necessidades emocionais, físicas e sociais;</li><li>Se muitos dos itens dos quatro questionários de características de adultos superdotados acima ressoaram em você, provavelmente você é superdotado.</li></ul></div><div>Talvez você já tivesse um palpite de que poderia ser superdotado ou talvez seja algo totalmente novo. Quando identifiquei pela primeira vez minha própria superdotação, febrilmente procurei tudo o que estava escrito sobre o assunto (no verdadeiro estilo superdotado!). Minha vida de repente fez mais sentido. Superdotação clicou.</div><div><br /></div><div><b>Para consultar o texto original:</b></div><div>https://www.ericwindhorst.ca/resources/on_being_gifted/gifted-adult-characteristics/</div><div><br /></div><div><b>Referência citada no texto:</b></div><div><b>Gatto-Walden, P.</b> - <i>The Heart of the Matter: Complexities of the Highly Gifted Self.</i> In: <b>Neville, C.S., Piechowski, M.M. & Tolan, S.S.</b> - <i>Off the charts. Asynchrony and the gifted child. </i>Royal Fireworks Press, 2013.</div><br /><font color="blue"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></font>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-45861807715621265002023-08-28T10:27:00.023-03:002023-08-28T10:47:55.863-03:00<h2 style="text-align: left;">AUTISMO COMO UM PARADIGMA ACADÊMICO</h2><div><br /></div><div>| <b>TYLER COWEN</b> | 13 de julho de 2009 | Tradução: Argemiro de Paula Garcia Filho |</div><div><br /></div><div>Se você pensar em termos de História, talvez imagine que as faculdades e universidades americanas nunca tenham contribuído para o discurso racista. Mas Princeton e muitas outras instituições mantiveram de fora judeus, e defesas “acadêmicas” da escravidão, segregação e eugenia foram comuns até que mudanças sociais mais amplas tornaram tais pontos de vista inaceitáveis.</div><div><br /></div><div>A triste verdade é que ideologias desumanizantes permanecem conosco na universidade moderna, embora com formas muito diferentes. Os principais exemplos incluem as inaceitáveis maneiras com que às vezes se fala e pensa sobre o espectro autista. Há alguns anos, Michael L. Ganz, que ensina na Escola de Saúde Pública de Harvard, publicou um ensaio intitulado <i>“Costs of Autism in the United States”</i> (Custos do autismo nos Estados Unidos). Em nenhuma parte o ensaio avalia se as pessoas autistas trouxeram algum benefício à raça humana. Você pensaria em um ensaio equivalente, intitulado: “Custos dos nativos americanos”? Ganz pode pensar que o autismo é estritamente uma doença, mas nunca menciona ou refuta o fato de que um grande número de autistas rejeita essa visão e a considera ofensiva.</div><div><br /></div><div>David Bainbridge é um anatomista veterinário da Universidade de Cambridge. Em 2008, publicou um livro pela Editora da Universidade de Harvard, <i>“Beyond the Zonules of Zinn: A Fantastic Journey Through Your Brain”</i> (Além das zônulas de Zinn: uma fantástica jornada através de seu cérebro). No livro, defende que aos autistas falta a qualidade da precaução humana, e comparou suas faculdades cognitivas desfavoravelmente às de macacos com lesões no cérebro. Deborah R. Barnbaum, filósofa da Universidade do Estado de Kent, escreveu um livro ironicamente intitulado <i>“The Ethics of Autism”</i>, Indiana University Press, 2008 (A ética do autismo) em que pondera as implicações filosóficas do suposto fato de os autistas não poderem compreender a vida mental de outras pessoas, ainda que este resultado não se sustente experimentalmente e possa ser igualmente refutado por uma simples conversa com uma pessoa autista.</div><div><br /></div><div>A questão não é focalizar a culpa nesses indivíduos em particular, porque estão afogados em idéias, atitudes e pressupostos comuns a uma estrutura maior. É perfeitamente possível que todos esses escritores sejam “gente boa” no sentido usual do termo, mas eles não sentem nenhum mal-estar ou hesitação em pintar tais retratos de outros seres humanos. A triste verdade é que, até que nós estejamos muito conscientes das implicações de nossas palavras, é muito fácil escorregar em maus hábitos e numa retórica danosa, mesmo no politicamente correto ano de 2009.</div><div><br /></div><div>Citei alguns exemplos mais óbvios, mas as polarizações subjacentes estão enraizadas muito mais profundamente. Muitas pessoas nas faculdades estão cientes de como lidar com o autismo (e a síndrome de Asperger - vou me referir em geral ao espectro autista) em seus “programas de necessidades especiais”. A realidade mais complexa é que há muito mais autismo no ensino superior do que a maioria de nós imagina. Não são apenas os “estudantes com necessidades especiais” mas, também, os oradores das turmas, os professores da faculdade e até, às vezes, seus gestores.</div><div><br /></div><div>Esta última frase não é algum tipo de humor barato sobre as muitas características disfuncionais do ensino superior. O autismo é descrito frequentemente como uma doença ou uma praga, mas quando chega à faculdade ou universidade americanas é, frequentemente, uma vantagem competitiva mais do que um problema a ser resolvido. Uma razão da universidade americana ser tão forte é porque mobiliza eficazmente forças e talentos de pessoas do espectro autista. Apesar de alguma retórica negativa, a realidade é que os autistas são muito bons para as faculdades e as faculdades são muito boas para os autistas.</div><div><br /></div><div>O economista e Prêmio Nobel Vernon L. Smith, um antigo colega meu, é um exemplo dos mais conhecidos de um grande realizador do espectro autista. Vernon, em <i>Discovery: A Memoir</i> (Descoberta: uma biografia), atribui seu extremo foco, sua atenção ao detalhe e sua erudita persistência a ligação que tem com o espectro autista. Richard Borcherds, vencedor em 1998 da Medalha Fields de Matemática, foi diagnosticado como tendo síndrome de Asperger. Temple Grandin, que ensina Ciência Animal na Universidade do Estado de Colorado, é uma brilhante mulher autista cujas ideias revolucionaram a forma como os matadouros americanos tratam os animais. Há provavelmente muito mais exemplos, embora não reconhecidos. O consagrado pesquisador de autismo Simon Baron-Cohen, da Universidade de Cambridge, argumenta que os grandes realizadores autistas são, de longe, mais comuns do que a maioria das pessoas imagina, sobretudo na Matemática e na Engenharia. Ele ressalta o comportamento sistemático como uma importante habilidade cognitiva dos autistas.</div><div><br /></div><div>Apesar da retórica comum, a cada ano os especialistas estão nos ensinando mais sobre as capacidades cognitivas do espectro autista. Nos anos 60, a visão comum era que, à exceção de alguns <i>savants</i>, a maioria das pessoas autistas eram incapacitadas intelectualmente (“retardado mental” era o termo mais do que infeliz), e em certa medida esse estereótipo persiste hoje. Mas um crescente número de pesquisadores localiza as</div><div><br /></div><div>Um breve levantamento mostra que os autistas têm, em média, maior percepção do compasso e outras habilidades musicais; são melhores na observação de detalhes no meio de padrões; têm melhor acuidade visual; enganam-se menos com ilusões de ópticas; têm maior probabilidade de ajustar-se a alguns cânones da racionalidade econômica, resolvem alguns tipos de quebra-cabeças e enigmas a uma taxa muito mais rápida e são menos propensos a ter certos tipos de falsas memórias. Autistas igualmente têm, em graus variados, fortes ou mesmo extremadas habilidades de memorização, execução de operações com códigos e cifras, fazer cálculos de cabeça, mostrando excelência em muitas outras tarefas cognitivas especializadas. Os <i>savants</i>, ainda que sejam excluídos, igualmente apresentam as forças cognitivas encontradas nos autistas mais genericamente. Uma pesquisa recente mostrou, usando métodos conservadores, que cerca de um terço dos autistas podem apresentar habilidades excepcionais ou do tipo <i>“savant”</i>.</div><div><br /></div><div>As pessoas autistas têm geralmente desejo e talento superiores para montar e organizar a informação. Especialmente quando lhes é dado acesso apropriado a oportunidades e materiais, vivem o ideal do auto-didatismo, frequentemente ao extremo. Em meu novo livro, <i>Create Your Own Economy</i> (Crie sua própria economia), me refiro aos autistas como os “infóvoros” da moderna sociedade e argumento que, em muitas dimensões, nós, como sociedade, estamos trabalhando duro para imitar suas habilidades na organização e processamento da informação. Autismo é um item sobre o qual todo interessado em Educação deveria ler e pensar.</div><div><br /></div><div>Resulta que a universidade americana é um ambiente especialmente favorável aos autistas. Muitos são desfavorecidos ou ficam oprimidos com o processamento de certos estímulos do mundo exterior e ficam, assim, sujeitos a uma sobrecarga sensorial. Para alguns autistas, isso é debilitante, mas para muitos outros é um problema administrável ou, ao menos, contornável. O resultado é que muitos preferem ambientes estáveis, a possibilidade de escolher seu próprio horário de trabalho ou fazê-lo em casa, e poder trabalhar focalizando-se em um projeto por longos períodos de tempo.</div><div><br /></div><div>Soa familiar? A faculdade e a universidade modernas são, frequentemente, ideais ou ao menos relativamente boas em fornecer esse tipo de ambiente. Enquanto há uma grande discriminação contra os autistas, a maioria das pessoas das universidades americanas são tão cegas à noção de sua alta realização que um preconceito cancela o outro, para benefício de muitos dos autistas nas universidades.</div><div><br /></div><div>Da mesma forma, autistas tendem a ser extremamente bons em um conjunto de tarefas cognitivas e marcadamente fracos ou prejudicados em outras; são os beneficiários finais da noção de Adam Smith da divisão de trabalho. A especialização acadêmica facilita que tais pessoas tenham sucesso.</div><div><br /></div><div>Não quero forçá-lo na direção de estereótipos como o “professor distraído”. Algumas pessoas que se encaixam nesse perfil bem podem estar dentro do espectro autista, mas ele igualmente inclui mulheres bonitas com sorrisos encantadores, gente entusiasmada e extrovertida, pessoas que não conseguem produzir um discurso significativo e aqueles que fazem sozinhos, de memória, discursos em público claros e eficientes. Tony Attwood, um psicólogo australiano com extensa experiência em diagnóstico, acredita que a profissão de ator tem muitos representantes do espectro autista. A questão não é convencer ninguém de nenhum perfil único para autistas, ou substituir velhos estereótipos por novos. Ao contrário, devemos nos manter abertos para aprender que a diversidade autista é maior do que costumamos pensar.</div><div><br /></div><div>Não há nenhuma dúvida que muitas pessoas autistas têm problemas na vida e são incapazes de atingir posições elevadas ou mesmo disputá-las. Problemas, tais como atipicidades sociais muito óbvias, ansiedade social, ou várias hipersensibilidades sensoriais - encontrados entre muitos, mas de forma alguma em todos os autistas - podem impedi-los de conseguir trabalhos comuns ou melhorar seu status social. Os preconceitos atuais são baseados pelo menos em dois erros. Primeiramente, o autismo é definido muito frequentemente como uma série de prejuízos ou falhas da vida, levando grandes realizadores à exclusão. É mais científico e igualmente mais ético ter uma definição mais ampla do autismo, baseada nos métodos diferenciados e atípicos para processar a informação e em outros marcadores cognitiva e biologicamente definidos. Dessa maneira, não rotulamos os autistas como necessariamente falhos mas, em vez disso, reconhecemos uma grande diversidade de resultados, que inclui seus sucessos.</div><div><br /></div><div>Em segundo lugar, os autistas diagnosticados são frequentemente aquelas pessoas que encontram os maiores problemas na vida. A maioria de autistas de sucesso nunca aparecem para diagnóstico ou intervenção e muitos deles não têm necessidade ou mesmo consciência dele, ou, mesmo se estão tendo dificuldades, temem o estigma de um diagnóstico. A amostragem comum de autistas, como se encontra em um típico artigo de pesquisa, mostra muito mais problemas e menos sucessos do que seria mais provável caso usasse uma amostra verdadeira da população de autistas. Ou seja, há uma polarização enorme da seleção. A pesquisa sobre o autismo está somente começando a confrontar esse problema.</div><div><br /></div><div>Também estamos aprendendo que muitos estereótipos sobre autistas são falsos ou pelo menos equivocados. Costuma-se dizer, por exemplo, que autistas não se preocupam com outras pessoas, ou que não sentem emoções genuínas ou empatia. O mais provável é que autistas e não-autistas não se compreendam muito bem. Frequentemente, as pessoas que fazem tais afirmações mostram sua própria falha em mostrar empatia para com autistas ou para reconhecer a riqueza de suas vidas emocionais. Mesmo quando há reconhecimento das suas capacidades cognitivas - mais comumente nos <i>savants </i>– ele vem acompanhado de um clichê impreciso, um retrato de uma personalidade fria, robótica, menos que humana.</div><div><br /></div><div>A relevância do espectro autista para o ensino superior não diz respeito apenas a indivíduos particulares. A própria natureza do ensino superior mostra o quanto nós, frequentemente sem o saber, acreditamos que os perfis cognitivos dos autistas são um ideal educacional. Na “educação especial” abundam os esforços para ensinar as habilidades dos não-autistas aos autistas, mas, na sala de aula regular, frequentemente fazemos o oposto. Vejo a educação superior (e níveis mais baixos) ensinando as pessoas a serem autistas em muitas de suas habilidades cognitivas básicas. Além disso, algumas características cognitivas chave no autismo são a habilidade, o desejo de processar muita informação através de escalas grandemente diferentes, de minúsculos detalhes a estruturas abrangentes; focalizar e ordenar mentalmente essa informação; um relativamente alto nível de objetividade científica; e a presença de algumas capacidades cognitivas altamente especializadas, mesmo se acompanhados de algumas áreas com baixo desempenho. Um educador pode gostar de muita coisa nessa lista.</div><div><br /></div><div>Outra maneira de ver a questão é notar que todos os alunos têm necessidades especiais, precisando de muita ajuda. Estudantes não-autistas não representam algum ponto ideal que todos estão se esforçando para alcançar, mas tanto os autistas como os não-autistas estão tentando aprender as habilidades especiais do outro grupo, assim como aperfeiçoar suas próprias habilidades.</div><div><br /></div><div>No discurso público e acadêmico, não é apenas o entendimento do autismo que está em jogo. O neurodesenvolvimento dos seres humanos segue caminhos variados, sendo o TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) outro exemplo de destaque. Precisamos ser cuidadosos sobre o que rotulamos como uma desordem. Em relação a este, por exemplo, crescem as evidências de que os indivíduos com TDAH conseguem resultados muito bons por padrões sociais normais. O estereótipo da cultura popular de um TDAH (frequentemente "TDA") é de uma pessoa que zapeia freneticamente de um canal ou website para o outro. Uma visão alternativa é que muitos desses indivíduos se adaptam e terminam por usar seu perfil cognitivo para se lançar do aprendizado de um fragmento de informação ao seguinte, terminando por aprender melhor e, talvez, situando-se melhor para lidar também com o mundo social. Similarmente, um estudo descobriu que as pessoas disléxicas se fizeram melhores empreendedores na média, porque são acostumados à ideia de ter que delegar algumas tarefas mais do que tentar gerenciar tudo.</div><div><br /></div><div>Em muitas áreas da neurodiversidade humana, incluindo o autismo, ainda não sabemos as respostas a muitas perguntas básicas. Não há nem mesmo um acordo nas definições básicas do autismo, ásperguer e conceitos relacionados. Entretanto, aplicamos aos autistas montes de estereótipos e descrições negativas que não sonharíamos em usar para descrever grupos raciais ou étnicos. É tempo de as faculdades e universidades saíram à lutar contra esses preconceitos. O ensino superior precisa ajustar sua retórica à realidade de que é uma opção comum para pessoas autistas.</div><div><br /></div><div>Ainda estamos procurando as metáforas e a linguagem apropriadas para descrever e explicar a neurodiversidade humana. Por exemplo, avançamos de uma visão do autismo como resultado de "mães-geladeira" - frias, distantes -, como foi mais visivelmente sugerido por Bruno Bettelheim nos anos 1960. Estamos apenas dando os primeiros passos além de uma definição do tipo “série de limitações”. Chamarmos o autismo de “desordem” é sermos humanos e oferecermos simpatia, ajuda, ou é valorizar estereótipos e baixas expectativas, ignorando a variação nos resultados?