O senador Flávio Arns (PSDB-PR), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, participou, na última sexta-feira, em Curitiba, da reunião mensal do Conselho Municipal de Educação. A educação inclusiva foi o tema do encontro.
Para ele, as escolas especiais devem ser respeitadas como parte do sistema educacional brasileiro e são essenciais na formação das crianças e no auxílio às famílias.
O senador afirma que "a mobilização (...) de toda a sociedade é essencial para que não exista retrocesso na lei e para que a qualidade da educação das crianças seja garantida". Ele foi um dos defensores de mudanças no parecer 13, do Conselho Nacional da Educação, que trata das diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculados em classes regulares e no atendimento educacional especializado.
O parecer 13 foi homologado pelo ministro depois de passar por alterações que visavam esclarecer que as escolas especiais não seriam extintas.
Mais, no site do senador.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
O benefício dos animais para a saúde
O Centro Waltham de Nutrição Animal, da Inglaterra, bem como o Instituto Eunice Kennedy Shriever de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano, parte do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, estão buscando determinar se a presença de cães na vida de crianças pode auxiliar na saúde humana.
Leia mais no Terra (9/10/2009):
EUA querem explorar benefícios dos animais para crianças
ou no New York Times (5/10/2009):
Exploring the Health Benefits of Pets
O interesse do instituto nacional por esse tipo de pesquisa surgiu há pelo menos duas décadas. Valerie Maholmes, que dirige a pesquisa sobre desenvolvimento infantil e comportamento no instituto de saúde infantil, afirmou que, em uma reunião de especialistas realizada em 1987 para discutir os potenciais benefícios de animais de estimação para a saúde, o instituto havia concluído que "seria necessário pesquisar muito mais", especialmente no que tange ao desenvolvimento infantil.A reportagem ainda relata o caso de Milo Vaccaro, um menino autista de 11 anos, e seu cão Chad, um labrador amarelo.
Outras sessões de debate confirmaram essa necessidade de pesquisa, mas a maioria dos estudos concentra suas atenções em interações negativas, como por exemplo o papel dos animais de estimação na transmissão de doenças, disse James Griffin, diretor assistente de desenvolvimento e comportamento infantil, no instituto.
Enquanto isso, o centro Waltham estava expandindo as pesquisas que realiza e começou a conduzir pequenos estudos sobre a interação entre crianças e animais, disse Catherine Wotecki, diretora mundial de assuntos científicos na Mars. "Somos uma empresa que produz ração para animais de estimação e produtos para eles", afirmou, "e estamos interessados em manter esse relacionamento o mais forte possível".
Leia mais no Terra (9/10/2009):
EUA querem explorar benefícios dos animais para crianças
ou no New York Times (5/10/2009):
Exploring the Health Benefits of Pets
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Autismo e odontologia
A Dra.Adriana Zink, cirurgiã-dentista de São Paulo especialista em pacientes com necessidades especiais, publicou uma nota sobre o atendimento de pacientes autistas na Revista Sentidos.
Ela usa e indica o condicionamento lúdico, em que a relação dentista/paciente é conquistada aos poucos e necessita de imensa dedicação do profissional e aceitação do paciente, além da colaboração dos pais e cuidadores no processo do condicionamento.
Autismo e a odontologia - condicionamento lúdico
Revista Sentidos - 17/9/2009
http://sentidos.uol.com.br/seuespaco/materia.asp?cod=434
Ela usa e indica o condicionamento lúdico, em que a relação dentista/paciente é conquistada aos poucos e necessita de imensa dedicação do profissional e aceitação do paciente, além da colaboração dos pais e cuidadores no processo do condicionamento.
Autismo e a odontologia - condicionamento lúdico
Revista Sentidos - 17/9/2009
http://sentidos.uol.com.br/seuespaco/materia.asp?cod=434
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
tentação
Uma criança sozinha com um marshmallow. Se ela tiver paciência, ganhará mais um. Senão...
