quinta-feira, 31 de maio de 2012

Novas drogas, nova esperança

| Julie Steenhuysen | MSNBC | Reuters | 21/05/2012 |


CHICAGO - Lynn e Neil Balter sempre tiveram medo do teatrinho da escola primária de seu filho Jack.

O pai de Jack o segura no colo e o beija. Foto de Joshua Lott, Agência Reuters.
17/5/2012 - Jack Balter, nove anos de idade, ganha um beijo do pai, Neil, em sua casa em Scottsdale, Arizona.
 Quando Jack estava no palco com os colegas, o barulho, as luzes, a multidão quase sempre o perturbavam, e ele "começava a rodar", vagando ao redor do palco ou girando em círculos, conta Lynn. "Geralmente, virava uma situação embaraçosa", acrescenta ela.

Mas em uma apresentação de dança na escola de Jack em Scottsdale, Arizona, em dezembro passado, foi diferente. "Ele estava uma batida atrasado na dança, mas fez a coisa toda", diz Neil. "Ele participou e tocou o barco com toda a classe."

Depois, a professora de Jack cumprimentou os Balters em lágrimas. "Eu não sei o que está acontecendo com esse garoto, mas é um milagre que isso aconteça, eu tenho um garoto diferente na escola", ela disse a eles.

Jack, 9 anos, tem autismo. O que a professora não sabia é que Jack participava de um teste clínico de um medicamento destinado a superar alguns dos prejuízos sociais associados ao autismo, um espectro de transtornos que vai de uma falta de jeito e interesses restritos, como visto na síndrome de Asperger, à comunicação grave e deficiência intelectual.

Durante anos, o melhor que os médicos foram capazes de oferecer aos pacientes com autismo era terapia intensiva e anti-psicóticos, drogas como o Risperdal da Johnson & Johnson, para atenuar alguns dos comportamentos extremos associados à sua condição - birras, agressividade e auto-flagelação. Anti-psicóticos tranquilam os pacientes. Mas não resolvem os problemas sociais e de comunicação que tornam impossível para muitas crianças autistas desenvolver maiores relacionamentos com suas famílias e colegas e crescer funcionando independentemente dos adultos.

Como a experiência de Jack sugere, isso pode estar prestes a mudar. Os pesquisadores estão realizando testes avançados das primeiras drogas expressamente destinadas a corrigir os problemas de sinalização induzidos geneticamente no cérebro que resultam em autismo. As primeiras indicações são positivas o suficiente para oferecer uma nova esperança para as famílias e despertar o interesse de empresas farmacêuticas.

Para os pacientes, esta investigação "pode não resolver o autismo, mas pode resolver a agressão e a sobrecarga sensorial que levam a uma série de questões comportamentais", diz Isaac Pessah, um pesquisador de autismo da Universidade da Califórnia em Davis, que não está envolvido nesses testes.

As empresas farmacêuticas suíças Novartis International AG e Roche Holding AG, bem como a empresa de capital fechado Seaside Therapeutics em Cambridge, Massachusetts, têm medicamentos em fase final de testes visando a síndrome do X Frágil, a forma mais comum de deficiência mental herdada e a causa genética conhecida mais comum do autismo. E, apesar de o X Frágil representar apenas uma pequena porcentagem de pacientes com autismo, estudos preliminares sugerem que a droga pode funcionar em outras formas de autismo, também.

Se os estudos atuais forem suficientes para satisfazer as agências reguladoras dos Estados Unidos, as primeiras drogas poderão estar disponível dentro de poucos anos e, se isso acontecer, servirão a uma população crescente. Os últimos dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças estimam que cerca de 1 em 88 crianças nos Estados Unidos têm autismo, quase dobrando a taxa de 2002.

Mesmo assim, o número de estudos de drogas permanece pequeno e os próprios ensaios têm sido relativamente poucos. Daqueles que foram completados, o efeito tem sido dramática em alguns pacientes, mas desprezível nos demais.

"Este é um novo dia, e isso é instigante", diz o Dr. Thomas Insel, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental, em Bethesda, Maryland, um dos Institutos Nacionais de Saúde. "Mas temos que ter o pé no chão e lembrar que podem haver muitas falhas ao longo do caminho antes de chegar a um tratamento que seja eficaz e seguro."

Cientista louco

Quando pequeno, Jack Balter era hiperativo. Ele ficava hipnotizado pelas rodas dos caminhões de brinquedo ou qualquer outra coisa que girasse, ficava na ponta dos pés, tapava os ouvidos - todos os sinais clássicos do autismo. "Sequer sabíamos o que era o autismo, por isso não sabíamos que era algo fora do comum", diz Lynn, 52.
Joshua Lott / Reuters - Jack Balter joga cabo-de-guerra com a irmã Brianna em sua casa em Scottsdale, Arizona, em 17 de maio.
Jack Balter joga cabo-de-guerra com a irmã Brianna.

Jack foi diagnosticado com autismo um pouco antes de seu terceiro aniversário. Desde então, teve cerca de 60 horas de terapia intensiva por semana, incluindo a fala, fisioterapia e terapia interação social. Cerca de 10 por cento das crianças autistas que recebem terapia intensiva "florescem", tendo uma rápida melhora à medida que crescem, de acordo com um recente estudo publicado na revista Pediatrics.

"Tivemos sorte. Ele respondeu", diz Lynn. Jack está agora em uma classe de aula regular, com um cuidador em tempo integral.

Em um vídeo familiar postado no YouTube, Jack coloca para fora suas ambições: "Por fora, sou apenas um garoto normal, mas, por dentro, eu sou um cientista louco.". Ele diz que, quando crescer, ele quer ser oceanógrafo, meteorologista, climatologista, vulcanólogo e sismólogo.

Mas, mesmo com a terapia, Jack luta para interagir com o mundo à sua volta, falando cansativamente sobre seus temas favoritos, sem nunca praticar esportes ou assistir desenhos animados, ficando muito perto das pessoas. Para outras crianças, ele parece estranho.

"Ele sempre esteve em seu próprio túnel", diz Lynn.

Em novembro passado, Jack foi inscrito em um teste do composto STX209 da Seaside, ou arbaclofen. Arbaclofen contém um dos ingredientes ativos de um medicamento mais antigo, baclofen, que tem sido utilizado desde 1960 para o tratamento de paralisia cerebral.

Jack fazia parte de um estudo aleatório com 150 crianças com autismo. Nem seus pais nem seus médicos sabiam se ele recebeu a droga ou um placebo.

Os pais de Jack estão convencido de que ele toma o remédio. Neil, de 51 anos, que fundou a empresa de armários personalizados California Closets aos 17 anos e agora tem outro negócio semelhante em casa, plotou em um gráfico o progresso de Jack durante os testes. "Você pode ver, quando ele chegou à dose de 10 miligramas, aos 18 dias", ele chegou em casa com um relatório positivo da professora, Neil diz.

