Um estudo conjunto da Escola de Medicina de Harvard com a Universidade McGill estabelece correlação entre o autismo e o nascimento prematuro. Um estudo anterior, que envolveu 91 crianças, apontara que, 1 em cada 4 bebês nascidos prematuros com peso muito baixo, mostraram sinais precoces de autismo, quando avaliados antes dos 2 anos de idade.
Agora, um estudo mais amplo mostra que uma em cada cinco crianças (Para crianças com menos de 2 anos, o inglês tem uma palavra: toddler, para a qual não há tradução. Poderíamos usar, tlavez, guri) com mais de três meses mais cedo mostraram sinais precoces de transtornos do espectro autista.
A nova pesquisa incluiu perto de mil crianças nascidas com pelo menos três meses de prematuridade entre 2002 e 2004. Ao atingirem 2 anos, foram avaliadas através do M-CHAT (Modified Checklist for Autism in Toddlers - Lista de Verificação modificada para autismo em guris). Para comparação, em visitas de rotina ao pediatra, o M-CHAT apresenta resultados positivos em 5% dos casos; com crianças nascidas muito prematuramente, os resultados atingiram 21%.
Pouco mais de 1 em 4 (26%) crianças desse grupo tinham problemas de saúde ligados ao nascimento, incluindo paralisia cerebral (11%), deficiência visual (3%) e auditivas (2%). O risco de ter um M-CHAT positivo aumentou 23 vezes entre crianças incapazes de sentar ou ficar em pé, 8 vezes para aquelas com deficiências visuais ou auditivas e 13 vezes entre as com deficiências intelectuais severas.
Cerca de metade das crianças com paralisia cerebral e 2/3 com problemas visuais ou auditivos tiveram M-CHAT positivo.
O médico Ken C. K. Kuban, da Escola de Medicina da Universidade de Boston explicou que esses resultados não implicam em maior risco de autismo. Ao contrário, devem servir de alerta para os pediatras, ao aplicarem o M-CHAT, de que é preciso cuidado ao interpretar os testes, pois estas deficiências podem alterar os resultados.
29/1/2009
Study Suggests Preemie, Autism Link
More evidence pre-term birth tied to autism: study
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