</div><div><br /></div><div>Mas se não está correto falar em desordem, quais seriam os termos aceitáveis e qual seria o quadro conceitual a acompanhá-los? A distinção geralmente aceita entre o “alto funcionamento” e o “baixo funcionamento” ignora as grandes variações nas habilidades individuais dos autistas e igualmente parece classificar um grupo de seres humanos como algo inadequado. Quando vamos falar do espectro autista, devemos ser humanos, respeitarmos a diferença e a individualidade humanas, a necessidade de apoio e reconhecermos a diversidade dentro do espectro, tudo isso sem supor que as formas dos não-autistas verem o mundo são sempre as corretas.</div><div><br /></div><div>O senso comum é que “autismo” diz respeito a crianças doentes e cumpre à comunidade acadêmica ajudar a corrigir esse quadro. Se olharmos os dados, parece fácil encontrar montes de crianças com autismo relativamente severo, ao menos segundo os padrões desse mesmo ponto de vista e, assim, encontrar um número proporcional de adultos autistas. Por exemplo, uma ideia disseminada sugere que os Estados Unidos tenham aproximadamente 500.000 crianças autistas, para uma predominância de uma em cada 150. Isso significaria que os Estados Unidos igualmente teriam 1,5 milhão de adultos autistas. (Esses números são aproximações grosseiras e ainda estão em debate.)</div><div><br /></div><div>Minha opinião é que os Estados Unidos têm de fato mais de um milhão de adultos autistas. Mas se há tantos, as perguntas óbvias são: “Onde estão? Quem são eles? Estão todos trancados nas instituições?” Fala-se em uma recente “epidemia” de autismo. Mas as medidas epidemiológicas da prevalência do autismo - se considerarmos mudanças baseadas nos critérios diagnósticos, conscientização, disponibilidade de serviços, métodos de pesquisa e assim por diante - não indicam grandes aumentos injustificados. Pode-se argumentar que há um aumento gradual na taxa de autismo, uma vez que as evidências não permitem excluir todas as mudanças (penso ser mais provável que a taxa seja constante ao longo do tempo) mas, ainda assim, a curva seria tão ascendente que, outra vez, uma estimativa apreciável seria mais de um milhão de adultos autistas nos Estados Unidos.</div><div><br /></div><div>Seria complicado falar ou escrever sobre os autistas que podem estar trabalhando perto de você. Se trabalha em uma faculdade ou universidade, há uma boa chance de estar interagindo com pessoas no espectro autista regularmente. Talvez sua reação seja elaborar uma lista mental de colegas e começar a aplicar-lhes vários estereótipos. Talvez você fique de vigia, na próxima reunião com o reitor, para ver se encontra pessoas com “traços” autistas, e passe a fofocar sobre essas observações com seus amigos. Essa é a natureza humana, mas sugiro uma alternativa. Seja diferente. Questione seus estereótipos. Olhe-se no espelho. Quando tiver feito isso, é provável que se considere mais distante da perfeição e mais dentro de variedades pouco convencionais do que esperava.</div><div><br /></div><div><b>Tyler Cowen</b> é professor de Economia na Universidade George Mason, e escreve no New York Times, Money, no blog http://www.marginalrevolution.com e em outras publicações. Este texto foi adaptado de seu novo livro, <i>Create Your Own Economy: The Path to Prosperity in a Disordered World</i>.</div><div><br /></div><div><b>FONTE:</b> https://www.chronicle.com/article/autism-as-academic-paradigm/ Disponível em 2011.</div><br /><font color="blue"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></font>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-72934632980281862042020-10-04T15:39:00.007-03:002023-08-28T10:49:38.113-03:00Ora, direis, ouvir autistas!<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><div><div style="text-align: right;"><i>" 'Ora (direis) ouvir estrelas! Certo</i></div></div></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><div><div style="text-align: right;"><i>perdeste o senso!' E eu vos direi, no entanto,</i></div></div></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><div><div style="text-align: right;"><i>que, para ouvi-las, muita vez desperto</i></div></div></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><div><div style="text-align: right;"><i>e abro as janelas, pálido de espanto..."</i></div></div></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><div><div style="text-align: right;"><i>Olavo Bilac</i></div></div></blockquote></blockquote><div><div><br /></div><div>Meu nome é Argemiro Garcia. Já fui muito conhecido na chamada <i>"Comunidade Autista</i>" - pessoas autistas, seus familiares e profissionais que os atendem. Sou pai de Gabriel, hoje com 27 anos, um rapaz autista não-verbal. Há 24 anos atrás, quando ele começou a olhar fixamente seus dedos, parou de atender ao ser chamado; olhar para a parede fixamente, comentei com Mariene, minha esposa:</div><div><br /></div><div><i>-"Será que ele é autista?"</i></div><div><br /></div><div>De autismo, sabíamos muito pouco, quase nada. Contamos com o auxílio de assistentes sociais da Petrobrás, onde trabalho como geólogo. Havia bem pouca literatura sobre o assunto e a internet era brutalmente menor do que é hoje. Em 2003, Mariene conheceu a comunidade virtual do Yahoogrupos, Autismo no Brasil, fundada por Priscila Siomara Gonçalves, de Americana (SP). Na necessidade, ânsia de aprender, nós, mães e pais, trocávamos ideias e informações. Naquela época, não tínhamos notícia de nenhum diagnóstico em adultos, apenas crianças eram identificadas. Havia paradigmas: <i>"vivem em seu próprio mundo", "não têm empatia", "não sabem brincar", "não têm sentimentos", "não entendem nada", "jamais terão vida autônoma</i>". Ideias eram espalhadas: a causa seria <i>"a mãe-geladeira", "a vacina", "o espirito não se instalou direito no cérebro"</i>.</div><div><br /></div><div>Relatos feitos por autistas eram raríssimos; por isso, comemorávamos cada texto escrito por uma pessoa autista. O primeiro livro importante traduzido foi <b>Uma Menina Estranha</b> (<i>Emergence: labeled autistic</i>) da engenheira autista Dra. Temple Grandin. Houve outros: Stephen Shore veio ao Brasil em 2003, para um evento no Rio patrocinado pela ABRA; Sue Rubin concorreu ao Oscar de documentário curta-metragem em 2005 com seu <i>"Autism is a World"</i>. Comemorávamos cada acesso a explicações lógicas, como pedaços do mapa que nos orientaria a ajudar nossos filhos. Os objetivos formavam uma tríade, nossos filhos seriam: felizes, autônomos e independentes.</div><div><br /></div><div>Por isso, não gosto de ver familiares que se irritam com os adultos autistas, chegando a agredi-los quando se posicionam. Fernanda Santana, Rita Louzeiro, Amanda Paschoal, William Silva, Ciel e tantos outros contam como se sentem, apresentam ideias para ajudarmos nossos filhos a ser felizes. Estes adultos autistas, muitos deles diagnosticados tardiamente, passaram muitos perrengues, muitas vezes sofreram bullying, mas chegaram até onde estão sem serem isolados da sociedade - e são solidários com outros autistas, estão a defender nossos filhos, lutam para que todos possam ter acesso a seus direitos. Abrem janelas e portas para entendermos seu jeito de ser.</div><div><br /></div><div>Eles, mais do que ninguém, sabem o que é o autismo. Por isso, sou grato a eles e ouço o que têm a dizer.</div><div><br /></div></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div><div style="text-align: left;">(A citação de Olavo Bilac faz uma pequena homenagem àquele que, talvez, tenha sido o primeiro autista com quem convivi: o Grande Wilson, meu professor de Literatura no Colégio Estadual Presidente Roosevelt nos anos de 1975 e 1976). Hoje, lembrando dele, percebo que suas idiossincrasias, seu hiperfoco, sua prosódia, sua expressão facial levam todo o jeito de um autista adulto não diagnosticado.</div></div></blockquote><div><div><br /></div><font color="blue"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></font></div>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-61296442713200497212017-04-07T07:46:00.006-03:002017-04-07T08:22:24.277-03:00As meninas são melhores em mascarar o autismo do que os meninos<b>| Universidade de Leiden | 01/4/2017 |</b><br />
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Meninas autistas têm habilidades sociais relativamente boas, o que significa que seu autismo muitas vezes não é reconhecido. O autismo manifesta-se nas meninas de forma diferente que nos meninos. A psicóloga Carolien Rieffe e seus colegas do Centro de Autismo e INTER-PSY (Groningen) relatam suas descobertas na Revista Científica Holandesa Autismo (<i>Wetenschappelijk Tijdschrift Autisme</i>).<br />
<br />
Informações sobre o autismo em meninas são escassas. O que sabemos sobre autismo baseia-se principalmente na pesquisa com meninos e homens. Isso pode ser um problema, explica a Professora de Desenvolvimento Psicológico de Leiden, Carolien Rieffe: "Se tomarmos o quadro clínico para meninos autistas como padrão, há uma boa chance de que o autismo em meninas não seja percebido. Para mudar isso, Rieffe e seus colegas examinaram como o autismo se manifesta nas meninas.<br />
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<b>Estudo com adolescentes</b><br />
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Os pesquisadores analisaram o comportamento de 68 adolescentes, meninas e meninos, com e sem autismo. Como parte do teste, a pesquisadora fingiu ter ferido seu dedo no anel de um arquivo e exclamou: "Oh, isso doeu", enquanto apertava a mão com dor. Dois colegas pesquisadores analisaram posteriormente o vídeo para avaliar o quão empaticamente os participantes reagiam.<br />
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<b>Responder à emoção ou resolver o problema</b><br />
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As meninas, tendo ou não autismo, reagiram com mais empatia do que os meninos. Rieffe explica: "Não encontramos diferenças entre os participantes com ou sem autismo. Mas vimos uma diferença qualitativa entre meninas e meninos. As meninas responderam mais frequentemente à emoção da pessoa que conduzia o teste com perguntas como: "Você está bem?" Os meninos, por outro lado, procuraram uma solução para o problema: "Se você fizer isso assim, você não vai pegar seu dedo."<br />
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<b>Empatizar ou compreender verdadeiramente um conflito</b><br />
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Rieffe acrescenta que nem os meninos nem as meninas têm dificuldade em empatizar com as emoções de outra pessoa. No entanto, a capacidade de entender <i><b>por que</b></i> a pessoa se sente como eles muitas vezes é falha, tanto em meninas como em meninos autistas. Consequentemente, pode ser mais difícil para os adolescentes autistas reagir adequadamente a situações que envolvem questões de que os adolescentes gostam de falar, como se apaixonar ou um conflito com os pais.<br />
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<b>Focalizando o pedido de ajuda</b><br />
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O que os resultados da pesquisa significam na prática para o prestador de cuidados? De acordo com Rieffe e colegas, as meninas autistas apresentam a grande vantagem de compreender muitas das regras sociais. No entanto, seus cuidadores não devem se enganar com isso, porque não indica necessariamente uma forte capacidade de empatia, ou habilidades de realmente ser capazes de formar boas relações sociais e amizades. Isso significaria que essas meninas poderiam se encontrar socialmente mais isoladas? É importante, ao tratar as meninas autistas, olhar quais são suas necessidades específicas. Isso pode exigir uma abordagem e estratégia diferentes daquela para meninos autistas.<br />
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<a href="https://www.universiteitleiden.nl/en/news/2017/04/girls-are-better-at-masking-autism-than-boys">https://www.universiteitleiden.nl/en/news/2017/04/girls-are-better-at-masking-autism-than-boys</a><br />
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<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-80103583140144257282017-03-21T17:36:00.000-03:002017-03-22T10:59:06.064-03:00Vila Sésamo tem novo personagem - uma muppet chamada Julia, que é autista<br />
<b>| Adam Gabbatt | The Guardian | 20/03/2017 |</b><br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-p0R6wgES23I/WNHhrevwpnI/AAAAAAAAER0/59PCyGPXykkZwm7tcAkh3C8VkXZ6FDamwCLcB/s1600/muppet-2335.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="384" src="https://1.bp.blogspot.com/-p0R6wgES23I/WNHhrevwpnI/AAAAAAAAER0/59PCyGPXykkZwm7tcAkh3C8VkXZ6FDamwCLcB/s640/muppet-2335.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small; text-align: start;">Julia, uma <i>muppet</i> com autismo, já aparece nos desenhos animados e livros da Vila Sésamo. Agora, fará sua estréia na TV em 10 de abril. Fotografia: Zach Hyman / AP</span></td></tr>
</tbody></table>
Julia, uma menina de quatro anos com cabelo laranja brilhante, um vestido rosa e um coelho de brinquedo favorito chamado Fluffster, fará sua estréia em 10 de abril em um episódio chamado "<i>Meet Julia"</i> (Conheça Julia). Ela já apareceu nos cartoons e livros da Vila Sésamo, mas esta será a sua primeira aparição no famoso programa infantil.<br />
<br />
"Queríamos lidar com o autismo em geral por causa do número crescente de crianças que são diagnosticadas com transtorno do espectro autista", disse Sherrie Westin, vice-presidente de impacto social global e filantropia do <b>Sesame Worksho</b>p, a organização sem fins lucrativos por trás da Sesame Street.<br />
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"Sentimos que criar um personagem que fosse autista permitiria que as crianças se identificassem com ela mas, igualmente importante, nos permitiria modelar para todas as crianças as diferenças e as semelhanças de uma criança com autismo.<br />
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"Foi uma oportunidade para ajudar a explicar o autismo e ajudar a aumentar a consciência e compreensão."<br />
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Na segunda-feira, a Vila Sésamo lançou vários clipes de vídeo com Julia. Um a mostra sentada a uma mesa, pintando com alguns dos outros personagens. Garibaldo chega e diz "Olá!" a Julia, que continua com seu trabalho em vez de responder "olá".<br />
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Garibaldo e Elmo apareceram no Sixty Minutes da CBS em 17 de março, para conversar com o anfitrião Lesley Stahl. Garibaldo disse a Stahl que inicialmente ficou perturbado pela falta de resposta de Julia.<br />
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- Pensei que talvez ela não gostasse de mim - disse Garibaldo.<br />
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"Tivemos que explicar a Garibaldo que Julia gosta dele", disse Elmo. "Só que Julia tem autismo. Então, às vezes leva um pouco mais de tempo para fazer as coisas."<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/1FeuSdL61MY" width="560"></iframe><br />
Sesame Street apresenta Julia à Associated Press.<br />
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Mais tarde no episódio - de acordo com um clipe visto pela Associated Press - Julia fica angustiada quando toca uma sirene.<br />
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"Ela precisa dar um tempo", Alan, o amigo humano dos <i>muppet</i>s, explica calmamente. Julia logo relaxa e os amigos continuam jogando.<br />
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Outro vídeo mostra Elmo se aproximando de Julia, que está brincando com Fluffster por conta própria. Elmo vê que Julia está focada em sua própria atividade e comenta: "Nós podemos jogar lado a lado, às vezes."<br />
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"Há muitas maneiras de jogar", Elmo diz à câmera.<br />
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A criação de Julia é parte da iniciativa "Vila Sésamo e o Autismo: todas as crianças são surpreendentes". Sesame Workshop disse que consultou mais de 250 organizações e especialistas durante um período de cinco anos, antes de revelar o personagem.<br />
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Julia é interpretada pela marionetista Stacey Gordon, que disse à Associated Press que seu filho de 13 anos também tem autismo.<br />
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"O episódio '<i>Meet Julia</i>' é algo que eu gostaria que os amigos do meu filho pudessem ver quando eram pequenos", disse Gordon. "Eu me lembro dele dando pitis e os colegas sem saber como reagir."<br />
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Vila Sésamo é apresentada no Brasil pela <a href="http://cmais.com.br/vilasesamo/na-tv" target="_blank">TV Cultura</a>. <br />
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<a href="https://www.theguardian.com/tv-and-radio/2017/mar/20/sesame-street-autism-muppet-julia" target="_blank">Sesame Street is adding a new character to its ranks – a muppet called Julia, who has autism.</a> <br />
<a href="https://www.theguardian.com/tv-and-radio/2017/mar/20/sesame-street-autism-muppet-julia">https://www.theguardian.com/tv-and-radio/2017/mar/20/sesame-street-autism-muppet-julia</a><br />
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<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-83013114790702287012017-03-21T08:17:00.001-03:002017-03-22T10:53:22.808-03:00Terapia com búfalos do Exército Tailandês faz crianças autistas sorrir<b>| Aneeta Bhole | 15/8/2016 | Daily Mail Australia |</b><br />