Veja o filme:
Oh, the temptation
http://vimeo.com/5239013
sábado, 3 de outubro de 2009
estímulo à vida
| Texto: Elisângela Orlando | Fotos: Pedro Vilela | Revista Viver Brasil nº 22 |
A postura familiar diante do transtorno é parte decisiva tanto no processo de melhoria dos sintomas quanto da socialização de pessoas autistas
Eles não vivem em um universo paralelo ou estão isolados em outra dimensão. São como nós. O mundo deles é o nosso mundo. A diferença é que eles não entendem como tudo funciona. Desconhecem as regras sociais, mas são capazes de aprendê-las. Em muitos casos, conseguem levar uma vida praticamente normal. Para isso, precisam percorrer um caminho longo e árduo, é verdade. O autismo não está estampado no rosto nem tatuado na pele. Talvez você conviva com um deles sem saber. É um transtorno do comportamento que ainda suscita muitas dúvidas, mas que, aos poucos, está deixando de ser um bicho de sete cabeças.
Há alguns anos, após um olhar superficial, alguém poderia dizer que é impossível se relacionar com um autista. Ledo engano. A pessoa com essa síndrome tem apenas um comprometimento na forma como interage com o outro. Também possui dificuldades de comunicação e, não raro, seus comportamentos não têm sentido para nós. O que pouca gente sabe, porém, é que essas não são barreiras intransponíveis. A ponte existe e pode ser atravessada. Basta saber como e onde pisar.
Acesse a Revista Viver Brasil para ver a íntegra da matéria:
Estímulo à vida
http://www.revistaviverbrasil.com.br/materia_01.php?edicao_sessao_id=499
A postura familiar diante do transtorno é parte decisiva tanto no processo de melhoria dos sintomas quanto da socialização de pessoas autistas
Eles não vivem em um universo paralelo ou estão isolados em outra dimensão. São como nós. O mundo deles é o nosso mundo. A diferença é que eles não entendem como tudo funciona. Desconhecem as regras sociais, mas são capazes de aprendê-las. Em muitos casos, conseguem levar uma vida praticamente normal. Para isso, precisam percorrer um caminho longo e árduo, é verdade. O autismo não está estampado no rosto nem tatuado na pele. Talvez você conviva com um deles sem saber. É um transtorno do comportamento que ainda suscita muitas dúvidas, mas que, aos poucos, está deixando de ser um bicho de sete cabeças.
Há alguns anos, após um olhar superficial, alguém poderia dizer que é impossível se relacionar com um autista. Ledo engano. A pessoa com essa síndrome tem apenas um comprometimento na forma como interage com o outro. Também possui dificuldades de comunicação e, não raro, seus comportamentos não têm sentido para nós. O que pouca gente sabe, porém, é que essas não são barreiras intransponíveis. A ponte existe e pode ser atravessada. Basta saber como e onde pisar.
Acesse a Revista Viver Brasil para ver a íntegra da matéria:
Estímulo à vida
http://www.revistaviverbrasil.com.br/materia_01.php?edicao_sessao_id=499
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Projeto de lei para as pessoas autistas de Teresina
A vereadora Rosário Bezerra (PT) apresentou na Câmara um projeto de Lei que cria o Sistema Municipal Integrado de Atendimento à Pessoa Autista (SMIAPA), que beneficiará as pessoas autistas (transtornos globais de deficiência). O projeto foi desenvolvido junto com a Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA).
O projeto que está à disposição para apreciação dos vereadores e comissões visa incluir os autistas nos diversos sistemas de atendimento, de forma específica, realizados pela Prefeitura: Saúde, Educação, Assistência Social, Transporte, Acesso a Medicamentos, etc.
Com um mandato voltado também para as classes que historicamente são menos favorecidas, a parlamentar acredita que com esse projeto, os autistas serão incluídos em políticas públicas que minimizem as dificuldades enfrentadas atualmente e principalmente faça um diagnóstico precoce para identificar mais rapidamente as crianças que possam desenvolver a deficiência.