Os professores não sabiam sobre o teste, mas sabiam que, de repente, algo ficara diferente. Carrie Cunningham, professora de Jack na terceira série, diz que o menino estava mais concentrado e conseguia se expressar melhor e suas emoções estavam na maior parte em cheque. "Sua auxiliar e eu notamos uma mudança quase que imediatamente", ela conta.

Elas também perceberam quando o ensaio terminou. "Foi um pesadelo", diz Cunningham. "Tudo de repente, tudo trazia lágrimas aos seus olhos. Tudo era uma batalha."

Duas semanas mais tarde, Jack começou em um estudo de acompanhamento em que seus pais sabem que ele está recebendo a droga, e Jack mais uma vez melhorou.

Neil diz que, numa escala de 1 a 10, com 1 sendo uma deficiência grave e 10 sendo normal, ele costuma pensar em Jack como um 5. Desde que Jack passou a tomar arbaclofen, Neil o vê nos 7,5.

New drugs, fresh hope for autism patients
http://www.msnbc.msn.com/id/47630513/ns/health-mental_health/


Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

terça-feira, 22 de maio de 2012

Bahia zera ICMS de veículos

O Governo da Bahia, por meio da Secretaria da Fazenda, aderiu ao Convênio 38/12 que isenta do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) as saídas de veículos destinados a pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental ou autista. O acordo foi firmado durante a 145ª Reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), colegiado que reúne todos os secretários estaduais de Fazenda, realizada no dia 30/03 em Cuiabá, no Mato Grosso.

A grande diferença desse novo convênio para o que já isentava do ICMS a aquisição de veículos para pessoas com deficiência é que o anterior só valia para automóveis adaptados e que fossem guiados pelo próprio portador da deficiência. “Esse convênio visa estender o benefício para aquela pessoa que precisa do veículo, mas não será o seu condutor, como no caso dos deficientes visuais”, explica Eudaldo para as unidades de execução do Almeida, auditor fiscal que representou a Bahia na reunião do Confaz.

O benefício entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2013, e terá validade de um ano, período em que as secretarias estaduais de fazendas conveniadas avaliarão a sua eficácia. O convênio já foi publicado no Diário Oficial da União na última terça-feira (09) e após essa data é necessário respeitar o período de quinze dias para que ocorra a ratificação nacional do acordo e a conseqüente inclusão das modificações na Legislação Estadual do ICMS.

A isenção somente se aplica a veículo automotor novo cujo preço de venda ao consumidor sugerido pelo fabricante, incluídos os tributos incidentes, não seja superior a R$ 70 mil. O benefício correspondente deverá ser transferido ao adquirente do veículo, mediante redução no seu preço. A íntegra do Convênio, inclusive com as informações para que a pessoa possa usufruir do benefício, está disponível no site do Confaz (http://www.fazenda.gov.br/confaz).

Fonte:

Bahia zera ICMS de veículos para uso por portadores de deficiência física, visual, mental ou autista
Sefaz (Secretaria da Fazenda da Bahia) - Enviado por Zenira Rebouças
http://intranet.sefaz.ba.gov.br/scripts/fra_intra2.asp?corpo=http://intranet.sefaz.ba.gov.br/scripts/noticias/noticias.asp?LCOD_NOTICIA=5121


Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

sexta-feira, 18 de maio de 2012

UE quer saber mais sobre o autismo em mulheres

| Angélica Gonzalez | Diario de Burgos | Valladolid | 17/5/2012 |

Dar uma perspectiva de gênero para a pesquisa médica ou científica, muitas vezes traz surpresas e, acima de tudo, ajuda a corrigir erros que foram cometidos ao tratar mulheres do mesmo ponto de vista que aos homens. Assim tem ocorrido com doenças cardíacas, alguns transtornos mentais e, agora, em uma iniciativa financiada pela União Europeia, os Transtornos do Espectro Autista (TEA).

A associação Autismo Burgos, representando a Espanha, junto com outras quatro entidades da Grã-Bretanha, Portugal, Eslovênia e Lituânia, desenvolverá até 2014 o projeto Autism in Pink (Autismo em Rosa), com o objetivo de melhorar o conhecimento, diagnóstico e a atenção recebidos por meninas e mulheres com esta deficiência.

"O fato de que as meninas têm algumas habilidades sociais mais desenvolvidas que os meninos faz com que o seu diagnóstico seja mais tardio, ou mesmo que sejam subdiagnosticadas, levando a que o autismo ou a síndrome de Asperger sejam interpretados, por exemplo, como um transtorno de conduta alimentar." Assim explica Javier Arnaiz, orientador do Colégio El Alba, que diz que, para cada três homens diagnosticados com autismo, há uma mulher, e uma em cada oito com síndrome de Asperger.

Nesse sentido, destacou que algumas meninas com esse autismo de alto funcionamento passam despercebidas porque têm boas habilidades sociais, o que se torna um problema na adolescência frente circunstâncias como abusos, na escola ou sexuais, ou o uso de drogas.

Essa "camuflagem" do transtorno implica que podem não ter o apoio de que necessitam. Essa é a mola mestra do Projeto Pink é o motor que irá desenvolver uma proposta de trabalho específico para as mulheres que incluem aspectos como a identidade de gênero, saúde mental e relações interpessoais (amigos e familiares).

Reduto Maculino

Os programas educacionais e sociais específicos que foram desenvolvidos até agora só levaram em conta as necessidades de intervenção para o gênero masculino, porque este é tipicamente associado ao autismo. Tanto é assim que, segundo Javier Arnaiz, há uma teoria que afirma que o autismo é a expressão máxima da personalidade do homem: "Não há, portanto, programas ou modelos que fazem referência às necessidades e interesses das mulheres com TEA e as prepare para reagir em situações sociais tipicamente femininas, como fazer compras ou encontrar-se com rapazes."

O projeto Pink vai definir uma formação específica para cuidadores, familiares, professores e outros especialistas, apresentando os desafios que as mulheres com autismo enfrentam e ajudar a resolvê-los. Em última análise, se trata de gerar uma melhor compreensão de como o autismo afeta, especificamente o sexo feminino.

O projeto é ambicioso, porque pretende desenvolver uma série de iniciativas: módulos de formação específicos para famílias e profissionais; uma pesquisa sobre a prevalência, necessidades, diagnóstico, características e transtornos mentais associados, nas mulheres com Síndrome de Asperger; um site e um documentário; um livro virtual com testemunhos de vida; grupos de trabalho com familiares de mulheres afetadas, participação das com TEA em duas conferências internacionais sobre autismo e um acampamento na Lituânia.

La UE se propone conocer mejor el autismo en las mujeres
Angélica González / Valladolid - jueves, 17 de mayo de 2012
http://www.diariodeburgos.es/noticia/Z7321BB56-9754-C157-795892F63080B910/20120517/ue/propone/conocer/mejor/autismo/mujeres

Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

terça-feira, 15 de maio de 2012

A Biologia do autismo: um novo modelo de tratamento

Palestra da pediatra, homeopata e especialista em saúde mental Geórgia Regina Fonseca.