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Uma terapia nova e surpreendente, que permite a crianças autistas desenvolverem laços emocionais e sociais ao montar nas costas de búfalos, tem ajudado centenas de jovens na Tailândia.<br />
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Essa terapia é o único programa de autismo conhecido a usar búfalos, com crianças sentadas nas grandes criaturas e conduzidas em torno de um campo.<br />
<br />
O pioneiro projeto de bufaloterapia do exército tailandês fica em Lopburi (Tailândia Central) e cresceu de apenas um punhado de pessoas até algumas dúzias delas atendidas semanalmente.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-k174sAMUdSg/WNHaxrepeXI/AAAAAAAAEQQ/QEtQYKgXte0Ecuf92gkN2O65_iB79aLvgCLcB/s1600/bufalo01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://1.bp.blogspot.com/-k174sAMUdSg/WNHaxrepeXI/AAAAAAAAEQQ/QEtQYKgXte0Ecuf92gkN2O65_iB79aLvgCLcB/s400/bufalo01.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma nova terapia que vê crianças autistas desenvolverem habilidades emocionais e sociais montando búfalos alega ajudar centenas de jovens na Tailândia.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-fbDLHGbjk8s/WNKAj3LTA3I/AAAAAAAAESg/l4qMHpsLE_IkG_BdgdxEZwn4qsyZ39ocwCLcB/s1600/20160816_Thai_army_buffalo_therapy_373F215200000578-0-image-a-2_1471249937192%252802%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://4.bp.blogspot.com/-fbDLHGbjk8s/WNKAj3LTA3I/AAAAAAAAESg/l4qMHpsLE_IkG_BdgdxEZwn4qsyZ39ocwCLcB/s400/20160816_Thai_army_buffalo_therapy_373F215200000578-0-image-a-2_1471249937192%252802%2529.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esta terapia é o único programa para autistas conhecido a usar búfalos, com as crianças sentadas sobre as grandes criaturas para dar uma voltinha.</td></tr>
</tbody></table>
Uma série de dez fotografias mostra crianças montadas nos búfalos, enquanto membros do exército tailandês os conduzem pelo pátio.<br />
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Primeiro, as crianças recebem aulas de arte e música com os soldados, antes de ser levadas a um passeio de búfalo por uma hora.<br />
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Soldados os ajudam a interagir e praticar jogos ao montar o búfalo, que incluem minicorridas.<br />
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Um tratamento típico pode levar até 20 horas de montaria em búfalos distribuídas ao longo de várias semanas, com os médicos verificando o progresso ao longo do caminho.<br />
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O general Kajonsak Jonpeng, que organiza o esquema com outros soldados, disse que muitas pessoas têm "medo" de búfalos, mas as crianças com autismo são muitas vezes "atraídas por eles".<br />
<br />
"Eles se tornam amigos e gostam do contato. Os pais dizem que nunca viram isso antes com seus filhos ou filhas.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-WpgquEJtbtU/WNHb0kf5fNI/AAAAAAAAEQo/5w4gciYdy6II39GmJrzlkrIODDWB3UsWwCEw/s1600/bufalo03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://3.bp.blogspot.com/-WpgquEJtbtU/WNHb0kf5fNI/AAAAAAAAEQo/5w4gciYdy6II39GmJrzlkrIODDWB3UsWwCEw/s400/bufalo03.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Projeto Bufaloterapia é uma iniciativa pioneira do Exército Tailandês em Lopburi, Tailândia Central e cresceu de um punhado de pessoas a algumas dúzias.</td></tr>
</tbody></table>
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-oTVQ6MAkDkM/WNHb0obU6ZI/AAAAAAAAEQk/lcUcXTiiM6Yx3mMiO6Nl3duFrQ_HWEM1QCLcB/s1600/bufalo04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-oTVQ6MAkDkM/WNHb0obU6ZI/AAAAAAAAEQk/lcUcXTiiM6Yx3mMiO6Nl3duFrQ_HWEM1QCLcB/s400/bufalo04.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Soldados do Exército Tailandês ajudam as crianças a dar uma volta pelo terreno, fazendo jogos e simulando uma corrida.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
"Vemos as crianças que se mostravam tensas e sem emoção, apresentarem sorrisos e risos no rosto."<br />
<br />
Porque os búfalos são amigáveis e gostam das crianças, elas se divertem ao montar em cima deles, explicou o General Kajonsak Jonpeng.<br />
<br />
"É um momento mágico, ver a emoção, adrenalina e alegria em seus rostos."<br />
<br />
Equoterapia, que utiliza cavalos para crianças com autismo, tornou-se um tratamento alternativo popular nos últimos anos, com uma série de centros especializados em todo o mundo.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-FsZiyFXPFnY/WNHd8FY40AI/AAAAAAAAEQ8/kYe91_99fAE8Xq-z9mTrxQT8yXLrmR3gACLcB/s1600/bufalo05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-FsZiyFXPFnY/WNHd8FY40AI/AAAAAAAAEQ8/kYe91_99fAE8Xq-z9mTrxQT8yXLrmR3gACLcB/s400/bufalo05.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">É um momento mágico ver a emoção, adrenalina e alegria nos seus rostos. Como os búfalos são animais mansos e gostam de crianças, estas podem aproveitar enquanto os montam.</td></tr>
</tbody></table>
Mas o Projeto de Terapia com Búfalos é um marco na terapia do autismo e o único a usar esses animais para ajudar a tratar crianças com essa condição que lhes causa dificuldade em comunicar e formar relacionamentos.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-4EMe5aZzoO8/WNHd8GjvwtI/AAAAAAAAEQ4/u56-yrCIcycpQ4JyEPXTzqnTtmB3XHeCgCLcB/s1600/bufalo06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-4EMe5aZzoO8/WNHd8GjvwtI/AAAAAAAAEQ4/u56-yrCIcycpQ4JyEPXTzqnTtmB3XHeCgCLcB/s400/bufalo06.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A ideia da bufaloterapia inspirou-se na equoterapia e veio a se tornar um tratamento alternativo popular na Tailândia.</td></tr>
</tbody></table>
O projeto começou quando um soldado que havia resgatado búfalos de fazendas e mercados precisava encontrar um uso para eles.<br />
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Os soldados tinham ouvido falar de tratamentos semelhantes usando golfinhos e cavalos e acreditavam que os búfalos teriam benefícios semelhantes.<br />
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Depois de vários testes positivos, eles decidiram continuar o programa e agora recebem crianças encaminhadas de escolas, médicos e hospitais por toda a Tailândia.<br />
<br />
O tratamento também tem pessoas de Myanmar e Camboja recomendado através do boca-a-boca.<br />
<br />
O general Kajonsak Jonpeng acrescentou: "As crianças autistas que têm montado búfalos mostraram melhorias no caráter, humor e confiança.<br />
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Carol Povey, diretora do Centro para o Autismo da Sociedade Nacional de Autistas (<i>National Autistic Society's Centre for Autism</i> - do Reino Unido), disse que esta foi a primeira vez que o búfalo foi usado para tratar crianças com autismo e disse que a organização "acolhe o desenvolvimento de novas iniciativas".<br />
<br />
Ela diz: "A pesquisa mostra que os animais de estimação podem reduzir os níveis de estresse em algumas famílias, e também conhecemos muitas pessoas autistas e famílias que dizem que realmente se beneficiaram por estar com animais.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-sxJEpwLtKFc/WNHfVaqV2TI/AAAAAAAAERM/IvQIA0L4a3UebddBit4nNUenljUgsR9ogCLcB/s1600/bufalo07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-sxJEpwLtKFc/WNHfVaqV2TI/AAAAAAAAERM/IvQIA0L4a3UebddBit4nNUenljUgsR9ogCLcB/s400/bufalo07.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O projeto se iniciou quando soldados que resgataram búfalos de fazendas e mercados precisavam encontrar para eles uma finalidade. Ajudar crianças autistas e usar as dóceis criaturas pareceu servir a um objetivo comum.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-at-NFGRXQg8/WNHfVThzLnI/AAAAAAAAERQ/IJnbCG7OE3wNJh-UO1PnnDspItwt48iBQCLcB/s1600/bufalo08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://2.bp.blogspot.com/-at-NFGRXQg8/WNHfVThzLnI/AAAAAAAAERQ/IJnbCG7OE3wNJh-UO1PnnDspItwt48iBQCLcB/s400/bufalo08.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Autismo, uma condição que afeta as habilidades sociais e emocionais, é posto à prova na bufaloterapia. Aqueles que são sensíveis a ruídos ou toque se beneficiam muito deste tipo de zooterapia.</td></tr>
</tbody></table>
"Mas o autismo afeta cada um de forma diferente, então isso não beneficiará todas as pessoas autistas e pode ser devastadora para alguns, particularmente aqueles que são extremamente sensíveis ao ruído ou ao toque.<br />
<br />
"Não nos deparamos com a terapia de búfalo antes, mas ouvimos falar de famílias que se beneficiaram ao interagir ou cavalgar com eles.<br />
<br />
"Congratulamo-nos com o desenvolvimento de novas iniciativas que têm um impacto positivo sobre as pessoas autistas e suas famílias.<br />
<br />
"No entanto, sem qualquer evidência não há razão para pensar que a terapia com búfalos pode ser melhor do que outras formas de apoio envolvendo animais".<br />
<br />
"Nós também aconselhamos qualquer pessoa que pense em terapia animal, ou mesmo qualquer forma de intervenção ou apoio, a procurar informações confiáveis e robustas antes de tomar qualquer decisão".<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-vEZdCs4Zz8c/WNHfVT95lpI/AAAAAAAAERY/u7aVl2ATpaYx6543SpYBxakvv6CLtMnlgCEw/s1600/bufalo09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-vEZdCs4Zz8c/WNHfVT95lpI/AAAAAAAAERY/u7aVl2ATpaYx6543SpYBxakvv6CLtMnlgCEw/s400/bufalo09.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Carol Povey, diretora do Centro para Autismo da National Autistic Society (Reino Unido) diz que esta foi a primeira vez que búfalos são usados para tratar crianças com autismo e diz que sua organização apoia o desenvolvimento de novas iniciativas.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-_vU4nPgzlTg/WNHfV01MRYI/AAAAAAAAERY/AeVdLbvTwEo3PKNX6TDIJxNNSk7rCeGSQCEw/s1600/bufalo10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-_vU4nPgzlTg/WNHfV01MRYI/AAAAAAAAERY/AeVdLbvTwEo3PKNX6TDIJxNNSk7rCeGSQCEw/s400/bufalo10.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mas a Sra. Povey alerta que aqueles que pensam em terapias assistidas com animais, ou qualquer forma de apoio, devem procurar informações seguras e detalhadas antes de tomar qualquer decisão.</td></tr>
</tbody></table>
<a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-3741343/Thailand-buffalo-therapy-claims-help-autistic-children-form-emotional-bonds-build-social-skills.html" target="_blank"><b>Thai army creates one-of-a-kind buffalo therapy for autistic children to make them smile instead of being 'emotionless and tense'</b></a><br />
<a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-3741343/Thailand-buffalo-therapy-claims-help-autistic-children-form-emotional-bonds-build-social-skills.html">http://www.dailymail.co.uk/news/article-3741343/Thailand-buffalo-therapy-claims-help-autistic-children-form-emotional-bonds-build-social-skills.html</a><br />
<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-23514031203021520782017-02-16T08:45:00.001-03:002017-02-16T08:47:12.159-03:00Robert F. Kennedy Jr. diz que uma comissão de "segurança de vacinas" ainda está em andamento<br />
<b>| Meredith Wadman 15/02/2017 | Science |</b><br />
<br />
O crítico da vacinação Robert F. Kennedy Jr. afirmou neste dia 15, em uma conferência de imprensa realizada no National Press Club, em Washington, que ainda conversa com a administração do presidente Trump sobre a criação de uma comissão para analisar a segurança das vacinas.<br />
<br />
"Fui contatado três vezes pela administração desde [10 de janeiro] e me disseram que ainda seguem com a ideia de uma comissão," disse Kennedy. Ele não especificou quem, na administração, o contatou.<br />
<br />
Kennedy foi convocado em 10 de janeiro para se reunir com o então presidente eleito e saiu da Trump Tower, em Nova York, para dizer à imprensa que Trump tinha lhe pedido que liderasse uma comissão de "integridade científica e inocuidade de vacinas". Algumas horas depois, um porta-voz referendou as declarações de Kennedy, dizendo que o presidente "está avaliando a possibilidade de formar uma comissão sobre o autismo (...) no entanto, nenhuma decisão foi tomada". O porta-voz acrescentou que Trump tem discutido "todos os aspectos do autismo com muitos grupos e indivíduos".<br />
<br />
Hoje, Kennedy acrescentou que quando se encontrou com Trump em janeiro, ele "me disse que a indústria farmacêutica iria causar um alvoroço sobre isso", afirmando "Eu não vou voltar atrás". Mas Kennedy admitiu que "o que acontece dentro da administração é muito obscuro para qualquer um ... eu não sei dizer o que vai acontecer".<br />
<br />
A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário sobre as novas observações de Kennedy.<br />
<br />
Mais de 350 organizações científicas e médicas, lideradas pela Academia Americana de Pediatria, escreveram a Trump em 7 de fevereiro, lembrando a ele que "As vacinas são seguras. As vacinas são eficazes. Vacinas salvam vidas."<br />
<br />
Kennedy foi apoiado na conferência de imprensa pelo ator Robert De Niro, outro crítico da vacinação. Os dois anunciaram que um grupo chamado The World Mercury Project está lançando o Desafio Aberto a Jornalistas Norte-americanos de Ciências (e outros)", no valor de cem mil dólares, para indicar qualquer artigo publicado em uma revista científica revisado por pares e indexada no PubMed "demonstrando que [o Conservante] thimerosal é seguro nas quantidades contidas nas vacinas que atualmente são administradas a crianças americanas e mulheres grávidas".<br />
<br />
Muitos ativistas antivacina fazem a afirmação amplamente desmentida de que há uma ligação entre o thimerosal, uma forma de mercúrio usada para impedir a contaminação bacteriana e fúngica de algumas vacinas, e o autismo. Os ativistas também acusam a substância thimerosal de ser responsável por outros distúrbios neurológicos.<br />
<br />
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças observam que numerosos estudos concluíram que o timerosal não é perigoso nas pequenas quantidades encontradas em algumas vacinas contra a gripe e em uma formulação de cada uma das vacinas contra o meningococo e o tétano. Especialistas em saúde pública observam ainda que, embora as pessoas raramente tenham reações às vacinas, seus benefícios em termos de vidas salvas e doenças evitadas superaram em muito os riscos. Cada ano nos Estados Unidos mais de 200.000 pessoas são hospitalizadas e entre 3.000 e 49.000 mortes ocorrem de complicações relacionadas com a gripe. Não está claro se algum estudo científico poderia provar definitivamente que qualquer aditivo de vacina é sempre seguro para todas as pessoas.<br />
<br />
<a href="http://www.sciencemag.org/news/2017/02/robert-f-kennedy-jr-says-vaccine-safety-commission-still-works">http://www.sciencemag.org/news/2017/02/robert-f-kennedy-jr-says-vaccine-safety-commission-still-works</a><br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-89870178408166069162017-02-15T08:15:00.000-03:002017-02-15T08:28:12.511-03:00Plano de saúde condenado<b>| Glaucea Vacari | 14/2/2017 | Correio do Estado |</b><br />
<br />
Plano de saúde Cassems foi condenado a cobrir o tratamento de uma
criança com autismo e pagar R$ 15 mil de danos morais a uma criança de 2
anos com autismo, em razão da negativa de custear o tratamento do
menino. Decisão é do juiz da 11ª Vara Cível de Campo Grande, Renato
Antônio de Liberali.<br />
<br />
De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, a criança
foi diagnosticada com Transtorno do Espectro do Autismo e médicos
indiciaram tratamento multiprofissional com atendimento fonoaudiológico,
terapia ocupacional duas vezes na semana e reabilitação com psicólogos
pelo método ABA ( <i>Applied Behavior Analysis</i> no inglês, ou Análise do Comportamento Aplicada na tradução), o quanto antes, para melhorar as condições de vida do paciente. O Plano de saúde contratado pelo pai do menino se recusou a fornecer o
tratamento, alegando que o método ABA não estava incluso no contrato
firmado. Pais da criança entraram com ação pedindo o custeio do
tratamento.<br />
<br />
Em sua defesa, empresa afirmou que tratamento indicado não está
previsto em resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que dita
a cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde privados e, por
conta disso, não teria obrigação de cobrir a terapia.<br />
<br />
Embora o juiz tenha concordado que a resolução não mencione diretamente
o autismo, ele evidenciou que se trata de um transtorno mental de
neurodesenvolvimento, o qual, segundo a Agência Nacional de Saúde, deve
ter todos os procedimentos para tratamento cobertos pelos planos de
saúde.<br />
<br />
Magistrado destacou ainda que a prestação de assistência
médico-hospitalar está abrangida pelo Código de Defesa do Consumidor,
que autoriza a revisão pela justiça de todas as cláusulas abusivas
eventualmente inseridas no contrato com os planos de saúde. Deste modo,
determinou que restrições no número de consultas cobertas pelo plano são
nulas de pleno direito.<br />
<br />
“Os limites apenas poderão ser estabelecidos pelo profissional,