A AMA é especializada em atender autistas. Hoje são 115 atendimentos e um cadastro com mais de 300 esperando uma vaga. Estima-se que em Teresina vivam pelo menos 500 autistas, além dos casos que não foram identificados já que existem cinco tipos de transtornos.
O projeto também será debatido numa sessão solene já aprovada na Casa, mas ainda sem data prevista para acontecer.
Vereadora propõe lei que cria sistema para atender autistas
http://www.cidadeverde.com/politica_txt.php?id=45298
O projeto que está à disposição para apreciação dos vereadores e comissões visa incluir os autistas nos diversos sistemas de atendimento, de forma específica, realizados pela Prefeitura: Saúde, Educação, Assistência Social, Transporte, Acesso a Medicamentos, etc.
Com um mandato voltado também para as classes que historicamente são menos favorecidas, a parlamentar acredita que com esse projeto, os autistas serão incluídos em políticas públicas que minimizem as dificuldades enfrentadas atualmente e principalmente faça um diagnóstico precoce para identificar mais rapidamente as crianças que possam desenvolver a deficiência.
A AMA é especializada em atender autistas. Hoje são 115 atendimentos e um cadastro com mais de 300 esperando uma vaga. Estima-se que em Teresina vivam pelo menos 500 autistas, além dos casos que não foram identificados já que existem cinco tipos de transtornos.
O projeto também será debatido numa sessão solene já aprovada na Casa, mas ainda sem data prevista para acontecer.
Vereadora propõe lei que cria sistema para atender autistas
http://www.cidadeverde.com/politica_txt.php?id=45298
Os cinco anos de trabalho da AMA-REC-SC
| Saimon Novack | A Tribuna | 1°/10/2009 |
Hoje, a Associação de Amigos do Autista (Ama) completa cinco anos de atividades em Criciúma. "Cinco anos de história. Afortunada história", retifica a diretora e uma das fundadoras da instituição, Ivone Miranda Borges. "São cinco anos acolhendo, ensinando, compreendendo e, sobretudo, aprendendo muito, a cada dia", diz ela. A vida da Ama começou em 1º de outubro de 2004. Na época, contava com sete alunos e quatro profissionais. Com o passar do tempo esses números se multiplicaram. Atualmente são 23 profissionais e 54 alunos. Nicole Pereira da Cruz, 15, está entre eles há três anos. "Gosto daqui. Dos amigos, da professora e de pintar", comenta, enquanto dá acabamento em uma bandeja de madeira, na Oficina de Artes.
Oficina que estimula, diverte, acalma e eleva a autoestima dos autistas. De acordo com a pedagoga Rosane de Freitas Glashorester, a atividade faz parte do Integrar é Possível, projeto mantido pela Justiça Federal, que a cada dia ganha mais adeptos dentro do Ama. "O contato direto com a arte tem surtido resultados impressionantes. É um instrumento que alivia as tensões e tem feito com que tomem gosto pelos pincéis. Eles adoram pintar e principalmente receber elogios por aquilo que produzem", brinca.
Os frequentadores da Ama ainda têm à disposição uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e fonoaudiólogos. Há ainda os voluntários, que vão semanalmente levar conhecimento e alegria ao grupo. O motoboy Emerson Figueira Gonçalves, 29, é um deles. Sempre que pode dá uma passada na instituição. Na manhã de ontem assumiu a função de instrutor de xadrez. "É muito prazeroso estar aqui. Venho para ensinar, mas acabo aprendendo muito mais. Sem contar na paz de espírito que estes encontros me promovem", diz.
Avanços com
acompanhamentos
Sob o comando do "professor" Gonçalves, o aluno Marcos Paulo da Silva, 18 anos, está virando um entendido no assunto. Olhos precavidos, ele presta atenção nas dicas de estratégias para combater o adversário. "Tem que ficar ligado senão a gente perde", comenta entre risos.