Geórgia, que é mãe de Juliana, uma adolescente autista, segue uma abordagem que vai de encontro ao modelo tradicional, que é o neurológico. Ela é autora do único trabalho de pesquisa em homeopatia voltada para o autismo até hoje realizado no mundo. Pesquisadora em autismo da Federação Brasileira de Homeopatia e membro do Programa de Homeopatia da Secretaria Estadual da Saúde do Rio de Janeiro, trabalha na linha que busca estabelecer a relação entre nutrição e comportamento, afirmando que os transtornos de desenvolvimento infantis não estão relacionados apenas a questões neurológicas.
 
Este  modelo é uma das linhas que tentam entender e tratar os sintomas do autismo. No Brasil, Geórgia é uma das principais representantes dessa área de pesquisa e tratamento.


Data: 18/5 - sexta-feira
Horário: 19h30
Local: Associação Bahiana de Medicina (Ondina)
Rua Baependi, 162 - Ondina, Salvador

Promoção: Ceadi (Centro de Estudos e Atenção ao Desenvolvimento Infantil)
Custo: R$ 60,00
Inscrições: http://www.ceadisalvador.com.br

Fonte:
| A Tarde - pg. A2 | 15/5/2012 |

Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Jobson no Viver sem Limites - 16 de maio

A Excelentíssima Senhora Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, em consonância com o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência - COEDE/RN, tem a honra de convidar Vossa Senhoria para participar da  Solenidade de Lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - VIVER SEM LIMITES, com a presença de Sua Excelência a Senhora Ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Na ocasião, Jobson Maia fará uma apresentação.

Data: 16/05/2012(Quarta-feira)
Horário: 17h00
Local: Auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFRN
Av. Senador Salgado Filho, nº 1559 - Tirol - Natal - RN

Atenciosamente
Décio Gomes Santiago
Presidente do COEDE/RN


Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

Condenado à morte por ser autista

| fonte: Autismo Diário | 14/5/2012 |

Paul Corby.
Talvez o título peque por sensacionalismo, mas, infelizmente, corresponde a uma situação bastante real, que está acontecendo neste momento. Não foi um tribunal que deu a sentença. Não, há muitas maneiras de condenar uma pessoa à morte. Neste caso, o condenado se chama Paul Corby, tem autismo e vive na cidade de Pottsville, na Pensilvânia (EUA). Esta é a sua história.

Paul tem 23 anos e sofre de uma cardiomiopatia chamada "não compactação do ventrículo esquerdo". Esta doença cardíaca é complexa mas, atualmente, há muitas técnicas para resolver ou melhorar seu estado. Uma variedade de terapias são usadas, incluindo: digoxina, diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina, agentes que reduzem a pós-carga e, para aqueles casos com suspeita de miopatia mitocondrial subjacente, um coquetel metabólico, contendo a coenzima Q10, riboflavina, tiamina e carnitina e, em último caso, um transplante. É esta última opção que Paulo precisa: um transplante. Mas ele foi rejeitado pelo programa de transplante. Ele foi considerado inválido, com base nesta resposta:
"Não é recomendado o transplante por causa dos problemas psiquiátricos, o autismo, a complexidade do processo, os múltiplos procedimentos e o efeito desconhecido e imprevisível de esteróides no comportamento."

Em resumo, de repente o autismo se torna um aspecto fundamental para decidir se alguém é ou não indicado para um transplante. É óbvio que você tenha 23 anos (quanto menos idade, mais pontos), é óbvio que há um risco de vida (que também soma pontos), mas recebe pontuação negativa por ter autismo! É uma sentença de morte, para o que Paul está enfrentando; seu crime, simplesmente, é ter autismo. Ter escrito um livro não parece estar a seu favor, ou ser um jovem ansioso para viver, não, tudo isso não conta: tem autismo e, por isso, o direito à vida lhe é negado.

Sua mãe, Karen Berkheiser Corby começou ações para ter todo o apoio possível: lançou um abaixo-assinado e pedimos que apoiem este pedido, você só tem que clicar AQUI e apoiar o pedido. Se hoje é Paul quem precisa de ajuda, amanhã poderá ser um de nós. Portanto, é nosso dever e nossa obrigação difundir a sua história, exercer pressão sobre as instituições, em suma, fazer que uma mãe sinta que há muitas pessoas a caminha ao seu lado.

ANEXOS:

Abaixo-assinado pelo transplante de Paul Corby
http://www.change.org/petitions/help-my-autistic-son-get-a-life-saving-heart-transplant
Para assinar, você precisará colocar o nome do Estado e o código postal (ZIP), mas as opções só incluem estados e códigos dos EUA. Na janela para colocar esses dados. use o nome da sua própria cidade, Estado e País; depois, escolha o Estado da Pennsylvania e o ZIP code: PA (Pennsylvania, 17901).

Se quiser deixar uma mensagem e não sabe inglês, pode colar esta:
I am parent of a child with autism. I believe Paul, as my child, deserve to live. We are Brazilian people, but our quest is the same quest.
(Sou pai de uma criança com autismo. Acredito que Paul, como meu filho, merece viver. Somos brasileiros, mas nossa busca é a mesma busca.)
I am sibling of a child with autism. I believe Paul, as my sibing, deserve to live. We are Brazilian people, but our quest is the same quest.

(Sou irmão de uma criança com autismo. Acredito que Paul, como meu irmão, merece viver. Somos brasileiros, mas nossa busca é a mesma busca.)
I am friend of a people with autism. I believe Paul, as my friend, deserve to live. We are Brazilian people, but our quest is the same quest.

(Sou amigo de uma pessoa com autismo. Acredito que Paul, como meu amigo, merece viver. Somos brasileiros, mas nossa busca é a mesma busca.)

O livro que Paul escreveu, Isaac the Runner:
http://www.amazon.com/gp/product/0578104504/ref=cm_sw_r_fa_myi?m=AN3RI8LIDGS9H

Para saber mais sobre a insuficiência cardíaca de Paul:

Não compactação do ventrículo esquerdo

http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2010_01/a2010_v23_n01_08fpena.pdf

http://portaldocoracao.uol.com.br/doencas-de-a-a-z/no-compactaco-do-ventriculo-esquerdo

http://autismodiario.org/wp-content/uploads/2012/05/05_actualizacion.pdf

Traduzido de:
Condenado a muerte por tener autismo
http://autismodiario.org/2012/05/14/condenado-a-muerte-por-tener-autismo/

406 filhos

MÃE INCLUSIVA
| O Povo | 13/05/2012 |

Dela, são seis. Mas somando os que trata e se dedica como se filhos fossem, passa dos 400. Desde cedo, a médica Fátima Dourado aprendeu a transformar sua dor em um caminho que mudou não só a vida de seus filhos autistas, mas de milhares de crianças Brasil afora

“Sempre gostei dessa possibilidade que o ser humano tem de reinventar a vida”. A frase que sai da boca da médica Fátima Dourado é a mesma que desenha sua trajetória. Em 57 anos de vida, ela conseguiu fazer do que lhe encanta na literatura sua própria história. Fátima se reinventou ao transformar a dor das rejeições sofridas pelo primeiro filho autista, Giordano Bruno, em um caminho de vida – dela mesma e de outras centenas de mães que têm seus filhos atendidos pela Fundação Casa da Esperança.