médico, que atender o paciente, pois será o único com condições de
aferir quantas sessões de tratamento serão necessárias para cada caso e
paciente”, ressaltou o juiz.<br />
<br />
Quanto aos danos morais, Liberali entendeu que a recusa feita pela
Cassems foi indevida, o que gerou demora no tratamento e, como
consequência, aflição psicológica e angústia do pai. <br />
<br />
<a href="http://www.correiodoestado.com.br/cidades/campo-grande/cassems-e-condenada-a-cobrir-tratamento-de-crianca-de-2-anos-com/297838/">http://www.correiodoestado.com.br/cidades/campo-grande/cassems-e-condenada-a-cobrir-tratamento-de-crianca-de-2-anos-com/297838/</a><br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-9919242864131002482016-11-21T08:44:00.003-03:002017-02-15T08:28:43.895-03:00Trump se encontra com ativistas antivacinas durante a campanhaTrump se encontra com ativistas antivacinas durante a campanha<br />
<br />
Em agosto passado, o candidato presidencial republicano Donald Trump falou com proeminentes defensores da desacreditada ligação entre vacinas e autismo, incluindo o médico britânico Andrew Wakefield, em uma arrecadação de fundos na Flórida.<br />
<br />
Trump conversou por 45 minutos com um grupo de doadores que incluiu quatro ativistas antivacina, de acordo com relatos da reunião, e prometeu assistir a <a href="https://www.washingtonpost.com/news/to-your-health/wp/2016/05/25/7-things-about-vaccines-and-autism-that-the-movie-vaxxed-wont-tell-you/" target="_blank"><b>Vaxxed</b></a>, um documentário antivacina produzido por Wakefield, autor sênior de um <a href="http://www.sciencemag.org/news/2011/01/british-medical-journal-charges-fraud-autism-vaccine-paper" target="_blank">estudo de 1998, agora retratado, da Lancet, ligando autismo à vacina tríplice viral para sarampo</a>, caxumba e rubéola (MMR). Trump também manifestou interesse em realizar futuras reuniões com os ativistas, de acordo com os participantes.<br />
<br />
A equipe de transição do Trump não respondeu aos pedidos para confirmar o conteúdo do evento de 11 de agosto.<br />
<br />
"Havia uma oportunidade concentrada para discutir o autismo" com Trump, diz <a href="http://www.xlpcapital.com/portfolio-view/markblaxill/" target="_blank">Mark Blaxill</a>, um dos participantes. Blaxill é diretor executivo da XLP Capital, uma empresa de investimentos em tecnologia com escritórios na cidade de Nova York e em Boston, e editor-geral do <a href="http://www.ageofautism.com/contact-us.html" target="_blank">site Age of Autism</a>, que diz que dá "voz para aqueles que acreditam que o autismo é uma doença induzida pelo ambiente, que é tratável e que as crianças podem se recuperar.<br />
<br />
Gary Kompothecras, de Sarasota, Flórida, quiroprático e doador de Trump, e Jennifer Larson, empreendedor de tecnologia baseado em Minnesota, confirmaram a ScienceInsider que também estavam no evento.<br />
<br />
No começo desta semana, em Age of Autism, <a href="http://www.ageofautism.com/2016/11/health-choice-leadership-met-with-president-elect-trump-last-august.html" target="_blank">Larson escreveu</a>: "Agora que Trump ganhou, todos podemos nos sentir seguros em compartilhar que o Sr. Trump se reuniu com os defensores do autismo em agosto. Ele nos deu 45 minutos e foi extremamente educado sobre os nossos problemas. Mark argumentou que 'não se pode fazer a América grande com todas essas crianças doentes e mais chegando'. Trump balançou a cabeça e concordou. Ele ouviu a história da lesão por vacina do meu filho. Andy lhe contou sobre Thompson e lhe entregou Vaxxed. Dr Gary terminou a reunião dizendo 'Donald, você é o único que pode consertar isso', ele disse 'eu vou'. Ficamos cheios de esperança. Muito trabalho resta por fazer."<br />
<br />
Trump não é estranho ao movimento antivacina. Ele tem sugerido em entrevistas, tweets e durante debates que vê alguma ligação entre a vacinação infantil e o autismo, apesar da falta de qualquer evidência científica que suporte tal ligação. (O US Institute of Medicine concluiu em um <a href="http://nationalacademies.org/hmd/reports/2004/immunization-safety-review-vaccines-and-autism.aspx" target="_blank">relatório de 2014</a> que não há ligação, acrescentando que o calendário de vacina atual para as crianças deve ser deixado como está.) "Criança pequena saudável vai ao médico, é bombardeada com tiros maciços de muitas vacinas, não se sente bem e muda - AUTISMO", Trump <a href="https://twitter.com/realdonaldtrump/status/449525268529815552?lang=en" target="_blank">twittou</a> em 2014." Muitos de tais casos! "<br />
<br />
Como presidente, Trump terá autoridade para nomear um número de influentes funcionários de saúde pública, incluindo o cirurgião geral, o chefe dos Centers for Disease Control and Prevention e o chefe da Food and Drug Administration. Não está claro se algum ponto de vista sobre a vacinação pode influenciar suas nomeações ou políticas de administração.<br />
<br />
Wakefield, que foi impedido de praticar medicina no Reino Unido depois que as autoridades concluíram que ele havia cometido "má conduta profissional", e agora vive em Austin, não respondeu a um pedido de comentário.<br />
<br />
<b>Trump met with prominent anti-vaccine activists during campaign</b><br />
| Zack Kopplin | Science | 18/11/2016 |<br />
<a href="http://www.sciencemag.org/news/2016/11/trump-met-prominent-anti-vaccine-activists-during-campaign">http://www.sciencemag.org/news/2016/11/trump-met-prominent-anti-vaccine-activists-during-campaign</a><br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-36742960322716207172016-11-21T08:44:00.001-03:002016-11-21T08:44:52.414-03:00Trump se encontra com ativistas antivacinas durante a campanhaTrump se encontra com ativistas antivacinas durante a campanha<br />
<br />
Em agosto passado, o candidato presidencial republicano Donald Trump falou com proeminentes defensores da desacreditada ligação entre vacinas e autismo, incluindo o médico britânico Andrew Wakefield, em uma arrecadação de fundos na Flórida.<br />
<br />
Trump conversou por 45 minutos com um grupo de doadores que incluiu quatro ativistas antivacina, de acordo com relatos da reunião, e prometeu assistir a <a href="https://www.washingtonpost.com/news/to-your-health/wp/2016/05/25/7-things-about-vaccines-and-autism-that-the-movie-vaxxed-wont-tell-you/" target="_blank"><b>Vaxxed</b></a>, um documentário antivacina produzido por Wakefield, autor sênior de um <a href="http://www.sciencemag.org/news/2011/01/british-medical-journal-charges-fraud-autism-vaccine-paper" target="_blank">estudo de 1998, agora retratado, da Lancet, ligando autismo à vacina tríplice viral para sarampo</a>, caxumba e rubéola (MMR). Trump também manifestou interesse em realizar futuras reuniões com os ativistas, de acordo com os participantes.<br />
<br />
A equipe de transição do Trump não respondeu aos pedidos para confirmar o conteúdo do evento de 11 de agosto.<br />
<br />
"Havia uma oportunidade concentrada para discutir o autismo" com Trump, diz <a href="http://www.xlpcapital.com/portfolio-view/markblaxill/" target="_blank">Mark Blaxill</a>, um dos participantes. Blaxill é diretor executivo da XLP Capital, uma empresa de investimentos em tecnologia com escritórios na cidade de Nova York e em Boston, e editor-geral do <a href="http://www.ageofautism.com/contact-us.html" target="_blank">site Age of Autism</a>, que diz que dá "voz para aqueles que acreditam que o autismo é uma doença induzida pelo ambiente, que é tratável e que as crianças podem se recuperar.<br />
<br />
Gary Kompothecras, de Sarasota, Flórida, quiroprático e doador de Trump, e Jennifer Larson, empreendedor de tecnologia baseado em Minnesota, confirmaram a ScienceInsider que também estavam no evento.<br />
<br />
No começo desta semana, em Age of Autism, <a href="http://www.ageofautism.com/2016/11/health-choice-leadership-met-with-president-elect-trump-last-august.html" target="_blank">Larson escreveu</a>: "Agora que Trump ganhou, todos podemos nos sentir seguros em compartilhar que o Sr. Trump se reuniu com os defensores do autismo em agosto. Ele nos deu 45 minutos e foi extremamente educado sobre os nossos problemas. Mark argumentou que 'não se pode fazer a América grande com todas essas crianças doentes e mais chegando'. Trump balançou a cabeça e concordou. Ele ouviu a história da lesão por vacina do meu filho. Andy lhe contou sobre Thompson e lhe entregou Vaxxed. Dr Gary terminou a reunião dizendo 'Donald, você é o único que pode consertar isso', ele disse 'eu vou'. Ficamos cheios de esperança. Muito trabalho resta por fazer."<br />
<br />
Trump não é estranho ao movimento antivacina. Ele tem sugerido em entrevistas, tweets e durante debates que vê alguma ligação entre a vacinação infantil e o autismo, apesar da falta de qualquer evidência científica que suporte tal ligação. (O US Institute of Medicine concluiu em um <a href="http://nationalacademies.org/hmd/reports/2004/immunization-safety-review-vaccines-and-autism.aspx" target="_blank">relatório de 2014</a> que não há ligação, acrescentando que o calendário de vacina atual para as crianças deve ser deixado como está.) "Criança pequena saudável vai ao médico, é bombardeada com tiros maciços de muitas vacinas, não se sente bem e muda - AUTISMO", Trump <a href="https://twitter.com/realdonaldtrump/status/449525268529815552?lang=en" target="_blank">twittou</a> em 2014." Muitos de tais casos! "<br />
<br />
Como presidente, Trump terá autoridade para nomear um número de influentes funcionários de saúde pública, incluindo o cirurgião geral, o chefe dos Centers for Disease Control and Prevention e o chefe da Food and Drug Administration. Não está claro se algum ponto de vista sobre a vacinação pode influenciar suas nomeações ou políticas de administração.<br />
<br />
Wakefield, que foi impedido de praticar medicina no Reino Unido depois que as autoridades concluíram que ele havia cometido "má conduta profissional", e agora vive em Austin, não respondeu a um pedido de comentário.<br />
<br />
<b>Trump met with prominent anti-vaccine activists during campaign</b><br />
| Zack Kopplin | Science | 18/11/2016 |<br />
<a href="http://www.sciencemag.org/news/2016/11/trump-met-prominent-anti-vaccine-activists-during-campaign">http://www.sciencemag.org/news/2016/11/trump-met-prominent-anti-vaccine-activists-during-campaign</a><br />
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<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-61687551638538584302016-05-12T07:47:00.003-03:002016-05-12T08:09:06.000-03:00Polícia Militar amiga da gente autista<b>Deu no facebook:</b><br />
<br />
Através do <a href="https://www.facebook.com/16%C2%BA-BPM-Olaria-950282621726011/" target="_blank">Facebook do 16° BPM</a>, a Senhora Bianca contou a história do
seu filho Arthur, que nesta terça feira, dia dez, completou seis anos
de idade. Bianca con<span class="text_exposed_show">tou que seu filho é
portador da Síndrome de Asperger, que dificulta a socialização dele, mas
que apesar disto, toda vez que Arthur vê um Policial Militar faz
questão de apertar a mão dele pois diz para mãe que é seu amigo.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img alt="Arthur e os policiais batem continência para a câmera." border="0" height="180" src="https://3.bp.blogspot.com/-GHzrdgs9cAY/VzRh7XAp4wI/AAAAAAAADY8/4x_PF13mlksRHbPOv6lhF0TAj7ums08EQCLcB/s320/13220850_1008933435860929_5275554048786527741_n.jpg" title="Arthur e seus amigos policiais." width="320" /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-TDAt0FFlRqg/VzRiIeAYnQI/AAAAAAAADZY/vW4wOImI2N45H7m75XQtUNuDRz2utPZfgCLcB/s1600/13226787_1008933519194254_2387828841717756134_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="O bolo do Arthur foi decorado com o brasão da polícia militar do Rio de Janeiro." border="0" height="180" src="https://3.bp.blogspot.com/-TDAt0FFlRqg/VzRiIeAYnQI/AAAAAAAADZY/vW4wOImI2N45H7m75XQtUNuDRz2utPZfgCLcB/s320/13226787_1008933519194254_2387828841717756134_n.jpg" title="O bolo." width="320" /></a></div>
<br />
<div class="text_exposed_show">
<br />
A admiração é tanta que Arthur pediu que o tema da sua festa de
aniversário fosse a Polícia Militar, já que diz que os policiais
militares são seus super heróis favoritos.<br />
<br />
Entretanto, com a condição (<i>e não doença, viu, família?</i>) de Arthur, os gastos são altos e a família não teria condições de
fazer uma festa, mas não deixaria passar em branco com um bolinho e a
mãe pedia para, se possível, um policial ser enviado em sua residência
para cantar parabéns para Arthur. <br />
<br />
Alguns policiais, ao tomarem
conhecimento da história, se mobilizaram e ajudaram a preparar a festa
para Arthur, indo comemorar com ele e família mais esse aniversário,
afinal de contas, "para isso que servem os amigos".<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/--43G6HvYRFg/VzRiH8R1sdI/AAAAAAAADZk/PYM_Mg8EZ98ZniDQpsxJ4hm-hHRadAC_QCKgB/s1600/10620562_1008933782527561_4070967937245601393_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://4.bp.blogspot.com/--43G6HvYRFg/VzRiH8R1sdI/AAAAAAAADZk/PYM_Mg8EZ98ZniDQpsxJ4hm-hHRadAC_QCKgB/s320/10620562_1008933782527561_4070967937245601393_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-GLr9JV_EehA/VzRiICxclLI/AAAAAAAADZk/wgWYgfHxkSolrYeKLYPsVZcyHBcwED2UgCKgB/s1600/13178987_1008933712527568_1686512485917188110_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://2.bp.blogspot.com/-GLr9JV_EehA/VzRiICxclLI/AAAAAAAADZk/wgWYgfHxkSolrYeKLYPsVZcyHBcwED2UgCKgB/s320/13178987_1008933712527568_1686512485917188110_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
O batalhão, ainda, comenta em sua página do Facebook:<br />
<br />
<i>-Parabéns Arthur ! O aniversário foi seu mas quem ganhou o presente fomos nós em ter um amigo maravilhoso como você !!! </i><br />
<br />
E a família agradece à <a href="http://www.bocadeanjo.com.br/" target="_blank">loja Boca de Anjo</a>, que ajudou com o Kit Festa.<br />
<br />
<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-s63gbx6wKX0/VzRiH4FF4II/AAAAAAAADZk/2kte2hSvnZIf8Pzf_-PECD1i2INXoZH-ACKgB/s1600/13164494_1008933652527574_3980372722897181350_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="O kit da loja Boca de Anjo." border="0" height="180" src="https://4.bp.blogspot.com/-s63gbx6wKX0/VzRiH4FF4II/AAAAAAAADZk/2kte2hSvnZIf8Pzf_-PECD1i2INXoZH-ACKgB/s320/13164494_1008933652527574_3980372722897181350_n.jpg" title="A Loja Boca de Anjo também merece o agradecimento da comunidade de familiares de pessoas autistas." width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-94YoBvUD6eo/VzRiIK4M_PI/AAAAAAAADZk/86rLY_rx5xoXH6JcuithMT26SHw9mtaVgCKgB/s1600/13174087_1008933862527553_8791160564405950600_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span> <span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span></span></span></span></span><img border="0" height="180" src="https://4.bp.blogspot.com/-94YoBvUD6eo/VzRiIK4M_PI/AAAAAAAADZk/86rLY_rx5xoXH6JcuithMT26SHw9mtaVgCKgB/s320/13174087_1008933862527553_8791160564405950600_n.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
<br />
<br />
<span> <span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><span>Parabéns
ao Arthur e, em especial, parabéns e obrigado ao 16º Batalhão de Polícia Militar - Olaria, aos policiais que
se deslocaram até a casa do Arthur e à Boca de Anjo.</span><br /><br /><span>O
papel da polícia não é "matar bandidos", como muita gente prega. O seu
papel é dar segurança - e, na verdade, amizade é o que dá mais
segurança.</span></span></span></span> <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b><span><span data-ft="{"tn":"K"}"><span class="UFICommentBody"><br /><span>O
papel da polícia não é "matar bandidos", como muita gente prega. O seu
papel é dar segurança - e, na verdade, amizade é o que dá mais
segurança.</span></span></span></span> </b></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-87064156598289073912016-04-13T14:53:00.000-03:002016-04-13T14:58:46.459-03:00Dia Mundial pela Consciência do Autismo - Mensagem do Secretário Geral da ONU2 de abril<br />
<br />
A comunidade internacional está embarcando no desafio de realizar a ambiciosa Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, de alcance universal. A participação igualitária e o envolvimento ativo das pessoas com autismo será essencial para atingirmos a sociedade inclusiva prevista pelas Metas de Desenvolvimento Sustentável.<br />
<br />
Autismo é uma condição que afeta milhões de pessoas no mundo por toda a vida. Em muitos países, não são bem compreendidas e muitas sociedades as marginalizam.<br />
<br />
Isso é uma violação de direitos e um desperdício de potencial humano. Vi o dinamismo e comprometimento das pessoas com autismo. No início deste ano, tive a honra de conversar com um desses jovens na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Fiquei especialmente impressionado com sua abordagem inovadora para a questão de como alcançar as Metas de Desenvolvimento Sustentável.<br />
<br />
Assim como têm uma ampla gama de habilidades e diferentes áreas de interesse, todas as pessoas com autismo compartilham a capacidade de tornar nosso mundo um lugar melhor. As Nações Unidas têm o orgulho de capitanear o movimento de consciência pelo autismo. Os direitos, as perspectivas e o bem-estar dessas pessoas, e de todas as pessoas com deficiência, integram a Agenda 2030 e o seu compromisso de não deixar ninguém para trás.<br />
