sexta-feira, 29 de abril de 2011
MTV pede desculpas à sociedade por programa "Casa dos Autistas"
A diretora de relações governamentais do Grupo Abril, Angela Rehm, se reuniu na quarta-feira (27) com o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) para apresentar um pedido formal de desculpas à sociedade brasileira pela exibição do quadro “Casa dos Autistas”, veiculado na sexta-feira (22) pela MTV Brasil. Angela Rehm informou que o canal musical tomou conhecimento da repercussão negativa do “Casa dos Autistas” pela mobilização ocorrida nas redes sociais, na internet.
“A manifestação (representação no Ministério Público contra o programa), do deputado Pimenta desencadeou rapidamente uma ação crítica fundamentada contra o programa e à MTV, que nos forçou a rever e analisar o quadro para entendermos o que estava ocorrendo, pois, até então, não havíamos recebido reclamação por meio de nossas centrais de relacionamento com o telespectador. Houve desconhecimento na abordagem sobre o transtorno global de desenvolvimento, uma infelicidade, em que foram ultrapassados os limites aceitáveis do humor”, reconheceu a diretora do Grupo Abril. Ela informou que já há uma decisão da MTV em abrir espaço em sua programação para uma campanha nacional educativa sobre autismo.
Paulo Pimenta creditou a reação à sociedade, que de forma organizada usou as redes sociais para protestar contra um possível retrocesso na conquista dos direitos e no respeito às pessoas com deficiência. O deputado espera que esse episódio possa servir como um marco na forma da mídia tratar o tema da inclusão em suas pautas.
MTV pede desculpas à sociedade por programa “Casa dos Autistas”
http://www.ptnacamara.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7067:mtv-formaliza-pedido-de-desculpas-a-sociedade-por-programa-qcasa-dos-autistasq&catid=42:rokstories&Itemid=108
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Brasília - filme Marya y yo
PROGRAMAÇÃO FESTIVAL DE CINEMA EUROPEU
Sábado, 07 de maio - 19h30
Livraria Cultura Iguatemi Brasília
MARIA E EU (Maria y yo)
Espanha, 2010
Documentário, Cor, 80’
Direção de Félix Fernández de Castro
Baseado em história em quadrinhos criada pelo premiado desenhista espanhol Miguel Gallardo sobre sua relação com a filha, Maria, que é autista, o filme mostra a semana de férias que Maria passa com o pai num hotel turístico das Ilhas Canárias.
(Enviado para a Comunidade Autismo no Brasil do Facebook por Deusina Lopes)
La película está dirigida por Félix Fernández de Castro co-guionizada con Ibon Olaskoaga y producida por bausanfilms.
Sinopse:
María vive com a mãe, May, nas Canárias, a 3000 km de Barcelona, onde vive Miguel Gallardo, seu pai. Às vezes, Miguel e María saem de férias, quando passam uma semana em um resort do Sul da ilha Gran Canaria, num cenário um pouco incomum que não é muito acolhedor para um pai solteiro com sua filha de 14 anos que é autista. Esta é a história de uma dessas viagens e, sobretudo, um relato original, cheio de humor, ironía e sinceridade sobre como se convive com uma deficiência.
María y yo, documental sobre el autismo
| KINOtícias | 12/6/2010 |
http://noticias.kinoki.org/maria-y-yo-documental-sobre-el-autismo/
"MARÍA Y YO, la película" ¡No os la podéis perder!
http://blogs.elcorreo.com/blogtiquin/2010/1/13/-maria-y-yo-pelicula-no-os-podeis-perder-
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quinta-feira, 28 de abril de 2011
Câmara de Natal (RN) discute criação de políticas públicas para portadores de autismo
A criação de políticas públicas no tratamento de portadores de autismo foi tema de audiência pública na Câmara Municipal de Natal nesta quarta-feira (27). Durante a reunião, proposta pelo vereador Franklin Capistrano (PSB) e que também contou com a participação do vereador Bispo Francisco de Assis (PSB), especialistas e associações que trabalham a questão discutiram as deficiências do sistema de saúde público no tratamento de portadores do distúrbio.
Segundo Franklin Capistrano, uma das motivações para a convocação da audiência foi a falta de medicamentos para controles de sono, agressividade e convulsões, que há quatro meses estão não costam no estoque da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat). De acordo com o vereador, a situação demonstra a inexistência de políticas públicas específicas para os portadores de autismo.
“Existe uma parcela considerável de portadores de autismo no nosso estado, no entanto não existem ações definidas do governo municipal e estadual para o tratamento desse distúrbio. Isso só demonstra o quanto a área de saúde mental ainda é carente de atenção na rede pública”, destacou o vereador.
Um estudo publicado na revista Ciência e Saúde em abril desse ano aponta que um em cada cem brasileiros é portador de autismo. Nessa proporção, é possível aferir com base nos dados do Censo 2010 do IBGE que em Natal existem cerca de 8 mil autistas e, em todo o Rio Grande do Norte, aproximadamente 31 mil.
O diretor da Associação de Pais e Amigos dos Autistas do RN (APAARN) Valtemir Moura de Oliveira, propõe uma alteração na Lei Orgânica do Município que não inclui os autistas na categoria de portadores de deficiência mental, cujo atendimento é previsto dentro da rede básica de saúde.
