segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Aplicativos para tablets ajudam pessoas com dificuldades de comunicação

Programas não dispensam acompanhamento especializado, como o de fonoaudiólogos e terapeutas
| Shirley Pacelli | O Estado de Minas | 15/8/2013 |


['Quando você sai com uma criança autista para almoçar fora é difícil fazer com que ela fique sentada e se comporte como a sociedade espera. Com o aparelho, ela pode brincar e se distrair nem que seja por 10 minutos' - Murilo Saraiva Queiroz, pai de Max]

Murilo Saraiva de Queiroz, de 36 anos, é projetista de hardware da Nvidia e tem uma coluna sobre tecnologia na revista Autismo (revistaautismo.com.br). Ele conta que o filho, Max, nasceu com uma cardiopatia congênita grave e ficou internado muito tempo.

Depois de ver um documentário na TV sobre autistas, Murilo percebeu que o filho se encaixava nesse perfil. Com 2 anos e meio, um especialista confirmou o diagnóstico. Desde então, o garoto faz terapia ocupacional e tem sessões com psicóloga e fonoaudióloga. Hoje ele fala, obedece a comandos e está aprendendo a ler.

Max é um lindo garotinho de 6 anos e meio. Em seu mundo, repleto de referências dos desenhos animados que vê no tablet, dizer "e no episódio de hoje…" é o mesmo que perguntar sobre a programação do dia para os seus pais. Quando quer se despedir, ele solta: "Foi uma aventura muito divertida, não acham?". O menino é autista (tem disfunção global do desenvolvimento) e as expressões usadas são reflexo da ecolalia, repetição de palavras aleatórias. Com o tempo, assistindo à seleção de seus episódios favoritos, ele aprendeu a usar os termos das animações no contexto correto.

Para ver a matéria completa, siga o link:
Aplicativos para tablets ajudam pessoas com dificuldades de comunicação

http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/08/15/interna_tecnologia,435291/aplicativos-para-tablets-ajudam-pessoas-com-deficiencia-a-se-comunicar.shtml

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