Doutora Fátima e dois de seus "filhos" da Casa da Esperança.
Mãe de seis filhos - dois dos quais têm autismo - Fátima se deparou com o transtorno numa época em que ninguém sabia do que se tratava. Na psicanálise, a teoria era de que os autistas eram crianças normais que estavam se refugiando em seu mundo porque tinham um problema de vínculo com a mãe, que chegaram a ser definidas pelo termo “mães-geladeiras”. “Como era o que tinha na época, teve um tempo que eu cheguei a duvidar do meu amor. Onde eu tava amando errado para ter crianças tão lindas que não conseguiam desenvolver a fala?”, lembra Fátima.

Nela, não estava o problema e, sim, a solução, ou, pelo menos, a esperança. Quando viu o filho Giordano, hoje com 32 anos, ser rejeitado pela escola por estar dando muito trabalho e a instituição não ter profissionais treinados para atender àquele tipo de adolescente, Fátima decidiu criar a própria escolinha. De oito alunos iniciais, a então pequena escola para crianças com autismo hoje é uma referência nacional no tratamento do transtorno, onde 400 crianças têm assistência total e outras milhares recebem atendimento ambulatorial.

Além de não ter sido em vão, a luta de Fátima não foi solitária. Hoje, de tanto ver a dedicação da mãe, praticamente toda a família vive em torno do autismo. Fora Giordano e Pablo, 28, que foram a razão da médica ter mergulhado nessa luta, o filho mais velho, Alexandre, 34, além de ter casado com uma das mães fundadoras da Casa da Esperança que já tinha uma filha com o transtorno, é um militante na defesa dos direitos das pessoas com autismo.

Já Gustavo, 30, utilizou a profissão para implantar oficinas de música na fundação, da qual é o atual vice-presidente. Além disso, por um desejo compartilhado com a esposa, ele adotou Dudu, 7, que também tem autismo. “Nessa hora, eu tive que mudar meu discurso de que ninguém escolhe ser mãe de autista. Minha nora escolheu ser mãe de um”, orgulha-se. “O autismo não deu só dificuldades e desafios à nossa família, ele trouxe grandeza para esses meninos. Reduziu o preconceito com outras formas de ser”, completa.

A luta deu a Fátima também a oportunidade de reconstruir sua vida amorosa. Na própria instituição, conheceu o atual marido, o psicólogo Alexandre Costa. Dessa relação, vieram Gabriel, 13, e Maria Teresa, 6, que entrou na vida de Fátima quando ela já havia chegado aos 50. “Foi um presente que a vida me guardou na maturidade. Se houve um tempo em que achava que meu amor era azedo, foi legal que a vida tenha me dado a chance de curar uma menina do autismo com esse amor”, reflete. “A felicidade é uma coisa que eu nunca busquei fora. Não sei o que é inveja. Eu gosto da minha vida, da minha história, dos meus filhos, eu gosto de ser nordestina, de estar em Fortaleza. Eu tô feliz, Deus me colocou no lugar certo, na família certa”, comemora. (Naara Vale)

RAIO X DA MÃE

Fátima Dourado
Idade: 57
Profissão: pediatra e psiquiatra
Filhos: Alexandre, 34; Giordano, 32; Gustavo, 30; Pablo, 28; Gabriel, 13; Maria Teresa, 6.
Ser mãe é: “É abrir a cabeça e o coração para ajudar outra pessoa no seu desenvolvimento, adotar uma pessoa do jeito que ela é, com todas as suas possibilidades. Ser mãe, biológica ou não, sempre tem seu lado de adoção. É sempre uma busca de equilíbrio porque não tem uma fórmula pronta entre a proteção e o respeito às escolhas do indivíduo”.

MÃE INCLUSIVA - 406 filhos
http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2012/05/12/noticiasjornalvidaearte,2837383/406-filhos.shtml

Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

Oficina de palhaço em Salvador

Voltada para pessoas com deficiência intelectual

20 de maio a 17de junho


Biblioteca Pública dos Barris

Inscrições gratuitas:
(71)8787-3821

http://www.eusoupalhaco.blogspot.com.br/



Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Abbott paga indenização pelo Depakote

| Jef Feeley e Margaret Cronin Fisk | Business Week | 8/5/2012 |

O laboratório Abbott (ABT) chegou a um acordo em que pagará US$ 1,6 bilhão (um bilhão e seiscentos milhões de dólares) para saldar os débitos federais e estaduais decorrentes de uma investigação sobre o antiepiléptico Depakote, a segunda maior indenização por venda de medicamentos na história dos EUA.

A empresa pagará US$ 800 milhões para a retirada das acusações civis apresentadas pelos governos federal e estadual e US$ 700 milhões como sanção penal, disse o Departamento de Justiça em um comunicado. A Abbott comercializou o medicamento, aprovado para a epilepsia, transtorno bipolar e prevenção da enxaqueca, para usos não aprovados, incluindo demência e autismo, disseram os EUA.

A indenização foi resultado de uma investigação que durou quatro anos sobre as práticas de vendas da Abbott iniciadas em 1998, a Abbott Park, de Illinois, disse ontem em um comunicado. A empresa também informou que pagará aos estados US$ 100 milhões, para resolver questões de defesa do consumidor. O Estado do Arizona, por exemplo, receberá US$ 2 milhões como sua parte nessa indenização.

"A Abbott não apenas praticou marketing não indicado, mas visou pacientes idosos com demência e minimizou os riscos de seus próprios estudos clínicos," disse o promotor geral associado Tony West na declaração do Departamento de Justiça. "Como esta resolução criminal e civil demonstrou, aqueles que colocarem os lucros à frente dos pacientes pagarão um preço bem alto".

Reuben Guttman, advogado dos denunciantes, afirmou que a Abbott agiu contra duas categorais particularmente vulneráveis de pacientes: os idosos e as crianças, violando as normas básicas do cuidado com a saúde e a ética.

Recursos já estavam reservados para pagar a indenização

O acordo vem quando diretores da Abbott avançam nos planos de dividir a empresa em duas até o final do ano. Uma das empresas resultantes vai vender produtos médicos e outros medicamentos de prescrição. As receitas da Abbott no primeiro trimestre subiram 4,6% para 9,46 bilhões dólares, disseram os executivos no mês passado.

A empresa já anunciara ter reservado recursos para pagar um acordo deste tamanho. O acordo fica atrás, apenas, do fechado pela Pfizer Inc. no valor de US$ 2,3 bilhões pagos em 2009 para atender às investigações de comercialização indevida de seu analgésico Bextra e outras drogas.