Extremamente satisfeita e agradecida com o trabalho desenvolvido na Ama, a mãe do pequeno Kevin, aluno há três anos, Maria do Socorro Lucas dos Santos, 44, conta que o filho obteve progressos significativos nos primeiros meses. "Antes de ingressar no Ama meu filho não interagia com as pessoas. Hoje, é super sociável, um menino de fácil convivência. Ele adora ir para a instituição. No final de semana fica agitado, principalmente na hora do banho. Ele acha que está se preparando para ir pra lá. Daí ninguém o segura", conta a mãe.
Para comemorar os cinco anos de atividades, hoje haverá uma festa entre alunos e colaboradores pela manhã e à tarde. Bolo, música, fotos e diversão prometem assinalar a data. A Ama é mantida por pais de alunos e apoio de empresas, prefeitura e comunidade em geral. Interessados em colaborar devem ligar para (48) 3462 9804.
Os cinco anos de trabalho da AMA
http://www.atribunanet.com/home/site/ver/?id=101245
Hoje, a Associação de Amigos do Autista (Ama) completa cinco anos de atividades em Criciúma. "Cinco anos de história. Afortunada história", retifica a diretora e uma das fundadoras da instituição, Ivone Miranda Borges. "São cinco anos acolhendo, ensinando, compreendendo e, sobretudo, aprendendo muito, a cada dia", diz ela. A vida da Ama começou em 1º de outubro de 2004. Na época, contava com sete alunos e quatro profissionais. Com o passar do tempo esses números se multiplicaram. Atualmente são 23 profissionais e 54 alunos. Nicole Pereira da Cruz, 15, está entre eles há três anos. "Gosto daqui. Dos amigos, da professora e de pintar", comenta, enquanto dá acabamento em uma bandeja de madeira, na Oficina de Artes.
Oficina que estimula, diverte, acalma e eleva a autoestima dos autistas. De acordo com a pedagoga Rosane de Freitas Glashorester, a atividade faz parte do Integrar é Possível, projeto mantido pela Justiça Federal, que a cada dia ganha mais adeptos dentro do Ama. "O contato direto com a arte tem surtido resultados impressionantes. É um instrumento que alivia as tensões e tem feito com que tomem gosto pelos pincéis. Eles adoram pintar e principalmente receber elogios por aquilo que produzem", brinca.
Os frequentadores da Ama ainda têm à disposição uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e fonoaudiólogos. Há ainda os voluntários, que vão semanalmente levar conhecimento e alegria ao grupo. O motoboy Emerson Figueira Gonçalves, 29, é um deles. Sempre que pode dá uma passada na instituição. Na manhã de ontem assumiu a função de instrutor de xadrez. "É muito prazeroso estar aqui. Venho para ensinar, mas acabo aprendendo muito mais. Sem contar na paz de espírito que estes encontros me promovem", diz.
Avanços com
acompanhamentos
Sob o comando do "professor" Gonçalves, o aluno Marcos Paulo da Silva, 18 anos, está virando um entendido no assunto. Olhos precavidos, ele presta atenção nas dicas de estratégias para combater o adversário. "Tem que ficar ligado senão a gente perde", comenta entre risos.
Extremamente satisfeita e agradecida com o trabalho desenvolvido na Ama, a mãe do pequeno Kevin, aluno há três anos, Maria do Socorro Lucas dos Santos, 44, conta que o filho obteve progressos significativos nos primeiros meses. "Antes de ingressar no Ama meu filho não interagia com as pessoas. Hoje, é super sociável, um menino de fácil convivência. Ele adora ir para a instituição. No final de semana fica agitado, principalmente na hora do banho. Ele acha que está se preparando para ir pra lá. Daí ninguém o segura", conta a mãe.
Para comemorar os cinco anos de atividades, hoje haverá uma festa entre alunos e colaboradores pela manhã e à tarde. Bolo, música, fotos e diversão prometem assinalar a data. A Ama é mantida por pais de alunos e apoio de empresas, prefeitura e comunidade em geral. Interessados em colaborar devem ligar para (48) 3462 9804.
Os cinco anos de trabalho da AMA
http://www.atribunanet.com/home/site/ver/?id=101245
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