| Sabrina Hassanali | Correio da Manhã | Portugal, 7/3/2009 |

Stéphanie, uma dona de casa de 35 anos, costumava dizer às vizinhas que o seu filho era autista ou hiperactivo, razão por que não ia à escola e tinha aulas em casa.
A criança era fechada no quarto todos os dias assim que o pai, Franck, um pedreiro de 42 anos, chegava a casa. A porta era trancada e a luz apagada. O menino não podia acendê-la porque o interruptor ficava do lado de fora. Não tinha permissão para sair nem para ir à casa de banho, por isso fazia as necessidades numa bacia que lhe puseram no quarto. Para brincar só possuía um boneco de pelúcia do ‘Pikatchu’. A cama tinha um colchão impregnado de urina e sem lençóis, um cobertor e uma colcha. Era frequentemente espancado pelo pai.
A mãe nada fazia para impedir os maus tratos, embora durante o dia o deixasse andar à vontade pela casa e de vez em quando saía com ele.
Os Serviços Sociais descobriram-no após o nascimento do irmão. Como os pais não o levavam às consultas médicas obrigatórias, os Serviços Sociais foram à casa do casal. Foi então que encontraram Dylan, maltratado. O irmão, aparentemente, está bem.
As autoridades investigam agora se o menino, que está hospitalizado, foi alvo de agressões sexuais. Depois será entregue, tal como foi o irmão, a uma família de acolhimento.
Menino ‘preso’ num quarto durante anos
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=832D3C58-44F3-4F2E-9715-5148ADCB37DF&channelid=00000091-0000-0000-0000-000000000091
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