<br />
A transição para a idade adulta é especialmente sensível. Como forte defensor da mobilização da juventude mundial para contribuir com nosso futuro coletivo, chamo as sociedades para investirem mais recursos que possibilitem aos jovens com autismo serem parte do esforço histórico de sua geração para o progresso.<br />
<br />
Este ano marca o 10º aniversário da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Neste Dia Mundial pela Consciência do Autismo, convoco a todos para fazer avançar os direitos das pessoas com autismo e garantir sua participação e inclusão plena como valiosos membros da nossa diversa família humana que podem contribuir para um futuro de dignidade e oportunidade para todos.<br />
<br />
<strong>World Autism Awareness Day</strong><br />
<strong>2 April</strong><br />
<strong>Secretary-General's Message for 2016</strong><br />
<br />
<em>The international community is now embarking on the challenge of realizing the ambitious and universal 2030 Agenda for Sustainable Development. The equal participation and active involvement of persons with autism will be essential for achieving the inclusive societies envisioned by the Sustainable Development Goals.</em><br />
<em></em><br />
<em>Autism is a lifelong condition that affects millions of people worldwide. It is not well-understood in many countries, and too many societies shun people with autism. </em><br />
<em></em><br />
<em>This is a violation of human rights and a waste of human potential. I have seen the dynamism and commitment of persons with autism. Earlier this year, I was honoured to engage in a dialogue with one such young man at United Nations Headquarters in New York. I was especially impressed by his innovative approach to the issue of how we can reach the SDGs. </em><br />
<em></em><br />
<em>While persons with autism naturally have a wide range of abilities and different areas of interest, they all share the capacity for making our world a better place. The United Nations is proud to champion the autism awareness movement. The rights, perspectives and well-being of people with autism, and all persons with disabilities, are integral to the 2030 Agenda and its commitment to leave no-one behind.</em><br />
<em></em><br />
<em>The transition to adulthood is especially sensitive. As a strong advocate of mobilizing the world’s youth to contribute to our collective future, I call for societies to invest more funds in enabling young persons with autism to be part of their generation’s historic push for progress.</em><br />
<em></em><br />
<em>This year marks the 10th anniversary of the United Nations Convention on the Rights of Persons with Disabilities. On this World Autism Awareness Day, I call for advancing the rights of individuals with autism and ensuring their full participation and inclusion as valued members of our diverse human family who can contribute to a future of dignity and opportunity for all.</em><br />
<br />
<strong>World Autism Awareness Day</strong><br />
<strong>2 April</strong><br />
<strong>Secretary-General's Message for 2016</strong><br />
<a href="http://www.un.org/en/events/autismday/2016/sgmessage.shtml">http://www.un.org/en/events/autismday/2016/sgmessage.shtml</a><br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-83932644142859688032016-02-23T15:04:00.000-03:002016-02-23T15:15:58.811-03:00Macacos geneticamente modificados para exibir sintomas de autismo<h1>
</h1>
<div class="MsoSubtitle">
<b><i>Mas não está claro o quanto os resultados correspondem à
condição em seres humanos</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>| David Cyranovski | Nature, Vol. 529, nr. 7587, p. 449 |
25/1/2016 | Trad. Argemiro Garcia |</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-Q9lLd34nPMM/Vsyhvv2dCQI/AAAAAAAADHo/bCN11_EnR_I/s1600/macaque.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-Q9lLd34nPMM/Vsyhvv2dCQI/AAAAAAAADHo/bCN11_EnR_I/s320/macaque.jpg" width="246" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Macaco utilizado no experimento.</td></tr>
</tbody></table>
Os macacos de
laboratório correm em círculos obsessivamente, em grande parte ignoram seus
pares e grunhem ansiosamente quando encarados. Projetados para terem um gene
relacionado com o transtorno do espectro do autismo em pessoas, os macacos são
o modelo animal mais realista da condição até agora, dizem seus criadores. Os
pesquisadores acreditam que os animais trarão novas maneiras de testar
tratamentos e investigar a biologia do autismo. Mas o júri ainda está reticente
sobre se a condição dos macacos corresponde ao autismo humano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O autismo tem uma vasta gama de sintomas e tipos, e os
investigadores pensam que pelo menos 100 genes desempenham algum papel. Os
cientistas que conduziram o mais recente trabalho, publicado em 25 de janeiro
na revista <b><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Nature</span></b> (Z. Liu et al. Nature <a href="http://doi.org/bb3k">http://doi.org/bb3k</a>; 2016), voltaram-se para o
gene MECP2, relacionado com o autismo: muitos dos seus sintomas são encontrados
em pessoas que têm cópias extras do gene (síndrome da duplicação do MECP2), bem
como em pessoas que têm certas mutações neste gene (síndrome de Rett). Os
pesquisadores já tinham criado anteriormente macacos para ter genes
relacionados com o autismo (H. Liu et al. Cell Stem Cell 14, 323–328; 2014),
mas esta é a primeira demonstração publicada de uma ligação entre os genes e o
comportamento dos animais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Voltando a 2010, a equipe que realizou o mais recente
trabalho, liderado por pesquisadores do Instituto de Neurociências da Academia
Chinesa de Ciências, em Xangai, anexaram genes humanos MECP2 a um vírus
inofensivo, que foi injetou nos óvulos de macacos-cinomolgos (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Macaca fascicularis</i>). Os óvulos foram
então fertilizados e os embriões em desenvolvimento foram implantados em
fêmeas. O resultado foram oito recém-nascidos geneticamente manipulados, cada
um tendo uma a sete cópias extras do MECP2. Exames de outros macacos,
natimortos, revelaram que as cópias adicionais estavam sendo expressas no
cérebro. "Esse foi o primeiro momento emocionante", diz Zilong Qiu,
biólogo molecular do Instituto de Neurociências e co-autor do artigo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O próximo avanço veio cerca de um ano mais tarde, quando os
macacos mostraram comportamentos que sugeriam autismo: correr de forma estranha
em círculos fechados. "Se um outro macaco está em seu caminho, quer saltar
sobre este, ou dar a volta, depois retornando à sua trajetória circular
original", relata o co-autor Sun Qiang, biólogo reprodutivo do Instituto.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A equipe efetuou uma bateria de testes comportamentais que
demonstraram que todos os macacos tinham, pelo menos, um sintoma semelhante a
autismo, como um comportamento repetitivo ou anti-social, e que foram mais
graves nos machos, como é observado em pessoas com as duplicações do MECP2. Mas
isso ainda não era suficiente para ter certeza de que os macacos eram um modelo
de autismo - e um artigo que a equipe submeteu para publicação em 2013 foi
rejeitado. Entre outras coisas, os revisores queriam saber se o comportamento
incomum era apenas resultado de mexer com o genoma. "Precisávamos mostrar
que o gene faz a diferença", lembra Qiu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Essa oportunidade veio com a geração seguinte de macacos,
que a equipe criou com uma velocidade sem precedentes. Quando os macacos
fizeram 27 meses de idade e ainda não estavam sexualmente maduros, a equipe de
Sun tomou testículos dos machos, amadureceu o tecido artificialmente
enxertando-o sob a pele do dorso de ratos castrados, e usou o esperma
resultante para fertilizar óvulos de macacos não-manipulados. A prole
apresentou comportamento anti-social em cerca de 11 meses. Genes e sintomas
pareciam ter passado para uma segunda geração, finalmente convencendo os
revisores, diz Qiu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O modelo macacos-cinomolgos é "superior" a modelos
de rato de autismo porque "apresenta mais claramente alguns dos
comportamentos do tipo autismo", comenta Alysson Muotri, pesquisa de
células-tronco, autismo e síndrome de Rett na Universidade da Califórnia, San
Diego. Mas ele acrescenta que os sintomas em ratos e macacos ainda parecem
menos severos do que "aquele que realmente observamos em pacientes
humanos". "Continua necessário verificar se o modelo pode realmente
gerar novos insights sobre a condição humana", diz ele.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Huda Zoghbi, pioneira dos estudos de MECP2 em camundongos no
Baylor College of Medicine em Houston, Texas, é ainda mais cauteloso. Os
macacos não imitaram alguns dos sintomas da duplicação do MECP2 em humanos,
como convulsões e problemas cognitivos graves, observa ela. Poderia ser porque
a expressão do gene no modelo de macaco é acionada por um mecanismo diferente
que em seres humanos - uma limitação que os autores reconhecem - e ela
aconselha cautela na utilização do modelo para fazer suposições sobre o autismo
humano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Qiu, entretanto, está animado com a perspectiva de usar o
modelo para identificar exatamente onde no cérebro a superexpressão do MECP2
causa problemas. Sua equipe já está usando a tecnologia de imageamento do
cérebro em macacos para identificar tais áreas. Em seguida, os pesquisadores
planejam usar a técnica de edição de gene CRISPR para desligar as cópias extras
do MECP2 em células nessas regiões e, em seguida, verificar se os sintomas
similares a autismo param.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É pouco provável que essa técnica venha a ser aprovada para
uso em pessoas tão cedo. Mas as regiões identificadas no estudo com macacos
podem ser associadas a outros tratamentos existentes, como a estimulação
cerebral profunda, que tem tido sucesso no tratamento da doença de Parkinson e
da depressão. Uma vez que a estrutura do cérebro do rato é tão diferente da
humana, Qiu diz que o imageamento dos macacos permitirá que mais paralelos possam
ser traçados com os seres humanos do que permitem os estudos ratos. Trabalhando
com um hospital de saúde mental, a equipe também está tentando identificar os
genes ligados ao autismo que são mais comuns na população chinesa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se primatas não-humanos provarem ser um modelo útil para
transtornos psiquiátricos, China e outros países que estão investindo
pesadamente em pesquisa com esses animais, como o Japão, podem ganhar vantagem
na investigação do cérebro. Muotri diz que tais estudos provavelmente não seriam
feitos nos Estados Unidos, onde a investigação em macacos é mais cara e
controversa. "China e Japão têm uma clara vantagem sobre os EUA nesta
área", comenta.</div>
<div class="MsoQuote">
<br /></div>
<div class="MsoQuote">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Cyranovski, David</span></b><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"> – Monkeys genetically modified to show autism
symptoms. Nature. Vol. 529, nr. 7587, p 449. Macmillan Publishers Limited.<br />
</span><a href="http://www.nature.com/news/monkeys-genetically-modified-to-show-autism-symptoms-1.19228"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">http://www.nature.com/news/monkeys-genetically-modified-to-show-autism-symptoms-1.19228</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"></span></div>
<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-16741278823788854842016-02-19T09:12:00.000-03:002016-02-21T13:48:24.231-03:00Estudo aponta para recuperação de sintomas autistas na vida adultaArtigos publicados em sites portugueses (<a href="http://www.portugaldigital.com.br/sociedade/ver/20100850-estudo-publicado-na-qnatureq-revela-que-e-possivel-reverter-sintomas-do-autismo-na-fase-adulta" target="_blank">Portugal Digital</a>) (<a href="http://www.movenoticias.com/2016/02/investigacao-revela-que-e-possivel-reverter-sintomas-de-autismo-na-fase-adulta/" target="_blank">Move Notícias</a>) (<a href="http://www.revistaport.com/estudo-revela-a-possibilidade-de-reverter-sintomas-de-autismo-na-fase-adulta/" target="_blank">Revista PORT.COM</a>) relatam que "é possível reverter sintomas do autismo na fase adulta".<br />
<br />
Esses sites descrevem um estudo liderado conjuntamente por pesquisadores do MIT (Yuan Mei) e pela Universidade de Coimbra (Patrícia Monteiro), com apoio da Universidade Leste da China (Xian Gao), que analisaram uma forma de autismo associada ao gene <i>Shank3</i>, responsável pela síntese da proteína de mesmo nome. Esta é uma proteína-andaime (<i>scaffold protein</i>) pós-sináptica que regula o desenvolvimento, funcionamento e plasticidade das sinapses, ao organizar a montagem do complexo de sinalização macromolecular da densidade pós-sináptica.<br />
<br />
De acordo com o <a href="http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature16971.html" target="_blank">artigo</a>, essa forma de autismo corresponderia a 1% (um por cento) dos casos dentro do espectro autista. O estudo foi realizado ao longo de quatro anos <b><i>com camundongos alterados geneticamente</i></b>. Nestes, o gene <i>Shank3</i> causava comportamentos <b><i>de tipo autista,</i></b> como ansiedade, déficits de interação social e comportamento repetitivo. Foi gerado um novo gene para os animais, o que levou a melhoras na interação social e redução dos comportamentos repetitivos, ainda que a ansiedade e os déficits de coordenação motora não foram recuperados.<br />
<br />
Estes resultados, segundo o trabalho, revelam o profundo efeito da ativação pós-desenvolvimento da expressão do Shank3 na função neuronal e demonstram certo grau de plasticidade continuada no cérebro adulto afetado.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-87166053318086621492016-02-19T08:34:00.004-03:002016-02-19T08:36:56.801-03:00Congresso Nacional e Online de Autismo<br />
<b>| Online | 14 a 20 de março de 2016 |</b><br />
<b><br /></b>
<b>Inscrições gratuitas</b><br />
<br />
<div class="conteudo conteudoBig">
O <strong>Segundo </strong>Congresso
Nacional Online de Autismo, é um Evento que acontecerá de 14 a 20 março
de 2016. Serão palestras com Médicos, Pesquisadores, Fonoaudiólogos,
Psicólogos, Pedagogos, Terapeuta Ocupacional, Pais e Familiares,
Organizações e Associações.<br />
<br />
O Congresso será Totalmente Online e GRATUITO durante toda a semana
de exibição, onde serão disponibilizadas várias palestras em horários
pré determinados, abordando vários assuntos de grande relevância para
todos os Interessados com Grandes Especialistas e Pesquisadores.<br />
<br />
Para ter acesso a Área do Congresso você deve fazer a sua inscrição
colocando seu e-mail no campo INSCRIÇÃO, assim que você se inscrever na
página do Congresso, receberá um link de confirmação no seu e-mail
colocado na Inscrição, fazemos isto para ter certeza da autenticidade do
e-mail, assim que fizer a confirmação no link mandado no seu e-mail seu
acesso será ativado no Congresso. É muito importante este e-mail ser
visto regularmente, pois mandaremos várias informações acerca do
evento.Olhe também no Spam pois dependendo de alguns servidores estes
e-mail podem ser encaminhados para lá.<br />
<br />
Nos dias do Congresso será mandado um link diário para acesso a Área
do Evento no seu e-mail (olhe também o spam). Nossas salas
virtuais comportam no máximo 2.000 pessoas em cada palestra, assim
teremos várias salas, que estarão expondo a mesma palestra em cada
horário. Por este motivo é importante organizar-se e acessar o link na
hora marcada, ou com certa antecedência. Além de mandarmos o link no seu
e-mail disponibilizaremos o Link na Comunidade no Facebook bem como no
nosso site.<br />
<br />
A programação de palestras estará disponível brevemente.<br />
</div>
<br />
<b>Palestrantes:</b><br />
<br />
Dra Sara Costa - Pedagoga<br />
<br />
Dra Carmem Gottfried - Bioquímica<br />
<br />
Dra Paula Braga - Kenyon<br />
<br />
Viviane Louro - Educadora Musical<br />
<br />
Dra Dayse Serra - Psicopedagoga<br />
<br />
Dra Márcia Valiati - Terapeuta Ocupacional<br />
<br />
Dr Gustavo Schulz Gattino - Musicoterapeuta<br />
<br />
Dr Caio Abujadi - Psiquiatra Infantil<br />
<br />
Dr Rudimar Riesgo - Neuropediatra<br />
<br />
Dr Eugênio Cunha - Educador<br />
<br />
Felipe Tardem - Psicólogo<br />
<br />
Dra Nora Cavaco - Psicóloga<br />
<br />
Dra Daniela Canovas - Psicóloga<br />
<br />
Juliana Almeida - Fonoaudióloga<br />
<br />
Dr Rafael Pereira - Especialista em Educação<br />
<br />
Célia Giocondo - Fonoaudióloga<br />
<br />
Aline Kabarite - Fonoaudióloga<br />
<br />
Dr Renato L. Kinoshita - Fonoaudiólogo<br />
<br />
Dra Amanda Bueno - Psicóloga<br />
<br />
Dr Gustavo Teixeira - Psiquiatra Infantil<br />
<br />
Emanoele Freitas - Escritora<br />
<br />
Dra Kamila Castro - Nutricionista<br />
<br />
