| Fonte: Assessoria UFMT | via Circuito Mato Grosso | 26/4/2012 |
O olhar curioso e atento a todas as obras que estavam a sua volta; participação em todas as perguntas da guia; vontade de tocar tudo aquilo que estivesse ao alcance das mãos. Foi assim que os adolescentes e jovens da escola de ensino especial Livre Aprender, interagiram durante a visita à exposição "Cidade revisitada", no Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP) da UFMT na tarde de hoje (25).
A escola Livre Aprender tem o ensino direcionado para pessoas que possuem Autismo, Síndrome de Down e Paralisia Cerebral e possui 160 alunos, mas puderam participar da visita apenas 50, que estão na fase de melhor entendimento. De acordo com o supervisor do Museu, Ageo Vilanova, a participação deles é ativa, pois usam de todos os sentidos sensoriais para entenderem as obras.
A professora responsável pelos alunos, Denise Galvão Patriota Leite, disse que esse tipo de atividade é importante, pois oferece novas oportunidades aos alunos de estarem em um ambiente diferente e serve como estimulação para a socialização dessas crianças e jovens.
Após a visita, elas ainda desenvolvem atividades artísticas inspirados nas obras que viram no museu. O aluno Jeferson Gonçalves falou que gostou muito de visitar o museu, e que quando chegasse à escola iria pintar tapetes com todas as coisas que ele viu.
Professora e organizadora da exposição, Maria Thereza Azevedo, do Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea da UFMT, guiou os alunos por todas as obras explicando o objetivo de cada intervenção feita na cidade e o que os objetos no museu representavam. Depois de estar com o público especial, ela disse que “eles têm até mais sensibilidade para a arte do que outras pessoas e é muito bonito ver como eles participam”.
Sobre a exposição
Em homenagem aos 293 anos de Cuiabá, o MACP colocou em exposição o resultado de ações promovidas pelo Coletivo à Deriva. Os visitantes têm a oportunidade de apreciar fotos, obras de arte e objetos do cotidiano, como sombrinhas, lamparinas, vassouras e baldes que fizeram parte das intervenções urbanas realizadas em quatro pontos da cidade de Cuiabá (UFMT, Porto, Praça das Bandeiras e Largo da Mandioca).
Essas intervenções têm o objetivo de promover outros olhares sobre o espaço, possibilitando pensar a cidade em todas as suas complexidades. Com isso é possível dar novos significados ao lugar.
Museu de Arte da UFMT recebe uma visita especial
http://www.circuitomt.com.br/editorias/cultura/14093-museu-de-arte-da-ufmt-recebe-uma-visita-especial.html
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