"Estamos contentes por resolver este assunto e temos confiança de que nossos programas atuais satisfazem as exigências da presente resolução", disse Laura J. Schumacher, vice-presidente executiva e conselheira geral da Abbott no comunicado.

Funcionários do Departamento de Justiça disseram no ano passado que estavam envolvidos em "ativas discussões" de quitação com a Abbott sobre suas práticas de comercialização do Depakote. O governo concordou em se unir às ações movidas por ex-funcionários da Abbott que alegavam ter a empresa atuado no chamado comércio off-label da droga antiepiléptico a partir do final dos anos 1990.

Equipe de Vendas Especializada

"A Abbott admite que, entre 1998 e 2006, manteve uma equipe de vendas especializada, treinada para vender o Depakote em casas de repouso para o controle de agitação e agressividade em pacientes idosos com demência, apesar da ausência de provas científicas críveis de que o medicamento fosse seguro e eficaz para esse uso", disse o Departamento de Justiça em sua declaração.

A Abbott também comercializou o medicamento para ser usado em combinação com certos antipsicóticos para tratar a esquizofrenia, "mesmo depois de seus testes clínicos não terem conseguido demonstrar que a adição de Depakote tornava o antipsicótico atípico mais eficaz para esse uso", acrescentou o Departamento de Justiça.

Os reguladores federais dos EUA aprovaram o Depakote apenas para a prevenção de enxaquecas, tratamento de episódios maníacos agudos em pacientes bipolares e para deter convulsões em adultos e crianças.

De acordo com a lei dos EUA, um médico pode prescrever um medicamento para qualquer condição, desde que esteja licenciada pela Food and Drug Administration EUA e seja provado ser segura e eficaz. As empresas farmacêuticas não estão autorizadas a promover uma droga para outros usos que não sejam aprovadas.

Reclamações dos denunciantes

O acordo também abrange as alegações de que a Abbott pagou propinas para os profissionais de saúde e fornecedores de farmácias para induzi-los a promover ou prescrever Depakote, segundo a declaração do Departamento de Justiça.

"Este é um fantástico resultado para o público", declarou em entrevista Reuben A. Guttman, um advogado de Washington que representa alguns dos denunciantes que processaram a Abbott. "É uma dos maiores indenizações por falsas alegações de medicamentos da história."

Os denunciantes terão US$ 84 milhões da parcela da recuperação civil federal da indenização, de acordo com as disposições do Ato Federal das Falsas Alegações (False Claims Act).

Na parcela civil de US$ 800 milhões de dólares do acordo com os EUA, a Abbott pagará US$ 560,9 milhões para o governo federal e US$ 239,1 milhões para os estados participantes, informou o Departamento de Justiça. A Louisiana não está participando da liquidação, de acordo com o Departamento de Justiça.

É o segundo acordo de comercialização ilegal que o governo chegou com um fabricante de um remédio para epilepsia. Em 2004, a unidade da Pfizer Warner-Lambert se declarou culpada de acusações criminais federais sobre a comercialização ilegal de sua droga para epilepsia Neurontin e pagou US$ 430 milhões para resolver as denúncias criminal e civil sobre a medicação.

O caso Depakote é U.S. ex rel. McCoyd v. Abbott Laboratories, 1:07-CV-00081, U.S. District Court, Western District of Virginia (Abingdon).

Abbott to Pay $1.6 Billion to Settle Depakote Drug Allegations
http://www.businessweek.com/news/2012-05-07/abbott-to-pay-1-dot-6-billion-to-settle-depakote-marketing-claims


Laboratório vai pagar US$ 1,5 bi por marketing indevido
| Jornal Floripa | 10/05/2012 |

http://www.jornalfloripa.com.br/cienciaevida/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=2015


A farmacêutica Abbott concordou em pagar US$ 1,5 bilhão por ter promovido o medicamento Depakote (divalproato de sódio) para tratamento de esquizofrenia, demência e autismo nos EUA. O remédio só é aprovado contra epilepsia, enxaqueca e transtorno bipolar.

A Abbott afirmou estar contente em resolver o caso. O acordo feito com o governo também prevê ajustes no marketing do remédio.

Arizona to collect $2 million in Abbott settlement
http://kjzz.org/content/1205/arizona-collect-2-million-abbott-settlement


US drug company to pay $1.6bn over Depakote mis-selling
http://www.bbc.co.uk/news/world-us-canada-17986753


Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

Orangotangos usam iPad em zoológicos dos EUA

Aparentemente, os orangotangos do zoológico Jungle Island em Miami, EUA, são como as pessoas quando se trata de tecnologia. Seis deles têm "experimentado" o iPad como parte de um programa de estímulo mental.

O software utilizado foi originalmente desenvolvido para humanos com autismo. A tela mostra diversos figuras. Um treinador nomeia os objetos e o orangotango aperta o botão correspondente.

Os tablets são um ponto a mais no programa de comunicação desenvolvido na instituição. Antes, os treinadores usavam a linguagem de sinais para falar com os primatas, que usavam as mãos para responder a perguntas simples, identificar objetos e expressar o que queriam ou precisavam. Como também conseguiam identificar partes do corpo, ainda ajudavam os treinadores durante a aplicação de injeções, por exemplo.

Com o computador, os treinadores conseguem monitorar a saúde dos animais diariamente. "Se algum deles passa mal, sabemos imediatamente", afirma Lisa Jacobs, coordenadora do programa.

Outra vantagem da tecnologia seria o de permitir a comunicação dos animais com pessoas que não sejam treinadas com a linguagem de sinais. A coordenadora espera que os dispositivos eventualmente aproximem os humanos dos símios ameaçados.

"Os orangotangos são extremamente inteligentes, mas limitados por sua limitação física de falar", afirmou Jacobs. "Eles estão presos em seus corpos. Não têm cordas vocais, então isso (os iPads) nos permite saber o que eles sabem, o que são capazes e o que querem."

Mas assim como os humanos, a inovação tecnológica atrai mais os jovens. "Os mais novos entendem. É algo como 'Ah, entendi'. Já os dois mais velhos simplesmente não se interessam. Eu acho que eles pensam: eu já me viro bem no mundo sem essa habilidade de comunicação e aqui está o iPad. Eu não preciso de um computador!", brinca Lisa.

Outras pesquisas

Já no ano passado, pesquisas semelhantes no Zoológico de Milwaukee, Wisconsin, mostravam bons resultados com orangotangos geeks. Mahal e sua mãe adotiva MJ gostam de assistir vídeos no iPad e são o foco do programa Apps for Apes.

Um dos objetivos dos cuidadores desses animais é que eles consigam entrar num chat com outros orangotangos de outros zoológicos e refúgios. A organização sem fins lucrativos Orangutan Outreach (Doação para orangotangos) foi quem deu início à ideia de entregar os iPads para os grandes primatas, de forma a verificar se conseguirão se comunicar através da internet. Dessa forma, além de dar novas e desafiadoras atividades para os bichos, aidna pretendem criar uma nova consciência e, assim, conseguir engrossar as fileiras de defensores dessa e outras espécies ameaçadas.