Dra Sueli Cabral - Psiquiatra Infantil<br />
<br />
Sheila Leal - Fonoaudióloga e Psicopedagoga<br />
<br />
Rita Thompson - Psicomotricista<br />
<br />
Nícolas Brito - Estudante Autista<br />
<br />
Dr Jair Luiz de Moraes - Neuropediatra<br />
<br />
Anita Brito - Escritora<br />
<br />
Prof. Dr. Isac Germano Karniol - Psiquiatra<br />
<br />
Dr Sérgio Antoniuk - Neuropediatra<br />
<br />
Dr César de Moraes - Psiquiatra Infantil<br />
<br />
Dra Marta Relvas - Bióloga<br />
<br />
Dr Alysson Muotri<br />
<br />
Dr Clay Brites - Neuropediatra<br />
<br />
Dr Salmo Raskin - Médico Geneticista<br />
<br />
Fernanda Lima - Psicóloga <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-24087686230232462922016-02-17T15:25:00.000-03:002016-02-17T15:35:47.336-03:00 Crianças autistas veem movimento duas vezes mais rápido do que aquelas sem a condição<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<ul>
<li><span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Especialistas
descobriram que quanto mais rápido o movimento mais rápido a criança o vê</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Os cientistas
acreditam que tais descobertas podem fornecer pistas para as causas da condição</span></li>
<li><span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Isso pode
explicar por que as pessoas autistas não suportam ruídos e luzes brilhantes</span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><b>| Rachel
Reilly | 09/05/2013 | Daily Mail | Trad. Argemiro Garcia |</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Crianças com
autismo enxergam movimentos simples duas vezes mais rápido que as outras
crianças da mesma idade, de acordo com o estudo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Os cientistas
pensam que este esta hipersensibilidade ao movimento pode fornecer pistas para
o que provoca a doença.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">As descobertas
podem explicar por que algumas pessoas que sofrem de autismo são sensíveis às
luzes brilhantes e ruídos altos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">"Vemos o
autismo como uma desordem social, porque crianças com essa condição muitas
vezes têm dificuldades com as interações sociais, mas, por vezes, negligenciamos o fato de que
quase tudo o que sabemos sobre o mundo vem de nossos sentidos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">"Anormalidades
na forma como uma pessoa vê ou ouve pode ter um profundo </span><span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">efeito </span>sobre a
comunicação social", diz Duje Tadin, um dos autores principais do estudo e
professor assistente de cérebro e ciências cognitivas na Universidade de
Rochester.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Embora estudos
anteriores tenham descoberto que as pessoas com autismo possuem habilidades visuais ampliadas para imagens paradas, esta é a primeira pesquisa a registrar
uma maior percepção do movimento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">As <a href="http://www.jneurosci.org/content/33/19/8243.abstract" target="_blank">descobertas foram publicadas no Journal of Neuroscience</a> por Tadin, em artigo gujo autor principal foi Jennifer
Foss-Feig, pós-doutora do </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Child Study
Center</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"> <span lang="PT">(Centro
de Estudos da Criança) da Universidade de Yale, e seus colegas na Universidade
de Vanderbilt.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">No estudo, 20
crianças com autismo e 26 crianças com desenvolvimento típico, todas com idade entre
8 e 17, assistiram a um breve trecho de vídeo de barras pretas e brancas a se
mover.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Foi-lhes pedido
que indicassem a direção para que as barras estavam indo, direita ou esquerda.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Cada vez que um
participante escolheu a direção correta, o próximo clipe de vídeo tornou-se
ligeiramente mais curto e por isso um pouco mais difícil.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Quando uma
criança cometeu um erro, o próximo vídeo tornou-se um pouco mais longo e,
portanto, mais fácil de ver. Desta forma, os pesquisadores foram capazes de
medir a rapidez com que as crianças com autismo podem perceber movimento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Os
pesquisadores descobriram que quando as barras na imagem eram apenas pouco
visíveis, ambos os grupos de crianças realizavam de forma idêntica. Quando o
contraste ou a escuridão das barras foi aumentado todos os participantes do
estudo ficou melhor em perceber a direção do movimento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">"Mas as
crianças com autismo, tem muito, muito melhor desempenho, duas vezes melhor que
seus pares", relata Foss-Feig.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Na verdade, o
participante autista com piores resultados foi aproximadamente igual à média
dos participantes sem autismo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">'Esta capacidade
dramaticamente melhorada de [ver] o movimento é um indício de que os cérebros
dos indivíduos com autismo seguem respondendo cada vez mais, conforme a
intensidade aumenta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">O cientista diz
que, enquanto isso poderia visto como uma vantagem, na maioria das
circunstâncias, o sentido elevado poderia causar sobrecarga sensorial.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Tal percepção
hipersensível é a assinatura neural de um cérebro incapaz de amortecer sua
resposta à informação sensorial, observam os autores.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Este mesmo
aumento excitabilidade do cérebro 'também é encontrada na epilepsia, o que está
fortemente ligada ao autismo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Na verdade, algo
como um terço dos indivíduos com autismo também têm epilepsia. Normalmente, o
cérebro coloca um freio em suas respostas ao som, paladar, tato, e outros
estímulos quando se tornam demasiado intensos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">A pesquisa se
baseia em conclusões anteriores de que pessoas com autismo processam estímulos
visuais de maneira diferente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Por exemplo,
estudos anteriores demonstraram que as pessoas com autismo são mais capazes de
perceber padrões básicos, são capazes de ver imagens de linha simples mais
rapidamente e são mais focados em detalhes do que aqueles sem a condição.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Em contraste,
em tarefas mais complexas, como o reconhecimento facial, estas melhorias tornam-se
deficiências.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<a href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-2321831/Autistic-children-movement-TWICE-quickly-other.html"><span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Autistic children see movement TWICE as quickly as those without condition</span></a><br />
<a href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-2321831/Autistic-children-movement-TWICE-quickly-other.html"><span lang="PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">http://www.dailymail.co.uk/health/article-2321831/Autistic-children-movement-TWICE-quickly-other.html</span></a></div>
<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-81889948537154864002016-02-12T09:53:00.002-03:002016-02-12T10:01:29.642-03:00Mulher que fez vídeo viral sobre autismo foi morta pela polícia<b><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">CBS News – 5/2/2016</span></b><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-k2eMoR502tU/Vr3UwQsah2I/AAAAAAAADGs/ZWY-LoCsmMs/s1600/1aautism.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Danielle, encostada à parede, com o cão Sampson ao seu lado." border="0" height="180" src="https://4.bp.blogspot.com/-k2eMoR502tU/Vr3UwQsah2I/AAAAAAAADGs/ZWY-LoCsmMs/s320/1aautism.jpg" title="" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem do vídeo de Danielle Jacobs com Sampson.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><b> MESA, Arizona</b> – A
mulher que foi baleada e morta por policiais nas proximidades de Phoenix depois
de, alegadamente, tê-los ameaçado com uma faca, tinha postado um vídeo popular
no ano passado em que seu cão tentava confortá-la enquanto ela chorava e se batia.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Segundo a polícia,
vários oficiais foram à casa de Danielle Jacobs na quinta-feira, em resposta a
chamadas sobre uma pessoa que tentava suicidar-se no subúrbio de Mesa, em Phoenix
(Arizona). </span><span title="Two officers shot the 24-year-old because they felt threatened when she lunged toward them with a knife inside the home, authorities said.
">Dois
oficiais atiraram na mulher de 24 anos, porque se sentiram ameaçados quando, dentro
de casa, ela avançou na sua direção com uma faca, disseram as autoridades.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Seu vídeo de 2015
a mostra chorando e se golpeando enquanto seu cão tenta acalmá-la, aproximando-se
e erguendo as patas. </span><span title="Her description of the video said it showed what it's like to have Asperger's syndrome, which she says she was diagnosed with in 2013. People with the autism spectrum disorder can be highly intelligent and have narrow, sometimes obsessive, interests, but often lack social skills">A
descrição do vídeo explica que mostrava o que é ter síndrome de Asperger que,
segundo ela, era seu diagnóstico desde 2013. As pessoas com esse transtorno do
espectro do autismo podem ser muito inteligentes e ter interesses restritos, às
vezes obsessivos, e falta de habilidades sociais, muitas vezes.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">– "Ela tentava
compartilhar a luta das pessoas com Asperger e tirar o estigma de distanciamento",
disse Heather Allen, fundador da HALO Animal Rescue, uma organização de Phoenix
onde Jacobs tinha feito trabalho voluntário.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">– "Também
acho que pretendia mostrar o que um cão pode fazer para ajudar as pessoas com
uma condição como a sua", acrescentou Allen.</span><br />
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<center>
</center>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/gHRT9QyNTW8" width="420"></iframe> </span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Em um post junto
com o vídeo, Jacobs disse que compartilhou o momento de forma crua para mostrar
o que é viver com Asperger e aumentar a consciência sobre a doença, <a href="http://www.cbs5az.com/clip/12191808/woman-dies-after-officer-involved-shooting-in-mesa">relata a afiliadada CBS, KPHO</a>. </span><span title="The dog's ability to help calm her drew widespread interest and the video went viral.">A
capacidade do cão para acalmá-la gerou um interesse generalizado e o vídeo se
tornou viral. </span><span title="The station reported on the video in 2015.
">A
estação <a href="http://www.cbs5az.com/story/29348361/video-posted-by-valley-woman-has-gone-viral?autostart=true">fez uma reportagem sobre o vídeo em 2015</a>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">A KPHO informou
que Jacobs adotou o animal depois que passou um tempo de voluntariado para
cuidar dele através da HALO.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Allen disse que chamou
a polícia na quinta-feira para pedir que verificassem Jacobs, após ter recebido
um e-mail suicida naquela manhã pedindo que alguém cuidasse do cão, Sampson. E questionou
se teria sido necessário atirar em Jacobs:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">– “Eu não estava
lá, então não sei como ela estava se comportando", disse. </span><span title=""I wish they had been able to use non-lethal restraint, if they could have used a Taser or a beanbag gun.
">"Eu
gostaria que tivessem sido capazes de usar uma contenção não-letal, talvez pudessem
ter usado um Taser ou uma arma beanbag. Ela não tinha uma arma de fogo. Tinha
uma faca" – disse Allen. </span><span title=""It just seems to me there could have been a better way."
">–
"Acho que poderia ter havido uma forma melhor."</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Os oficiais atiraram
em Jacobs porque se sentiram ameaçados, disse o detetive Esteban Flores, porta-voz
da polícia. </span><span title="She "came at both officers with a knife and they fired their duty weapons," he said Thursday.
">Ela
"avançou sobre os oficiais com uma faca e eles dispararam suas armas",
disse.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Flores e outro
porta-voz da polícia de Mesa não responderam imediatamente a vários pedidos de
comentários adicionais na sexta-feira, mas o departamento agendou uma entrevista coletiva sobre a morte de Jacobs e as interações de policiais
"com pessoas com doença mental."</span><br />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">O cão Sampson
está agora com a família de Jacobs. </span><span title="Her mother said the dog is "the last piece of Danielle they have."">Sua
mãe diz que o animal "é o último pedaço de Danielle que eles têm"</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.cbsnews.com/news/woman-killed-by-police-had-viral-autism-awareness-video/">Woman killed by police had viral autism-awareness video</a><br />
<a href="http://www.cbsnews.com/news/woman-killed-by-police-had-viral-autism-awareness-video/">http://www.cbsnews.com/news/woman-killed-by-police-had-viral-autism-awareness-video/ </a></div>
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-85372494512784495302016-02-08T14:20:00.000-03:002016-02-08T14:23:18.640-03:00Como projetar para o autismo<b>| John Brownlee | 6/2/2016 | Co.Design | Trad. Argemiro Garcia |</b><br />
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O ARQUITETO por trás do Centro de Autismo e Cérebro em
Desenvolvimento diz que a chave é ser sensível à luz, visão, texturas e sons.</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Problema:</b> Muitas crianças autistas são supersensíveis à
visão, audição e à sensação de seu ambiente. Assim, quando o Hospital
Presbiteriano de Nova York (New York-Presbyterian) decidiu construir um centro
de intervenção precoce para crianças autistas, precisava que fosse projetado de
acordo com as suas necessidades.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma em cada 68 crianças norte-americanas são diagnosticadas
com autismo, <a href="http://www.cdc.gov/media/releases/2014/p0327-autism-spectrum-disorder.html">de acordo com o Center for Disease Control</a>. A <a href="https://www.autismspeaks.org/family-services/tool-kits/100-day-kit/early-intervention">intervenção precoce</a>
é o <a href="https://www.autismspeaks.org/about-us/press-releases/early-intervention-toddlers-autism-highly-effective-study-finds">tratamento</a> mais eficaz, exigindo centros dedicados, mas a
hipersensibilidade das crianças autistas ao seu ambiente torna difícil o projeto dessas
instalações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para projetar o novo <b>Centro de Autismo e Cérebro em
Desenvolvimento</b> (<i>Center of Autism and the Developing Brain - CADB</i>), um centro
de intervenção precoce ambulatorial para crianças autistas tão novas quanto
dezoito meses, o New York-Presbyterian voltou-se para os seus parceiros de
projeto de longa data do <a href="http://www.dasilvaarchitects.com/">DaSilva Architects</a>. Embora nunca tivesse projetado
algo para crianças autistas antes, o diretor Jacques Black disse que
trabalharam para converter um ginásio em ruínas em um ambiente confortável para
crianças autistas. Como? Prestando muita atenção às condições da textura,
acústica e iluminação - lições aplicáveis ao resto do mundo quando se trata
de projetar espaços amigáveis para autistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype
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<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-xPDusR0wx5E/VrjLj7pw12I/AAAAAAAADF4/CIuVjzpzbOo/s1600/3054103-inline-i-1-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-xPDusR0wx5E/VrjLj7pw12I/AAAAAAAADF4/CIuVjzpzbOo/s320/3054103-inline-i-1-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>UM ESPAÇO TIPO DISNEY PARA EXPLORAR</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desde o início, o espaço escolhido para O CADB pelo New
York-Presbyterian apresentava desafios únicos. Primeiramente construído em
1924, o Ginásio Rogers "parecia um velho ginásio da escola", diz
Black, cheio de paredes de tijolos amarelos, gaiolas sobre as janelas, e uma
tendência a ser cavernosamente ecoante. Era meio assustador. "Este era o
ambiente onde deveríamos construir uma instalação para crianças ultrassensíveis
aos seus ambientes", diz ele. "Era uma charada."<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com a ajuda da nova diretora do CADB, Cathy Senhor, a
solução de DaSilva foi transformar todo o interior do ginásio em uma vila
colorida. Salas autossuficientes de tratamento, escritórios e outro espaço
fechado foram feitos na forma de pequenas e brilhantes cabanas, casas e
pavilhões, entre ruas abertas, caminhos e outros espaços de encontro centrais.
