segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

viver-sem-limites

Alexandre Mapurunga discute uma questão muito além da semântica: é possível viver sem limites? Será que a palavra adequada seria "barreiras"?

Pode alguém viver sem limites?
http://www.inclusaoediversidade.com/2012/01/pode-alguem-viver-sem-limites.html


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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Fumar durante a gravidez não causa autismo em crianças

Fumar durante a gravidez não causa autismo em crianças

| Zeenews | 13/1/2012 |

Washington: Um novo estudo refutou qualquer ligação entre o fumo durante a gravidez e transtornos do espectro do autismo (ASD) em crianças.

Pesquisadores têm considerado uma variedade de exposições a substâncias químicas no ambiente durante a gravidez e primeiros anos de vida como possíveis fatores a contribuir para o desenvolvimento de transtornos do espectro do autismo.

Muitos consideraram a exposição pré-natal ao fumo do tabaco uma causa possível devido a associações conhecidas com distúrbios comportamentais e complicações obstétricas.

Estudos anteriores do tabagismo materno e autismo tiveram resultados divergentes.

"Não encontramos nenhuma evidência de que o tabagismo materno durante a gravidez aumenta o risco de transtornos do espectro do autismo", afirmou Dr. Brian Lee, epidemiologista da Drexel’s School of Public Health que liderou a pesquisa, em colaboração com pesquisadores do Institute Karolinska, da Suécia, e da Universidade de Bristol.

No estudo, Lee e colegas analisaram dados de registros nacionais suecos e regionais para um conjunto de 3.958 crianças com transtornos do espectro do autismo, junto com um conjunto de controle de 38.983 crianças nascidas durante o mesmo período que não receberam diagnóstico de TEA.

Globalmente, 19,8 por cento dos casos de TEA foram expostos a tabagismo materno durante a gravidez, em comparação com 18,4 por cento dos casos controle. Essas taxas, quando as análises não foram ajustadas a outros fatores, indicaram uma associação entre tabagismo materno e as chances de um transtorno do espectro do autismo. No entanto, essa ligação desapareceu quando a análise foi ajustada para fatores sociodemográficos, como o nível de renda, educação e profissão dos pais.

O relatório ajuda a tranquilizar as mães que fumaram durante a gravidez de que seu comportamento não foi o provável responsável do autismo de seu filho, disse Lee, e "exclui mais um suspeito de fazer parte da lista de possíveis fatores de risco ambientais para os TEA".

No entanto, o pesquisador advertiu que fumar durante a gravidez continua sendo pouco saudável para as mães, apresentando outros riscos conhecidos para seus bebês.

O estudo será publicado na próxima edição do Journal of Autism and Developmental Disorders.

Lee recebeu seu Ph.D. e M.H.S. em Epidemiologia pela Johns Hopkins University, e graduou-se Cum laude em Antropologia Biológica pela Universidade de Harvard. Suas pesquisas incluem a epidemiologia de doenças neurológicas do desenvolvimento, manutenção e declínio, incluindo exposições ambientais pré-natais e risco para autismo; interação gene-ambiente; e métodos epidemiológicos, incluindo a metodologia de inferência causal, coleta de dados e algoritmos de aprendizagem de máquinas. Recentemente, recebeu da Autism Speaks um subsídio de 3 anos para estudar se anormalidades precoces do sistema imunológico estariam associadas ao risco de desenvolvimento de transtornos do espectro autista.

O estudo do risco materno de fumar foi financiado pelo Conselho de Estocolmo.

No Link Found Between Prenatal Exposure to Tobacco Smoke and Autism, Swedish Study Finds
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/01/120112193220.htm


Smoking during pregnancy does not cause autism in children
http://zeenews.india.com/news/health/diseases/smoking-during-pregnancy-does-not-cause-autism-in-children_15247.html


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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Os tablets não têm segredo

A Revista Autismo publica em seu site o esclarecedor artigo Decifrando a sopa de letrinhas, de Murilo Queiroz. O texto trata dos tablets, apontando critérios para escolher qual o mais adequado para desenvolver um bom trabalho com pessoas autistas.

O artigo é continuação de Autismo e tecnologia, em que Murilo já tratava dos sucessos obtidos no uso de tablets por crianças autistas, salientando que os bons programas são os grandes responsáveis pelos resultados obtidos.