Trish Kahn, coordenadora do trabalho com os primatas em Milwaukee, acredita que "é muito importante para o público conectar-se com estes animais porque os estamos perdendo na natureza - eles estão se extinguindo."

Orangotangos usam iPad em zoológico de Miami
http://www.jornalfloripa.com.br/cienciaevida/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=2014

| Jornal Floripa | 10-05-2012 |

Apps for apes: Orangutans to video chat on iPads
http://www.news.com.au/technology/apps-for-apes-orangutans-to-video-chat-on-ipads/story-e6frfro0-1226321534480

Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

quarta-feira, 9 de maio de 2012

14 de maio, discussão do PL 1631/2011 em São Paulo

A deputada federal Mara Gabrilli, relatora do Projeto de Lei nº 1.631/2011 que institui a política nacional de proteção dos direitos das pessoas com autismo, convida as organizações e familiares de pessoas com autismo para uma reunião de avaliação e discussão, quando poderão ser apresentadas opiniões, sugestões ou mesmo a aprovação do texto como foi apresentado.
  • Discussão do PL nº 1.631/2011
    14/05/2012 (segunda-feira)
    14h00 às 17h00
    Câmara Municipal de São Paulo (SP):
    Viaduto Jacareí, 100 - 1º subsolo
    Sala Oscar Pedroso Horta
Baixe o texto do PL 1.631/2011

Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

Pará: Centro de Equoterapia da PM comemora o Dia Nacional da Cavalaria

| Julia Garcia - Secom | Agência Pará de Notícias | 09/05/2012 |

Nesta quinta-feira, 10 de maio, praticantes do Centro Interdisciplinar de Equoterapia (Ciec), da Polícia Militar do Pará, irão participar das comemorações pelo Dia Nacional da Cavalaria. O evento vai acontecer a partir das 9h00 na Clínica Médico-veterinária da Polícia Militar, localizada atrás do Estádio Olímpico do Pará e é realizado pelo regimento da Polícia Montada da PM.

Os pacientes atendidos pelo Ciec farão um desfile especial em homenagem ao cavalo, elemento principal da equoterapia e ainda haverá a apresentação musical de Reginaldo Santos, 30 anos, atendido pelo Centro há seis anos. “Faz parte do nosso cronograma de trabalho os eventos comemorativos, eles são muito importantes no processo de inclusão social, um dos pressupostos do trabalho que realizamos”, explica o coronel Raiol, coordenador do Ciec.

A equoterapia é uma prática recomendada a pacientes que possuam pouca autonomia motora ou deficiências comportamentais. O começo do tratamento envolve a família do praticante, que deve se sentir seguro para montar no cavalo. No primeiro dia da hipoterapia, que é o nome dado à primeira etapa do programa, são os pais ou responsáveis que sobem no cavalo. Os principais profissionais envolvidos são fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, que a princípio estimulam a relação entre seres humanos e o animal. “Nosso tratamento é multidisciplinar e complementar a outras atividades. Atualmente 58% das pessoas atendidas estão na primeira fase de tratamento, que é fundamental”, avalia Clóvis Loureiro, psicólogo do Ciec.

Jadson Gaia dos Santos tem 12 anos, começou o tratamento há três meses. Ele possui paralisia cerebral e seus pais já percebem mudanças físicas e comportamentais no adolescente. “Desde que ele começou está sentando melhor, está mais calmo, fica muito feliz quando vem pro centro. A espera valeu a pena, eu sabia que os resultados eram bons, mas ao ver estas melhoras em tão pouco tempo estou convencido da eficácia”, comemora José Domingos Santos, pai de Jadson.

Orilene Alves é mãe de Diego, 22 anos, que aos sete meses de idade foi diagnosticado com Síndrome de West (forma grave de epilepsia em crianças) e autismo. Orilene conta que desde a descoberta destas deficiências seu filho faz fisioterapia e acompanhamento psicológico, mas foi na equoterapia que ela sentiu as maiores mudanças no quadro de Diego. "Nestes seis anos de tratamento terapêutico a evolução do Diego foi fenomenal, ele era uma pessoa agressiva, hoje não é mais, melhorou a coordenação e ele que não conseguia se comunicar, hoje consegue nos mostrar o que quer através de sinais, usa nossos braços como ferramenta para pegar o que quer”.

Outro ponto surpreendente no tratamento de Diego foi o desenvolvimento emocional. Algumas formas de autismo têm como sintoma o alheamento social. Segundo sua mãe, ele era muito arredio com pessoas estranhas e quase não demonstrava afetividade. “Isso mudou muito quando ele passou a se relacionar com o cavalo e com toda a equipe do centro. Os animais aqui são muito calmos e todos são muito atenciosos. O Diego gosta muito do cavalo, a relação entre eles é ótima, ele tinha muito medo no começo, mas hoje ele abraça, beija, é incrível, o animal acalma meu filho”, explica Orilene.

Expansão

O tempo de espera para a equoterapia ainda é grande, mas a Polícia Militar e o Governo do Estado já desenvolvem ações que pretendem mudar esta realidade. O tratamento de equoterapia realizado no Pará é referência na região Norte do país e o único a atender gratuitamente o público. Atualmente, a PM trata 120 pessoas nos centros de Belém e Castanhal e pretende ampliar seus serviços, que envolve o trabalho de mais de 30 profissionais. “Trabalhamos há mais de 20 anos com a equoterapia no Pará, possuímos uma das equipes mais completas do Brasil. Até o final deste ano devemos incluir mais um turno de equoterapia e planejamos a compra de novos cavalos”.

A ampliação do serviço terapêutico será levada também para o interior do Estado. O coronel Raiol irá na próxima semana para Santarém para realizar as reuniões preliminares de reinstalação do centro de tratamento no município. A meta é que ao final de 2012 ele já esteja funcionando. “Estou a caminho de Santarém, o centro de lá deverá ser reaberto até o final deste ano. Ainda temos um projeto de implantar mais dois até o final de 2013, em Marabá e Tucuruí. O Governo do Estado apóia diretamente nosso trabalho, já estamos em contato com a Casa Civil para realizar estas mudanças e desta forma oferecer a equoterapia para mais pessoas”, afirma Coronel Raiol.

http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=99028

(Dia enviada pelo twitter por Alexandre Costa.)

Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

domingo, 6 de maio de 2012

Mestrandos do Rio de Janeiro desenvolvem games para pessoas autistas

Dois estudantes de mestrado do Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da  Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CTC/PUC-Rio) desenvolveram jogos de computador voltados para o atendimento de crianças e jovens autistas. De forma divertida, lúdica e interativa, estes dois trabalhos apontam para novas formas da informática - no caso, a área de Interação Humano-Computador - contribuírem para a superação das dificuldades que as pessoas com deficiência apresentam; no caso, na compreensão, interação social e fala.

