quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Peça no Rio discute as diferenças humanas

Encontra-se em cartaz no Rio de Janeiro, desde 24 de setembro, a peça A máquina de abraçar, do espanhol espanhol José Sanchis Sinisterra, de 69 anos.

Baseando-se no texto Um antropólogo em Marte, sobre a engenheira autista Temple Grandin, publicado no livro homônimo do neurologista e escritor Oliver Sacks, Sinisterra se propõe a utilizar o autismo como ferramenta para investigar a dificuldade em estabelecer contatos e a a impossibilidade da comunicação entre humanos, mas também se interessa pelo autismo como "expressão de uma parte inacessível da consciência humana".

– Os autistas são casos extremos de uma característica comum que temos. O outro é inacessível para mim. Talvez por isso seja tão difícil encontrar uma simetria na afetividade – elabora Sinisterra. – Todos nós necessitamos de uma máquina de abraçar. Mas a obra questiona também modos opostos de se viver: o ativismo e a passividade, a combatividade e a contemplação, além do pensamento racional e o conhecimento poético.

A peça 'A máquina de abraçar' questiona isolamento humano
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/09/22/e22097344.asp

A máquina de abraçar
http://amaquinadeabracar.com.br/
A MÁQUINA DE ABRAÇAR – Texto de José Sanchis Sinisterra. Tradução de Eric Nepomuceno. Direção de Malu Galli, Com Marina Vianna e Mariana Lima. Espaço Tom Jobim. Quinta e domingo, 19h. Sexta e sábado, 21h30.

O Espaço Tom Jobim fica dentro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, próximo ao Centro de Visitantes.

2 comentários:

Anônimo disse...

eu quero justiça

marcia pestana disse...

eu sou a tia do felipe ele era um menino muito doce