Há um céu artificial e nuvens, e o interior do centro também contém seus
parques próprios, bancos e até mesmo jardins.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dada a sensibilidade que muitas crianças apresentam ao seu
ambiente, esses elementos de design familiares foram essenciais. Os corredores
institucionais intermináveis de muitos hospitais e clínicas, que se estendem
por uma fileira de portas indistinguíveis, pode provocar confusão e, mesmo,
terror em pacientes jovens, de acordo com pesquisa de apoio de DaSilva.
Comparativamente, CADB se parece com uma "aldeia Disney", explica-Black
– uma versão menor, mais manejável, de uma cidade com detalhes familiares como
ruas e parques – criando um ambiente
onde as crianças se sintam confortáveis.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-ssVCkl2qeJE/VrjL953QSqI/AAAAAAAADGE/gt-I8J3sRPw/s1600/3054103-inline-s-12-how-to-design-a-space-for-autistic-kids.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-ssVCkl2qeJE/VrjL953QSqI/AAAAAAAADGE/gt-I8J3sRPw/s320/3054103-inline-s-12-how-to-design-a-space-for-autistic-kids.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>
<b><span style="color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="Imagem_x0020_7"
o:spid="_x0000_i1028" type="#_x0000_t75" alt="http://g.fastcompany.net/multisite_files/fastcompany/imagecache/inline-large/inline/2015/12/3054103-inline-s-12-how-to-design-a-space-for-autistic-kids.jpg"
style='width:424.5pt;height:239.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:/Users/Mariene/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image003.jpg"
o:title="3054103-inline-s-12-how-to-design-a-space-for-autistic-kids"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span>DEIXANDO QUIETO</b><o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para muitas pessoas autistas, acústica pode ser um problema.
Por exemplo, o zumbido aparentemente normal de luzes fluorescentes pode causar
extrema agitação. O mesmo com o som do ar condicionado ou do aquecimento. Mesmo
o som de passos, crianças brincando, ou um caminhão de lixo passando podem ser
uma distração para alguns pacientes do CADB.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Para manter o centro tranquilo, DaSilva Architects empregou
uma série de truques. As salas de tratamento foram concebidas para ser tão à
prova de som quanto possível, com carpete de absorção para amortecer gritos e
painéis de amortecimento de som nas paredes. Em áreas onde o chão não poderia
ser acarpetado, como em áreas próximas a pias, DaSilva usou piso de borracha
macia para conseguir um efeito similar. Quanto aos espaços públicos, os
arquitetos especificaram pisos de cortiça para amortecer o som de pessoas
caminhando pelo chão. Black e sua equipe ainda mudaram todos os condicionadores
de ar do edifício, caldeiras e ventilação para uma cabana ligada ao edifício
principal, eliminando totalmente seus ruídos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Hn4t0c6Z5PA/VrjLs4HfztI/AAAAAAAADF8/tMpANdib40I/s1600/3054103-inline-i-2-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="261" src="https://1.bp.blogspot.com/-Hn4t0c6Z5PA/VrjLs4HfztI/AAAAAAAADF8/tMpANdib40I/s320/3054103-inline-i-2-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>
<b><span style="color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="Imagem_x0020_8"
o:spid="_x0000_i1027" type="#_x0000_t75" alt="http://d.fastcompany.net/multisite_files/fastcompany/imagecache/inline-large/inline/2015/12/3054103-inline-i-2-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg"
style='width:425.25pt;height:347.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:/Users/Mariene/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image005.jpg"
o:title="3054103-inline-i-2-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span>LUZ DE UMA SALA DE ESTAR, NÃO DE UM
ESCRITÓRIO</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A iluminação é uma consideração importante em qualquer
espaço, mas para pacientes do CADB, era ainda mais crítica. Para algumas
pessoas com autismo, a luz é um problema de Goldilocks: não pode ser muito
quente, nem muito frio, muito brilhante ou fraca, dura ou artificial – nem mesmo
muito natural. Ela precisa apenas ser correta.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para o CADB, DaSilva Architects escolheu iluminar o espaço
com uma mistura de fontes naturais e artificiais. Para a iluminação natural, as
enormes janelas do antigo ginásio mostraram-se vantajosas. "Muita
literatura sobre autismo fala contra ter muita luz natural", diz Black,
mas isso é principalmente porque grandes janelas ao nível do solo fornecem a
abundância de distrações. As janelas do Rogers Ginásio, no entanto, estão
localizadas dois metros acima do chão, dando às crianças uma sensação suave de
ar livre, sem realmente expor o que está acontecendo lá fora.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para a iluminação artificial, DaSilva Architects optou
contra o uso total de luzes do teto, como aquelas que você encontra em muitos
escritórios, selecionando uma mistura diversificada de fontes de vez. É
verdade, ainda existem algumas luzes do teto, mas também há uso substancial de iluminação
lateral de uma variedade de fontes. Todas estas lâmpadas podem ser reguladas no
caso de um paciente reagir fortemente contra elas. O resultado é um centro que
é iluminado como uma sala de estar de uma instituição.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-sJYEdGww9DI/VrjL9_GwidI/AAAAAAAADGA/M-mUadvKhkw/s1600/3054103-inline-i-3-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://3.bp.blogspot.com/-sJYEdGww9DI/VrjL9_GwidI/AAAAAAAADGA/M-mUadvKhkw/s320/3054103-inline-i-3-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<b><span style="color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="Imagem_x0020_9"
o:spid="_x0000_i1026" type="#_x0000_t75" alt="http://c.fastcompany.net/multisite_files/fastcompany/imagecache/inline-large/inline/2015/12/3054103-inline-i-3-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg"
style='width:425.25pt;height:308.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:/Users/Mariene/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image007.jpg"
o:title="3054103-inline-i-3-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span>TEXTURA É IMPORTANTE</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
"Assim como são hipersensível ao som, barulho e luz,
muitas crianças autistas são hipersensíveis à textura de objetos físicos, à
sensação física", diz Black. Isso pode ser bom e ruim. Uma criança pode
ser atraída por superfícies brilhantes, escorregadias, enquanto outra pode achar
uma superfície ligeiramente abrasiva insuportável ao toque.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não há nenhum ponto ideal entre estes dois extremos, mas
Black diz que favorecer tecidos e materiais naturais pode ajudar a encontrar um
meio termo, e é por isso que o CADB utiliza materiais como cortiça, borracha,
porcelana e lã. Outra regra de ouro é escolher materiais com as pessoas
não-autistas também se sintam bem. A maioria das pessoas prefere tocar em uma
superfície de madeira do que metal, ou caminhar sobre um carpete de tecido
plano que em um linóleo, e isso é geralmente verdade para as crianças no
espectro do autismo também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-m9uGu10DXmE/VrjL95bQznI/AAAAAAAADGI/clmVaekWAt8/s1600/3054103-inline-i-4-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-m9uGu10DXmE/VrjL95bQznI/AAAAAAAADGI/clmVaekWAt8/s320/3054103-inline-i-4-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="Imagem_x0020_10"
o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="http://b.fastcompany.net/multisite_files/fastcompany/imagecache/inline-large/inline/2015/12/3054103-inline-i-4-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy.jpg"
style='width:425.25pt;height:425.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:/Users/Mariene/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image009.jpg"
o:title="3054103-inline-i-4-how-to-design-a-space-for-autistic-kids-copy"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span>"Há uma piada: se você
conhecer uma pessoa autista, você conhece uma pessoa autista", diz Black.
"Cada pessoa autista é muito diferente: é todo um espectro de diferentes
condições." Isso pode tornar o design para quem tem autismo desafiador,
mas como as novas instalações do Centro para Autismo e Cérebro em Desenvolvimento
mostraram, não é impossível. O truque é ser sensível ao estímulo e sensação,
porque as pessoas para quem você está projetando são ainda mais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
[Todas as Imagens: via DaSilva Architects]<br />
<span style="color: blue;"><b><br /></b></span>
<span style="color: blue;"><b><a href="http://www.fastcodesign.com/3054103/how-to-design-for-autism">http://www.fastcodesign.com/3054103/how-to-design-for-autism</a></b></span><br />
<span style="color: blue;"><b><br /></b></span>
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-16171650734450617472016-02-05T07:39:00.001-03:002016-02-05T07:41:07.348-03:00A Legislação da Ética na Pesquisa em Seres Humanos: O Projeto de Lei n° 200<br />
<b>|Agência FAPESP | 5/2/2016 |</b><br />
<br />
O debate <b>“A Legislação da Ética na Pesquisa
em Seres Humanos: O Projeto de Lei n° 200”</b> será realizado no dia 16 de
fevereiro de 2016 no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, em São Paulo.<br />
<br />
Encontra-se em tramitação no Senado Federal o Projeto de Lei nº
200/15, que tem o objetivo de simplificar o processo de avaliação de
protocolos de pesquisa em seres humanos. Segundo o IEA, apesar do mérito
da intenção, a forma como o projeto está redigido tem sido criticada
por aqueles que o julgam incapaz de atender a ampla variedade de
pesquisas conduzidas em seres humanos.<br />
Para debater os prós e contras do projeto, a Pró-Reitoria de Pesquisa
(PRP) da USP, com apoio do IEA e da Academia de Ciências do Estado de
São Paulo (Aciesp), realizará o debate a partir das 8h30, na Sala de
Eventos do Instituto.<br />
<br />
Será o quarto encontro da série “Strategic Workshops” da PRP-USP.
Participarão pesquisadores com larga experiência no assunto, favoráveis e
contrários ao projeto de lei.<br />
<br />
A abertura do evento terá José Eduardo Krieger, pró-reitor de
Pesquisa da USP, Martin Grossmann, diretor do IEA, e Marcos Buckeridge,
presidente da Aciesp.<br />
<br />
Os palestrantes serão: Paulo Marcelo Gehm Hoff, da Faculdade de
Medicina da USP e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Dalton
Luiz de Paula Ramos, da Faculdade de Odontologia da USP, Roger Chammas,
da Faculdade de Medicina da USP, e Dirceu Greco, da Faculdade de
Medicina da UFMG (só a sigla mesmo?).<br />
<br />
Os organizadores do evento são: Harnoldo Colares Coelho (Faculdade de
Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto), Paolo Zanotto e Regina
Scivoletto (Instituto de Ciências Biomédicas) e Hamilton Varela
(Pró-Reitoria de Pesquisa e presidente da Comissão de Pesquisa do IEA),
todos da USP.<br />
<br />
O evento terá transmissão ao vivo pela internet, em <b><a href="http://www.iea.usp.br/aovivo" target="_blank">www.iea.usp.br/aovivo</a></b>.<br />
<br />
Mais informações: <b><a href="http://www.iea.usp.br/" target="_blank">www.iea.usp.br</a></b> e (11) 3091-1686. <br />
<br />
<a href="http://agencia.fapesp.br/agenda-detalhe/a_legislacao_da_tica_na_pesquisa_em_seres_humanos_o_projeto_de_lei_n_200/22655/">http://agencia.fapesp.br/agenda-detalhe/a_legislacao_da_tica_na_pesquisa_em_seres_humanos_o_projeto_de_lei_n_200/22655/</a><br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-81031959075939193282016-02-04T07:24:00.000-03:002016-02-04T07:25:29.620-03:00Infeção viral durante a gravidez pode aumentar risco de autismo no feto<b>| SIC Notícias | 03/02/2016 |</b><br />
<br />
Um estudo publicado na revista Science demonstra que a resposta do sistema imunitário de ratos fêmeas grávidas a uma infeção viral altera a estrutura cerebral dos fetos, provocando alterações comportamentais semelhantes às que se observam no ser humano com Perturbações do Espetro do Autismo.<br />
<br />
Vários estudos com humanos têm sugerido uma correlação entre a infeção viral materna durante a gravidez e o risco de autismo. As investigações com ratos de laboratório têm servido para estudar como a ativação do sistema imunitário da mãe influencia comportamentos autistas, mas o mecanismo era desconhecido.<br />
<br />
O estudo <i><a href="http://science.sciencemag.org/content/early/2016/01/28/science.aad0314">"The maternal interleukin-17a pathway promotes autism-like phenotypes in offspring"</a></i> conduzido por investigadores do University of Massachusetts Medical School, Massachusetts Institute of Technology, NYU Langone Medical Center e University of Colorado, Boulder, e publicado a 28 de janeiro na Science, demonstra esse mecanismo.<br />
<br />
Já se sabia que os linfócitos T - células do sistema imunitário - desempenhavam um papel na fisiologia de alguns doentes com autismo. Os cientistas focaram a atenção numa molécula produzidas pelos linfócitos T - a interleucina-17a. Durante a gravidez, manipularam essa molécula. Concluíram que essas alterações no funcionamento do sistema imunitário podem influenciar o desenvolvimento dos neurónios do feto bem como as ligações entre os neurónios.<br />
<br />
Os ratos que nasceram após a manipulação do sistema imunitário da mãe demonstraram comportamentos semelhantes ao autismo nos seres humanos bem como alterações no cérebro.<br />
<br />
A investigação sugere que a relação causal entre a infeção viral na mãe e o autismo no filho não tem a ver com o vírus em si mas com a resposta do sistema imunitário da mãe à infeção.<br />
<br />
Os cientistas injetaram nos ratos fêmeas grávidas uma droga que bloqueou a interleucina-17a. Houve um retrocesso na malformação dos neurónios e do cérebro dos fetos. É agora nesta terapêutica in utero que os cientistas querem investir.<br />
<br />
<a href="http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2016-02-03-Infecao-viral-durante-a-gravidez-pode-aumentar-risco-de-autismo-no-feto">http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2016-02-03-Infecao-viral-durante-a-gravidez-pode-aumentar-risco-de-autismo-no-feto</a><br />
<div class="textDetails" id="fieldGroup_1">
</div>
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-36997363634809159732015-11-20T07:38:00.000-03:002015-11-20T07:48:05.710-03:00Estudante apresenta seu mundo aspie<br />
<div id="containerimages3" style="display: list; float: right; list-style: none; margin-left: 15px;">
<div style="font-family: Arial,Trebuchet MS; font-size: 10px; text-align: right !important;">
Arquivo pessoal</div>
<div id="containerimages2">
<div class="image top" style="background-color: black; border: none; margin: 0;">
<img alt="Estudante revela seu fascinante mundo autista" src="http://www.hojeemdia.com.br/polopoly_fs/1.360917.1447923001%21/image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_315/image.jpg" height="301" title="Photo: N/A, License: N/A" width="315" /> </div>
<div id="imglegenda" style="padding-left: 5px; padding-right: 5px;">
<div id="palavr">
Victor Mendonça: além de escritor,<br />
mantém programa na Rádio da Uni-BH</div>
</div>
</div>
<br /></div>
O estudante de Jornalismo Victor Mendonça tem 18
anos e lançou nesta quinta (19) seu livro <b>Outro Olhar – Reflexões de Um
Autista</b>, em que se apresenta como um repórter em busca de informações dentro de si
mesmo.<br />
<br />
Nos seus textos, ele mostra como funciona sua mente de <i>aspie</i> - pessoa com Síndrome de Asperger (uma das formas de autismo), com que foi diagnosticado
aos 11 anos de idade.<br />
<br />
Ainda que o autismo se caracterize por dificuldades nessa área - e o escritor admite isso - Victor cursa Comunicação na Uni-BH, em Belo Horizonte. Assim, o mais emocionante no livro é descobrir como ele enfrenta sei dia a dia, buscando saídas, entendimentos.<br />
<br />
Victor, que tém ainda uma página no facebook, <a href="https://www.facebook.com/omundoasperger/">Mundo Asperger</a>, escreveu seu livro em seis meses. <br />
<br />
- “Tempo
suficiente para observar meu cotidiano, relembrar fatos do passado e
entender como o autismo faz com que até situações banais sejam tão
diferentes para mim. Também me dediquei, nesse período, a estudar a
filosofia budista, que tem muita influência no meu livro" - declarou o jovem ao site <a href="http://www.hojeemdia.com.br/almanaque/estudante-revela-seu-fascinante-mundo-autista-1.360915"><b>Hoje em dia</b></a>.<br />
<br />
Victor mantém o blog <a href="https://tudobemserdiferente.wordpress.com/">Tudo Bem Ser Diferente</a> e o
programa semanal <a href="http://tudouni.unibh.br/tag/victor-mendonca/"><b>Mundo Asperger</b></a>, na webradio do Uni-BH, onde estuda.