Murilo Saraiva de Queiroz, 33 anos, é cientista da computação, mestre em engenharia eletrônica, e trabalha com o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias na Igenesis. Ele mora em Belo Horizonte (MG) com sua esposa Cyntia, psicóloga, e seu filho, Max, de quatro anos, autista. Seu blog é muriloq.com/blog/

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Uma mentira maravilhosa

| Liz Becker | 7/1/2012 | Autism Support Network | Trad. Argemiro Garcia |

Em doze anos, nenhuma mentira, nunca! Quantos pais podem dizer isso de seu filho? Como o Dr. House (da série de TV) diz, "Todo mundo mente". Mas eu, que pensava que crianças autistas seriam incapazes de ter um comportamento ao mesmo tempo assim furtivo, descobri que isso não era verdade. Às vezes, é preciso um pouco mais de tempo para aprender, mas todo mundo é capaz de mentir, mesmo aqueles com autismo. Passaram-se 12 anos antes de eu realmente pegar meu filho autista, Matt, em uma mentira.

Antes do grande evento –uma simples mentira – eu tinha assumido que Matt era incapaz de tal ato. Até aquele momento, se algo tivesse acontecido e precisasse explicar, Matt era a pessoa a procurar, porque ele sempre contou os fatos – e apenas os fatos – sem rodeios. Sempre que eu repreendia meu filho mais velho, Christopher (o usual suspeito nesses assuntos), as desculpas e explicações eram geralmente alguma história mirabolante – o que, naturalmente, provocava suspeita imediata. Nessas horas, tudo o que eu tinha a fazer era me voltar para Matt e perguntar-lhe se era verdade e ele daria os fatos. Matt nunca mostrou sinais de ficar desconfortável nessa posição. Para ele, o mundo era preto ou branco, e as histórias de Christopher eram verdadeiras ou falsas. "Hum, eu acho que Chris fez isso" dizia e, então, fornecia os detalhes. Meu filho mais velho respondia indignado: "Você sempre acredita nele e não em mim!" e então, ficava "arrasado": desgostoso com a situação, ia para o quarto, batendo a porta. Tenho certeza que se sentia traído, delatado pelo irmãozinho. Era como assistir a uma cena de algum velho filme de gângster. O olhar de Christopher poderia facilmente ser interpretado como: "Olha, você me entregou para os policiais, seu rato sujo! Algum dia você vai ter o seu!"

O mundo mudou de preto e branco para cinza com a primeira mentira de Matt. Eu estava passando pelo quarto de Matt e notei algo estranho. Ele brincava tranquilamente no chão e, ao lado dele, jazia um velho capacete do Exército da Segunda Guerra Mundial que pertencia ao meu marido, Tom. A peça ficava guardada no armário do nosso quarto. Parei, olhei para Matt e me perguntei se ele realmente teria ido ao nosso quarto e remexera em nosso armário. Meu filho me olhava, esperando que eu dissesse alguma coisa. Como eu sempre dizia algo a ele quando passava em seu quarto, não foi nenhuma surpresa ver esse olhar de espera em seu rosto. "Você pegou isso?" perguntei, andando para pegar o capacete. Seu olhar se turvou: "Hum, não," ele disse suavemente. Eu tentei de novo: "Matt, como é que o capacete do papai veio parar aqui?" Esperei pelos detalhes em preto e branco, como de costume, mas Matt olhou para mim e disse: "Acho que Chris fez isso." De algum lugar lá embaixo, na sala, veio um frustrado "Ha!" seguido de uma risada de Christopher: "Eu não! Matt, seu grande dedo-duro!"

Claro que eu sabia Christopher não o tinha feito. Matt era o único que amava as coisas militares. Ele desenvolveu um amor por qualquer coisa do exército ao longo dos seus primeiros anos: adorava videogames de combate, livros e filmes da Segunda Guerra Mundial e até fazia tanques do exército e cenas de batalha em suas artes (estou falando de resmas de papel retratando todo o tipo de batalha que se possa imaginar!). Eu não tinha dúvida sobre quem pegara o capacete. Matt era quem gostava de usá-lo, assim como a jaqueta e o casaco, carregando uma arma (um fuzil de brinquedo). Tom frequentemente pegava esses itens do seu armário e assim Matt podia fingir ser um soldado.

Eu soube imediatamente que Matt tinha acabado de mentir. Matt ... apenas .... mentira!

A enormidade deste evento era para se gravar. Matt tinha mentido, ele realmente mentira! Eu tive que lutar comigo mesma para decidir o que fazer a seguir. Sabia que dizer a ele que era mau por ter mentido resultaria imediatamente em lágrimas e confusão, porque sempre pensou em si mesmo como perfeito. Até mesmo sugerir que ele não o seria significa um problema. Sua auto-estima sempre foi a base que determinou qual tipo de aprendizagem seguir: se a baixa estima despontasse, Matt se fechava, impedindo qualquer aprendizado; se a alta estima florescesse, ele ficava orgulhoso de mostrar o que sabia e aberto a aprender coisas novas. Eu vivia construindo sua auto-estima. Matt sabia que era diferente e sua luta para ser perfeito era diária. Por exemplo, se eu lhe dissesse que tinha feito um ótimo trabalho, ele simplesmente concordaria com um "Sim". Se eu o elogiasse por completar uma tarefa, ele sorria e concordava comigo – "Sim, eu sou o maior." Elogiá-lo dizendo-lhe que era inteligente seria provocar um "Sim, eu sou." Infelizmente, dizer-lhe que mentiu significaria imperfeição... uma falha. O reconhecimento de uma falha seria o gatilho para um colapso. No entanto, eu sabia que o ato terrível tinha que ser feito. Eu tinha que lhe dizer: mentir era ruim.