Mesa touchscreen auxilia na interação de jovens - A estudante colombiana Greis Silva, de 26 anos, criou o jogo PAR (peço, ajuda, recebo), instalado em uma mesa touchscreen da própria PUC, que estimula a interação social entre jovens autistas entre 12 e 17 anos. No aplicativo, que pode ser adaptado às necessidades de cada um, o jovem com autismo só consegue desenvolver uma tarefa se tiver ajuda de outra pessoa com a mesma condição, o que o ajuda a compreender a importância de integrar-se com os outros. “Aplicações computacionais desenvolvidas para interfaces multitoque permitem a interação de mais de uma pessoa ao mesmo tempo e podem contribuir de alguma maneira no apoio do tratamento da interação social de usuários autistas”, afirma Greis.

Greis Silva com seu jogo na mesa touchscreenO projeto de mestrado foi iniciado em setembro de 2011, sob a orientação do professor Alberto Raposo, do Departamento de Informática da PUC-Rio, e ganhou forma a partir de uma busca detalhada de informações sobre o autismo. Em seguida, Greis desenvolveu o software e a aplicação no público alvo. Desde o dia 24 de abril, a mesa touchscreen está sendo testada com oito crianças e jovens no Instituto Ann Sullivan (www.institutoannsullivan.org.br), no Rio de Janeiro, especializado no tratamento do autismo. A estudante pretende desenvolver uma segunda versão, mas diz que os melhoramentos necessários só serão identificados após a análise dos resultados obtidos na aplicação da versão atual.

Jogo de computador desenvolve vocabulário de crianças - Com orientação da professora Simone Barbosa, do Departamento de Informática da PUC-Rio, e o auxílio de fonoaudiólogos, psicólogos e mães de algumas crianças, Rafael Cunha, de 32 anos, criou um jogo de computador para desenvolver o vocabulário e ajudar no aprendizado de palavras e imagens para crianças autistas de 5 a 9 anos. Com um visual atraente e a ajuda de um simpático esquilo comandando cerca de 100 itens, elas aprendem a distinguir objetos como talher, colher e garfo, por exemplo. De acordo com as necessidades específicas de cada uma, é possível acrescentar outras palavras.

Segundo Rafael, o interesse em desenvolver o jogo partiu da carência de softwares educacionais apropriados para crianças autistas. “Com eles é possível criar ambientes controlados, interessantes e sem distrações. Essas são consideradas características importantes para o sucesso no tratamento de pessoas com autismo”, declara. Os resultados com os cinco meninos que participaram dos testes foram aprovados pelos pais. De acordo com eles, os filhos aumentaram o vocabulário e melhoraram na questão do foco e da concentração. Rafael conta que o desenvolvimento do conceito do game durou seis meses, e mais três meses de desenvolvimento para chegar uma primeira versão operacional. Ele já pensa em uma nova versão do jogo para iPad, iPhone e dispositivos com Android. A nova versão também contará com mais personagens, cenários e novas palavras. O jogo estará disponível na internet até junho deste ano e ficará hospedado no site [www.jogoseducacionais.com].

Estudantes criam games para ajudar autistas
| Portal R7 | 4/5/2012 |
www.boainformacao.com.br/2012/05/estudantes-criam-games-para-ajudar-autistas/

Mestrandos do CTC/PUC-Rio criam games que auxiliam no aprendizado de autistas
| Revista Fator | 4/5/2012 |
www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=201541

PUC-Rio cria games para autistas
http://oglobo.globo.com/tecnologia/puc-rio-cria-games-para-autistas-4778802

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Trabalho para pessoas autistas

Estatísticas mostram que o número de pessoas diagnosticadas com autismo tem aumentado progressivamente ao longo dos últimos 30 anos, resultando em um aumento no número de adultos com autismo a se formar no ensino médio. No entanto, estudos preliminares sobre empregabilidade indicam que essa população pode ganhar menos e ser menos empregada, em comparação a outras pessoas com deficiências. Agora, um especialista em autismo da Universidade do Missouri está identificando empregos disponíveis para pessoas com autismo e orientando os empregadores sobre como melhorar o local de trabalho e o processo de contratação para essa população.

"Apesar do aumento do diagnóstico de autismo em crianças, sabemos muito pouco sobre o autismo em adultos", disse Scott Standifer, professor clínico associado na Escola de Profissões de Saúde. "Muitas vezes, as pessoas não consideram como as crianças com autismo crescem e funcionam fora da escola. É importante encontrar formas para essa população ser bem sucedida no ambiente de trabalho."

Recentemente, Standifer lançou a "Fact Sheet on Autism Employment" (Tabela de Fatos sobre a Empregabilidade do Autismo), que inclui informações e estatísticas sobre a comunidade autista adulta, as organizações que empregam autistas e acomodações dos locais de trabalho para o autismo.

Embora as pessoas com autismo muitas vezes tenham dificuldade para encontrar emprego, Standifer diz que há uma série de recursos disponíveis. Ele fornece as seguintes recomendações e dicas para ajudar os candidatos a emprego e empregadores:
  • Utilize os conselheiros estaduais de reabilitação profissional: Um recurso que tem visto um aumento recente no uso é o programa estadual de reabilitação profissional. Conselheiros de reabilitação profissional trabalham com adultos com deficiência, incluindo autistas, para encontrar carreiras orientadas, empregos com salários competitivos em suas comunidades locais. No entanto, Standifer acredita que muitos da comunidade autista não têm conhecimento dos serviços estatais de reabilitação profissional.
  • Procurar emprego com rotinas consistentes: As pessoas autistas são mais propensas a ter sucesso em papéis caracterizados por rotinas consistentes, com interações sociais e tarefas bem definidas.
  • Criar ambientes de trabalho acessíveis: Empregadores podem fazer pequenas adaptações no local de trabalho que podem fazer uma grande diferença para as pessoas autistas e melhorar as oportunidades de emprego. Por exemplo, pessoas com autismo muitas vezes compreendem instruções escritas melhor do que instruções verbais; os empregadores podem fornecer indicações digitadas, e não apenas dizê-las.
"Tornar os locais de trabalho melhores para adultos com autismo muitas vezes não exige grandes mudanças", disse Standifer. "Normalmente, o que faz um trabalho melhor para as pessoas com deficiência faz com que o local de trabalho seja melhor para todos."

Standifer está desenvolvendo um conjunto de ferramentas para apoio ao trabalho (job supports toolkit), para ajudar a identificar como as pessoas autistas podem cumprir várias funções no local de trabalho. Ele organizou a Conferência Nacional do Trabalho Autista (Autism Works National Conference), anual, para reunir defensores e inovadores no mercado de trabalho para adultos com autismo. Standifer prevê o desenvolvimento de uma lista de opções e técnicas que os profissionais de reabilitação profissional e seus clientes podem usar para debater de forma mais eficaz as necessidades individuais de cada pessoa.

Para visualizar a tabela, visite dps.missouri.edu/Autism/AutismFactSheet2011.pdf. A Conferência Nacional do Trabalho Autista foi em 6 e 7 de março (de 2012) em St. Louis. Para mais informações, visite: www.facebook.com/pages/Autism-Works/136057253090452.