Mais um passo para entender a socialização que clama pela nossa presença
a cada respiro.<br />
<br />
<b>- </b>“O meio virtual me
fez ter contato com personalidades muito diferentes, inclusive entre
autistas. Muitas pessoas me procuram nas redes sociais ou mandam e-mails
para conversar sobre autismo, mas a comunicação ainda é desafio. É
difícil fazer os assuntos renderem. Isso ainda me frustra um pouco”, explica Victor, em português irretocável.<br />
<br />
Depois de tantas conquistas, Victor diz que quer ser “independente” e
seguir nesse processo de “autoconhecimento para vencer as peças que o
autismo lhe prega”. “Me dá alegria ter a consciência de que sou
protagonista da minha própria história e que posso direcioná-la para
onde desejar”. Difícil, mas fascinante. Só isso.<br />
<br />
Fonte: <br />
<a href="http://www.hojeemdia.com.br/almanaque/estudante-revela-seu-fascinante-mundo-autista-1.360915">Estudante revela seu fascinante mundo autista</a><br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-48739231769598023562015-11-10T22:53:00.000-03:002015-11-10T23:12:51.964-03:00Adiada votação de benefício fiscal para quem tem dependentes com autismo, down e esquizofrenia | Simone Franco | Agência Senado | 20/10/2015 |<br />
<br />
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) estava prestes a rejeitar, nesta terça (20), proposta de benefício fiscal para contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) que tenham dependentes com deficiência ou doenças graves, como autismo e esclerose tuberosa, mas recuou. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) pediu vista da matéria com o compromisso de apresentar um substitutivo para torná-la viável.<br />
<br />
Essa saída surgiu logo após a leitura de parecer do senador Elmano Férrer (PTB-PI) pela rejeição de projeto de lei (PLS 110/2012) da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que concede dedução em dobro na base de cálculo do IRPF por dependente nessa condição. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) também já havia aprovado parecer contrário à proposta.<br />
<br />
“Os argumentos de cunho social apresentados pela autora são bastante razoáveis, mas não suficientes, em nossa opinião, para engendrar tamanho impacto nas finanças públicas. É preciso lembrar que toda concessão de favor fiscal, por mais nobre que seja a causa, implicará redistribuição da carga tributária para todo o conjunto de contribuintes, incluindo aqueles que suportam dramas pessoais ou familiares tão ou mais desgastantes que os descritos na justificação do projeto em análise”, considerou Elmano em seu parecer.<br />
<br />
Para reforçar seu ponto de vista, o relator citou trecho de parecer da CAS em que se observa já existir, na legislação atual, mecanismos que permitem dedução ilimitada de despesas com saúde no IRPF. O fato dispensaria, no seu entendimento, a necessidade de criação de mais um benefício tributário na mesma direção.<br />
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Divergência<br />
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Mas há quem pense diferente dentro da CAE. O primeiro a divergir desta posição foi Lindbergh, para quem o projeto de Vanessa é de “grande justiça”.<br />
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— Eu tenho uma filha com down que faz terapia ocupacional, fisioterapia e tem uma mediadora no colégio contratada por fora. E a situação do down é relativamente mais simples que a dos autistas. Eu vejo pais e mães de autistas que investem todo o orçamento familiar nessas crianças. Essa discussão é a dessas famílias. É um projeto relevante e não creio que tenha um impacto [financeiro] do tamanho do mundo — ponderou Lindbergh.<br />
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Ao pedir vista, o petista adiantou a intenção de negociar uma solução para o PLS 110/2012 junto ao Ministério da Fazenda. O empenho de Lindbergh em viabilizar a proposta recebeu o apoio da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP). Movimento idêntico fez o senador Douglas Cintra (PTB-PE), que também revelou ter uma filha especial.<br />
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Essa reviravolta na votação do projeto aconteceu depois de a própria Vanessa Grazziotin lamentar o parecer contrário à sua iniciativa. Na ocasião, ela disse aceitar temporariamente esse recuo, prometendo que representaria a proposta com a melhora da situação econômica do país.<br />
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O PLS 110/2012 alcança contribuintes do IRPF com dependentes que tenham síndrome de down, neurofibromatose ou doença de Von Recklinghausen, esclerose tuberosa, doença de Huntington, autismo e esquizofrenia. Outro benefício previsto é permitir, na apuração do imposto devido, que sejam consideradas em dobro as quantias despendidas por dependente.<br />
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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)<br />
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http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/10/20/adiada-votacao-de-beneficio-fiscal-para-quem-tem-dependentes-com-autismo-down-e-esquizofrenia<br />
<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-41548930491180724282015-10-15T21:30:00.002-03:002015-10-15T21:31:02.184-03:00Juiz reduz jornada de trabalho para mãe de criança com autismo<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">
<div style="color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12.8px; line-height: 20px; margin-bottom: 25px;">
<h1 style="color: inherit; font-family: inherit; line-height: 38px; margin: 10px 0px;">
<span style="color: inherit; font-family: inherit; font-size: 16px; font-weight: normal; line-height: 18px;"><i>Funcionária da Eletrobras entrou com ação alegando que o filho precisa de acompanhamento especial</i></span></h1>
</div>
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="background-color: #efefef; color: #999999; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; min-height: 1px; width: 50px;">
</div>
<div style="margin-bottom: 15px;">
| Portal O Dia | 15/10/2015 |</div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;">O juiz do Trabalho da Vara de Bom Jesus, Carlos Wagner Araújo Nery da Cruz, concedeu liminar determinando a redução da jornada de trabalho de uma funcionária da Cepisa (Eletrobrás Piauí) lotada em Bom Jesus, para acompanhamento do filho que tem autismo.</span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;">A funcionária ingressou com ação na Vara do Trabalho alegando que o filho necessita de acompanhamento especial, uma vez que depende de suporte multiprofissional (psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicopedagogia), estímulo de linguagem, dentre outras terapias, e que, por isso, necessitava de um acompanhamento mais próximo.</span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;"><br /></span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;">Já a Cepisa alegou, nos autos, que a padrão da jornada de trabalho é 220 horas mensais, que não há previsão legal para redução da jornada, e que, mesmo que houvesse, seria necessário a compensação de horário.</span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;"><br /></span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;">Ao analisar o caso, o juiz do Trabalho Carlos Wagner, explicou que, mesmo não havendo previsão legal expressa na ordem infraconstitucional para a concessão do pedido inicial, "a questão assenta-se numa perspectiva do direito internacional, da interpretação conforme a Constituição, bem como da efetividade de direitos humanos resguardados às pessoas com deficiência".</span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;"><br /></span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;">Nesse aspecto, ressaltou que a síndrome de autismo está contemplada na Convenção Internacional sobre Direitos da Pessoa com Deficiência, promulgada pela República Federativa do Brasil através do Decreto 6.949 de agosto de 2009.</span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;"><br /></span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;">O Juiz citou o item "X" da Convenção que reconhece a família como núcleo natural e fundamental da sociedade e que as pessoas com deficiência e seus familiares devem receber atenção e apoio necessários para contribuir com o exercício pleno e equitativo dos direitos da pessoa com deficiência. </span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;"><br /></span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; line-height: 1.45em;">"Portanto, mais que o interesse da Administração Pública em não reduzir a jornada de trabalho do empregado público, por conta do princípio da legalidade no viés restrito, mais do que o interesse da empregada pública em acompanhar o tratamento de seu filho, encontra-se o interesse da criança com transtorno do aspectro autista, que deve gozar de mais dedicação e atenção de sua genitora no acompanhamento de seu tratamento e de suas terapias", destacou o magistrado, concedendo a liminar que determina a redução da jornada para 30 horas semanais, não excedendo 6 horas diárias, sem necessidade de compensação e com a manutenção da remuneração e demais vantagens.</span></div>
<div style="color: #444444; font-size: 14px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px;">
</div>
<div style="color: #999999; font-size: 12px; margin-bottom: 15px;">
<strong style="color: #444444; font-size: 14px;">Fonte: </strong><span style="color: #444444; font-size: 14px;">AsCom</span></div>
</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
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<a href="http://www.portalodia.com/noticias/piaui/juiz-reduz-jornada-de-trabalho-para-mae-de-crianca-com-autismo-250256.html" style="background-color: white; color: #1155cc; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;" target="_blank">http://www.portalodia.com/<wbr></wbr>noticias/piaui/juiz-reduz-<wbr></wbr>jornada-de-trabalho-para-mae-<wbr></wbr>de-crianca-com-autismo-250256.<wbr></wbr>html</a><br />
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<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-56067716359442112602015-09-18T07:40:00.002-03:002015-09-18T07:46:31.138-03:00Justiça concede jornada de trabalho especial para mãe com filho autista<b>Carga horária foi reduzida em 50% para mulher acompanhar tratamento do filho
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Glaucea Vaccari | 17/09/2015 |<br />
O município de Douradina – distante 194 km da Capital – foi condenado a reduzir em 50% a jornada de trabalho de um funcionária pública municipal, para que ela acompanhe o tratamento de saúde de seu filho, portador de autismo. A decisão é dos desembargadores da 3ª Câmara Cível, que deram provimento ao recurso interposto pela mulher, contra decisão de 1º grau, que julgou improcedente o pedido.<br />
De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), o juízo de 1º grau negou o pedido fundamentado no fato de não haver previsão de redução de jornada de trabalho para o caso prevista no Estatuto dos Servidores Públicos do Município, o que não daria amparo legal para conceder o benefício.<br />
A servidora entrou com recurso alegando que, por conta do tratamento do filho, não possui tempo hábil para acompanhá-lo devido a elevada jornada de trabalho e que o direito requerido é previsto em legislação federal e estadual, além de haver o direito de proteção à criança e ao deficiente disposto na Constituição Federal.<br />
O Município pediu pela manutenção da sentença de 1ª instância, voltando a argumentar que não há lei municipal que autorize a concessão do benefício e que a lei municipal deve ser respeitada sob pena de violação do pacto federativo.<br />
O revisor do processo, desembargador Fernando Mauro Moreira Marinho, afirmou que os laudos comprovam o autismo do filho da vítima, motivo pelo qual ficou evidenciada a necessidade de cuidados diários e rotineiros, além de tratamento com medicamentos e terapias específicas a serem realizados em Dourados.<br />
Dessa forma, o desembargador considerou que a mulher, que é funcionária concursada do município, necessita da redução da carga horária para acompanhar todas as terapias do filho. Mesmo a lei não prevendo o benefício, a Justiça interpretou como forma de direito a fim de resguardar a criança portadora de necessidades especiais.<br />
A carga horária da servidora foi reduzida de 40 para 20 horas semanais, sem compensação de horário ou redução de salário<br />
<a href="http://www.correiodoestado.com.br/cidades/justica-concede-jornada-de-trabalho-especial-para-mae-com-filho/258013/" target="reduz">http://www.correiodoestado.com.br/cidades/justica-concede-jornada-de-trabalho-especial-para-mae-com-filho/258013/</a><br />
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<span style="color: blue;"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></span>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1324089883458935067.post-10020267282858525012014-05-01T12:30:00.001-03:002014-05-01T12:30:53.995-03:00Audiência no SenadoA Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) promoveu nesta quarta-feira (30) um encontro entre familiares de autistas, parlamentares e o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), Antonio José Ferreira. O objetivo foi discutir o decreto de regulamentação da lei de proteção aos autistas (Lei nº 12.764/2012).</p><p>
A busca é de um consenso em torno do decreto, a ser editado pelo Poder Executivo e cuja minuta está em análise no Conade. Este empenho foi ressaltado, inclusive, pelo senador Wellington Dias (PT-PI), que comandou a reunião e é pai de uma adolescente autista.
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— Queremos um decreto que possa abraçar todo mundo — declarou o senador.
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Pais e entidades que representam os autistas rejeitam a possibilidade de o decreto de regulamentação estabelecer o tratamento dos portadores do transtorno nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs). Estas unidades surgiram com o fim da “desospitalização” psiquiátrica no país e integram a Rede de Atenção Psicossocial financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas com problemas mentais (esquizofrenia, por exemplo) e dependentes de crack, álcool e outras drogas.
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Ativistas da causa, como Berenice Piana, que é mãe de autista, asseguram que os CAPs não têm condições de atender às especificidades próprias do autismo. Como o transtorno é caracterizado como uma deficiência múltipla e complexa, seu tratamento implicaria uma assistência multidisciplinar e não poderia ocorrer no mesmo espaço de assistência a dependentes químicos e portadores de doenças mentais.
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— Nós queremos a ampliação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (instituída pela Portaria nº 793/2012, do Ministério da Saúde) nesta regulamentação — reivindicou Ulisses Batista, pai de um adolescente autista, durante a reunião da CDH.
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Por outro lado, representantes de pacientes atendidos nos CAPs temem que a resistência de familiares de autistas ao serviço possa levar a sua desestruturação.
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— Sou a favor da rede específica para os autistas na regulamentação, mas temos que brigar para que os CAPs sejam ótimos numa sociedade que não quer mais os manicômios — advertiu Mariene Martins Maciel, presidente da Afaga (Associação de Familiares e Amigos da Gente Autista) e vice-presidente regional Nordeste da Abraça (Associação BRasileira para AÇão por direitos das pessoas com Autismo) outra participante do encontro.
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Mariene, que é jornalista, psicopedagoga e mãe de um rapaz com autismo, entende que os CAPs são unidades para dar atendimento a toda a população. Hoje, o Brasil conta com cerca de 300 psiquiatras da infância. Não conseguiríamos, com esse número, atender sequer todas as cidades da Bahia, que tem mais de 400 municípios. Como ficam as pessoas que moram em cidades mais distantes, mas que poderiam contar, pelo menos, com um CAPs? - que fosse bem estruturado, obviamente.
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<b>Agência Senado | 30/04/2014 | <A href="http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/04/30/cdh-negocia-regulamentacao-da-lei-de-protecao-aos-autistas" target="senado">CDH negocia regulamentação da lei de proteção aos autistas</a></b> <br>
<A href="http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/04/30/cdh-negocia-regulamentacao-da-lei-de-protecao-aos-autistas" target="senado">http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/04/30/cdh-negocia-regulamentacao-da-lei-de-protecao-aos-autistas</a>
<br /><br /><font color="blue"><b>Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/</b></font>Argemiro Garciahttp://www.blogger.com/profile/16535243503802387108noreply@blogger.com2