Vamos apenas dizer que ele não encarou bem. As lágrimas e raiva vieram à tona imediatamente, e a raiva foi apontada diretamente para mim: "Não, mamãe, quem mente é você!" Uau! Eu não esperava por isto. Que grande virada! Foi tão inesperado que me pegou totalmente desprevenida. "Eu não minto, quando eu menti?" Gaguejei. Eu tinha sido colocada imediatamente na defensiva pelo meu filho de 12 anos. Ele passou a declamar uma longa lista de situações e acontecimentos como exemplos das minhas mentiras: eu dissera que iríamos para um determinado lugar e nós não fôramos; eu prometera que compraria um certo brinquedo e não comprara. A lista continuava. Meu Deus, esse menino sabia como fazer o registro dos meus pontos negativos! Eu estava perturbada. Com muita arte, ele soube virar a conversa e me fazer de vilã – e eu senti isso. A fim de virar o foco de volta sobre ele, eu sabia que primeiro tinha de admitir meus erros, admitir que de fato "menti". Então, me desculpei por minhas mentiras e pedi o seu perdão. Isso o trouxe a um ponto onde poderíamos, pelo menos, discutir a situação com calma.

Conversamos um bom tempo. No final, ele entendeu que havia mentido e precisava dizer a verdade. Ele relatou detalhadamente, em preto e branco, toda a sequência de acontecimentos, de seu quarto até o armário de Tom e de volta ao seu quarto para pegar o capacete. Eu estava realmente aliviada ao saber que ele conseguia fazer isso. Uma vez que se acalmara, novas aprendizagens podiam ter lugar. Ele aprendeu que o armário ficava fora dos seus limites e que não podia pegar as coisas de nosso quarto sem pedir. Aprender a mentir foi uma coisa ruim e ser pego em uma mentira foi doloroso, de fato. Aprendi que precisava cumprir minhas promessas. Se eu dissesse a ele que iria a algum lugar, então teríamos de ir. Aprendi também que Matt, como qualquer outra criança, era capaz de esticar os limites da verdade; outro equívoco sobre o autismo seguiu o caminho dos dinossauros – extinguiu-se. A comunicação tomou um novo rumo para nós dois.

Eu nunca mais pedi para Matt denunciar seu irmão mais velho. A antiga expressão de Matt "Eu acho que foi Chris" passou por uma metamorfose para "Christopher fez isso!" – uma piada da família. Um frisbee no telhado? Christopher fez isso. Banheiro entupido? Christopher fez isso. O aquecimento global? Sim, Christopher fez isso. Christopher levava tudo na esportiva e curtia essas histórias de atos vis e maldades sobre-humanas e assumia ser o mandante, mesmo para a situação mais cruel. Matt ria de todas as travessuras e até tinha orgulho em contar as que ele mesmo tinha feito, certificando-se que sabíamos as circunstâncias “em preto e branco”. "Não, eu coloquei o frisbee no telhado", Matt diria. Christopher respondia de volta "Não, quem fez isso fui eu!", gerando outra rodada de risos entre os irmãos. Esta interação entre fantasia e realidade, na verdade, trouxe mais um bônus – que permitiu a Matt ver que ele podia dizer a verdade sem se meter em encrencas e que sua imaginação não tinha limites. Também abriu uma outra porta de comunicação e interação para Matt com cada membro de sua família. Isso significava que as habilidades de socialização, o próximo passo da comunicação, também foram reforçadas.

Isto foi há 14 anos, quando Matt tinha apenas 12 anos. Não havia conscientização do autismo em nenhum nível significativo, naquela época. Ninguém sabia que uma criança autista poderia fazer coisas tão maravilhosas como uma brincadeira imaginativa, ou sentir qualquer remorso, culpa ou empatia. Portanto, cada uma dessas pequenas luzes foram momentos de iluminação para mim e minha família.