Fonte:
Researcher Identifies Autism Employment Resources, Tips for People With Autism Spectrum Disorders - Science Daily - 12/10/2011 - a partir de materiais fornecidos pela Universidade de Missouri-Columbia.
http://www.sciencedaily.com/releases/2011/10/111012113758.htm

Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

Arthur e o infinito

Cineasta brasileira foca seu olhar no autismo


O menino Arthur

Arthur e o infinito é um projeto da cineasta Julia Rufino Garcia, que reuniu equipe técnica e elenco para levar às telas a história de Marina e César, pais de duas crianças: Sofia, de 10 anos e Arthur, de 6 anos. Quando bebê, Arthur começou a apresentar um comportamento diferente: sua comunicação era precária, parecia não ouvir quando seus pais o chamavam e quase não tinha contato visual. Essas características levaram os pais a procurarem médicos e especialistas. A busca termina quando Arthur completa seis anos e é diagnosticado como autista. Marina sente maior responsabilidade sobre o menino e decide se dedicar unicamente a tentar desenvolvê-lo o máximo possível. Essa situação colocará em questão a sua capacidade de lidar com seu filho.

A ideia de realizar esta obra surgiu da curiosidade e fascínio da cineasta pelo tema, que ressalta a forma com que as pessoas autistas interagem com o mundo e suas habilidades diferentes. São puras, tem muito a ensinar à humanidade: esse é o principal foco do filme. O segundo é mostrar o como o cuidado, o carinho, o fato de que importar-se e estar junto pode fazer toda a diferença. Hoje, o mundo necessita disso. Expor essa condição na relação da mãe com seu filho visa inspirar as pessoas.

O curta-metragem mostra o caminho que a mãe decidiu seguir, dedicando-se integralmente ao seu filho, uma situação que acontece com muitas famílias. Mesmo passando por momentos difíceis, com paciência, uma recompensa virá, mesmo que a longo prazo.

Julia Rufino quer levar o filme a instituições, associações e escolas, divulgando o autismo para quem não tem conhecimento sobre o tema, apresentando-o para mães, pais e aqueles que convivem com essas pessoas. Pretende levá-lo para festivais nacionais e internacionais e exibi-lo em canais de televisão, para que a mensagem seja exposta da melhor forma possível.

Contatos:
arthureoinfinito@gmail.com
juliarufinogarcia@gmail.com

Facebook:
www.facebook.com/arthureoinfinito

Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Audiência na Câmara Federal, dia 3 de maio, quinta-feira

No próximo dia 3 de maio (quinta-feira), às 9h, no Plenário da Comissão de Seguridade Social e Família (Plenário 7), por iniciativa da Deputada Rosinha da Adefal, a Câmara dos Deputados discutirá, em audiência pública, a capacidade legal da pessoa com deficiência, nos termos do art. 12 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, e a necessidade do ajuste da legislação brasileira, para que entre em consonância com as determinações desse tratado internacional, do qual o Brasil é signatário e para o qual conferiu status constitucional.

Far-se-ão presentes, compondo a mesa diretora dos trabalhos, a Deputada Rosinha da Adegal; a Ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes; a Procuradora da República, Eugênia Augusta Gonzaga e o ativista e Diretor Jurídico da Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas com Autismo (Abraça), Francisco Alexandre Dourado Mapurunga.

ARTIGO 12 - RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI

  1. Os Estados Partes reafirmam que as pessoas com deficiência têm o direito de serem reconhecidas em qualquer parte como pessoas perante a lei.

  2. Os Estados Partes deverão reconhecer que as pessoas com deficiência têm capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas em todos os aspectos da vida.

  3. Os Estados Partes deverão tomar medidas apropriadas para prover o acesso de pessoas com deficiência ao apoio que necessitarem no exercício de sua capacidade legal.

  4. Os Estados Partes deverão assegurar que todas as medidas relativas ao exercício da capacidade legal incluam salvaguardas apropriadas e efetivas para prevenir abusos, em conformidade com o direito internacional relativo aos direitos humanos. Estas salvaguardas deverão assegurar que as medidas relativas ao exercício da capacidade legal respeitem os direitos, a vontade e as preferências da pessoa, sejam isentas de conflito de interesses e de influência indevida, sejam proporcionais e apropriadas às circunstâncias da pessoa, se apliquem pelo período mais curto possível e sejam submetidas à revisão regular por uma autoridade ou órgão judiciário competente, independente e imparcial. As salvaguardas deverão ser proporcionais ao grau em que tais medidas afetarem os direitos e interesses da pessoa.

  5. Os Estados Partes, sujeitos ao disposto neste Artigo, deverão tomar todas as medidas apropriadas e efetivas para assegurar às pessoas com deficiência o igual direito de possuir ou herdar bens, de controlar as próprias finanças e de ter igual acesso a empréstimos bancários, hipotecas e outras formas de crédito financeiro, e deverão assegurar que as pessoas com deficiência não sejam arbitrariamente destituídas de seus bens (grifos nossos).
Para saber mais, visite:
http://autismonobrasil.blogspot.com.br/2012/05/audiencia-na-camara-federal.html

Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/

Ponta Grossa (PR): projeto de lei prevê amparo ao autista



Foi aprovado ontem na Câmara de Ponta Grossa, em primeira discussão, o projeto que cria a Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

Foi aprovado ontem na Câmara de Ponta Grossa, em primeira discussão, o projeto que cria a Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, de autoria da vereadora Ana Maria de Holleben (PT). A proposição ainda deverá ser apreciada em ssgunda discussão antes de seguir para a sanção do Executivo. A sociedade civil organizada, através das instituições que tenham afinidade com o tema, também poderá trabalhar na implantação, implementação, acompanhamento e avaliação das ações. O Poder Público ficará responsável por elaborar campanhas informativas sobre o transtorno e suas implicações.

Formação de professores

Também será de responsabilidade da Prefeitura incentivar e promover a formação de profissionais especializados para o atendimento nessa área. “O projeto é bem amplo e vem para garantir os direitos das pessoas que são atingidas pelo transtorno autista”, afirma a vereadora petista.

Acesso

Conforme Ana Maria, a pessoa autista precisa ter acesso à educação, moradia e ao mercado de trabalho. “É necessário que o Poder Público tenha condições de atender os deficientes, promovendo o diagnóstico precoce, o atendimento qualificado, com nutrição adequada e acesso aos medicamentos”, argumenta.

Câmara aprova proposta que prevê amparo ao autista
| Eduardo Farias | Jornal da Manhã | Ponta Grossa ,1º/5/2012 |

http://www.jmnews.com.br/noticias/politica/5,20584,01,05,camara-aprova-proposta-que-preve-amparo-ao-autista.shtml

Câmara aprova política de proteção ao autista em PG
| Aline Rios Diário dos Campos | 1º/05/2012 |

http://www.diariodoscampos.com.br/politica/camara-aprova-politica-de-protecao-ao-autista-em-pg-55846/

Respeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/