Dr. House está certo – todo mundo mente. Mesmo a mais ínfima das mentirinhas ainda é uma mentira. A descoberta de uma simples mentira, embora não seja um grande negócio normalmente (afinal, os pais lidam com isso o tempo todo) – foi um terremoto, para mim. Este simples ato do meu filho autista confirmou o que suspeitara por muito tempo – ele "sentia" e "pensava", ele tinha "imaginação". Foi há muito tempo e naquela época acreditava-se que indivíduos autistas seriam incapazes de tais características humanas. Assim, quando isso aconteceu, foi realmente uma grande coisa. Fiquei orgulhosa da primeira mentira de Matt, assim como fiquei com seu primeiro passo e sua primeira palavra. Verdade seja dita, eu dei uma dançadinha, quando ele não estava olhando, soltando minha alegria interior em um momento de imensa satisfação por nunca ter aceito o dogma sobre autismo daquela época. Meu filho era diferente – sim, maravilhosamente, singularmente diferente – mas ele não era inferior.

Uma mentira – um traço muito humano – foi um momento para celebrar a uma nova paz interior sobre o que realmente é ser autista. Meus olhos se abriram. O mundo parecia mais brilhante de alguma forma. E, no entanto, a única coisa que havia mudado era que Matt tinha dito uma mentira... Uma maravilhosa mentirinha.

Autism and a wonderful lie
http://www.autismsupportnetwork.com/news/autism-and-wonderful-lie-37892342

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Jack Bauer trocado por um pai de menino autista

Neste domingo, dia 8 de janeiro, Kiefer Sutherland declarou-se preparado para interpretar um papel altamente emotivo. Deixando para trás o homem de ação Jack Bauer, de 24 Horas, seu próximo personagem será o pai de uma criança autista, na nova série da Fox, "Touch".

A série nos mostrará como evolui a relação de um pai com seu filho sem voz, que se comunica através de números, traçando ligações entre pessoas aparentemente desconectadas e acontecimentos em todo o mundo. Martin Brohm, seu personagem, é um ex-jornalista e trabalhador na gestão de um aeroporto, cuja esposa morreu nos atentados de 11 de setembro. O ator afirma:

- "Poder representar a antítese de Bauer nesta série, onde o personagem mostra abertamente seus sentimentos e tem uma reação emocional aos acontecimentos, é um oportunidade fantástica. Não tomei esta decisão para me afastar de 24 Horas, mas porque me atingiu em um nível muito profundo."

O criador de Touch, Tim Kring, também responsável pela série Heroes, de humanos superdotados, disse que há tempos estava interessado no tema da interconectividade. A série funcionará com episódios autoconclusivos cujos personagens estão interconectados todo o tempo e unidos pela relação entre o pai e seu filho autista, enquanto o garoto deixa pistas através de números para guiar seu genitor a descobrir o mistério.

Las emociones paternas de Kiefer Sutherland afloran en "Touch"
http://es.reuters.com/article/entertainmentNews/idESMAE80807A20120109


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Um ônibus para Alzheimer

A casa de repouso Benrath Senior Center, em Dusseldorf, Alemanha, desenvolveu uma forma muito simples e digna de lidar com a angústia de seus pacientes com o Mal de Alzheimer, também conhecido como demência. Essas pessoas, muitas vezes, têm surtos de esquecimento que as levam a entrar em pânico, por não reconhecerem onde se encontram. Como qualquer pessoa, seu primeiro impulso é voltar para casa.

A abordagem foi criada em 2008, com a instalação de um ponto de ônibus falso, um fake, na entrada do Hospital. Tem tudo queu m ponto de ônibus tem, menos... os ônibus!

Quando uma dessas pessoas se desespera, querendo sair do hospital, as enfermeiras as encaminham para a falsa parada e, enquanto esperam um ônibus que nunca virá, vão conversando e acalmando seus pacientes, até que estes concordem em voltar para seus quartos.

Já tem ocorrido de pacientes fugirem e se sentarem, tristes e assustados, no ponto de ônibus. Aos poucos, observando os cartazes, muitas vezes com uma xícara de chá e a conversa da enfermeira, acalmam-se.

Embora haja questionamentos a respeito, a solução "mentirosa" se mostra mais humana que suas alternativas: trancá-las em um quarto ou sedá-las com medicamentos. Essa nova abordagem é menos traumática e permite que a própria pessoa faça suas escolhas, dentro de suas capacidades e sem violência.

Para ver mais:
Hospital cria ponto de ônibus falso para pacientes com Alzheimer’s
2 de janeiro de 2012
http://arquiteturadeinformacao.com/2012/01/02/hospital-cria-ponto-de-onibus-falso-para-pacientes-com-alzheimers/#comment-3092


Simple, elegant and dignified: my favourite service design
18 December, 2011
http://desonance.wordpress.com/2011/12/18/simple-elegant-and-dignified-my-favourite-service-design/


Fake bus stop keeps Alzheimer's patients from wandering off
| Harry de Quetteville | Berlin | 03/6/2008 | Telegraph |
http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/2071319/Fake-bus-stop-keeps-Alzheimers-patients-from-wandering-off.html


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