Para o diretor da ONG, que hoje atende 50 autistas de todas as partes do estado, uma cláusula específica sobre o autismo facilitaria o diagnóstico precoce e a disponibilização de profissionais adequados para o tratamento dos portadores, como psiquiatras, fonoaudiólogos, nutricionistas e outros médicos especializados.
“É uma situação difícil porque mesmo se o município quiser implantar alguma ação, a assistência ao autista não está prevista em lei. Nosso foco é debater a questão e provocar a criação de políticas públicas sobre o assunto”, afirmou Valtemir Moura.
Câmara discute criação de políticas públicas para portadores de autismo
http://tribunadonorte.com.br/noticia/camara-discute-criacao-de-politicas-publicas-para-portadores-de-autismo/179629
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Marcelo Adnet fica abalado com críticas ao Comédia MTV
| Folha de S. Paulo| "Zapping" | 28/04/2011 |
O quadro "Casa dos Autistas", acusado de ridicularizar pessoas que sofrem de autismo, ainda está repercutindo dentro da MTV. Marcelo Adnet, que fez o papel de Silvio Santos apresentando a atração do "Comédia MTV", está muito abalado e nem foi trabalhar ontem. Recaiu sobre ele, o mais conhecido membro do programa, toda a responsabilidade sobre o ocorrido. Ontem, Zico Góes, diretor de programação da MTV, reuniu-se com representantes de entidades em defesa dos autistas. Ficou combinado que a emissora irá investir em ações sociais e vinhetas promocionais sobre o tema. A MTV usará também seu portal para debater sobre o autismo com os jovens.
Críticas a quadro da MTV deixam Marcelo Adnet abalado
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/zapping/908268-criticas-a-quadro-da-mtv-deixam-marcelo-adnet-abalado.shtml
Marcelo Adnet exagera na piada e soa preconceituoso
| R7 Entretenimento | 28/04/2011 |
O comediante Marcelo Adnet está em maus lençóis. Ele causou polêmica ao fazer uma brincadeira infeliz com portadores de autismo no Comédia MTV: a “Casa dos Autistas”, paródia da Casa dos Artistas do SBT.
Segundo o jornal Agora, Adnet estava tão abalado que nem apareceu para trabalhar nesta quinta-feira (28).
Nesta quarta-feira (27), Zico Góes, diretor de programação da MTV, reuniu-se com representantes de entidades em defesa dos autistas.
Ficou acertado que a emissora irá investir em ações sociais e vinhetas promocionais sobre o tema. A MTV vai usar também seu portal para debater sobre o autismo com os jovens.
O comediante publicou uma retratação em seu blog, mas fez questão de dizer que não assina a direção, supervisão e roteiros e que o programa não é dele.
- O quadro apresentado tinha a minha participação, assim como de mais cinco atores. Somos contratados da emissora. Acredito na responsabilidade coletiva, incluindo principalmente os roteiristas, diretores e a própria emissora. Ainda assim, não seria justo eu lavar as mãos e me eximir de qualquer responsabilidade.
Ele também se ofereceu para ajudar campanhas e atos que “divulguem diretrizes dos grupos afetados”.
- Sou humano e como tal, não poderia ter outra atitude a não ser me posicionar de forma solidária ao lado daqueles que foram atingidos por essa cena. Minhas sinceras desculpas, de coração.
Estrela da MTV diz que não quer levar a culpa sozinho
http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/noticias/marcelo-adnet-exagera-na-piada-e-soa-preconceituoso-20110428.html
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Falsa psicóloga que tratava de crianças autistas é presa no RJ
Uma falsa psicóloga foi presa na tarde desta quarta-feira por policiais da Delegacia do Consumidor (Decon) em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, Beatriz Cunha, 32 anos, tratava ilegalmente crianças autistas há 12 anos em uma fundação criada por ela mesma.
As investigações que culminaram na prisão da falsa psicóloga começaram depois de uma denúncia de uma delegada, cujo filho se tratava com a falsária. A policial constatou, através de recibos pedidos para a declaração do Imposto de Renda, que os registros no Conselho de Psicologia eram falsos.
A acusada cobrava R$ 90 por hora de 60 pacientes em tratamento e não tinha diploma de nenhum curso superior. Ela teria confessado ter feito apenas dois períodos do curso de Psicologia e deverá ser indiciada por estelionato, propaganda enganosa e exercício ilegal da profissão.
Falsa psicóloga que tratava de crianças autistas é presa no RJ
Terra Notícias | 27/4/2011
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5098816-EI5030,00.html
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quarta-feira, 27 de abril de 2011
Programa da MTV revolta internautas
Matéria de Vladimir Ribeiro, publicada no jornal ABCD Maior
Um dos quadros do programa "Comédia MTV" causou polêmica entre internautas e familiares de autistas pelo Brasil. No esquete que teria sido exibido na última semana de março, os atores fazem uma paródia do antigo programa do SBT "Casa dos Artistas", que foi rebatizado de "Casa dos Autistas".
Durante a encenação, que tem pouco mais de dez minutos, os atores do programa simulam ser autistas, sendo que um deles faz um autista que tem um surto diante das câmeras. “Assisti ao vídeo três vezes e chorei muito porque meu filho teve um surto e ficou sedado no hospital, e isso não é engraçado”, disse a tradutora Alba Regina Marchesini Milena, moradora de Santo André.
Alba é mãe de Lucas Marchesini, que tem 15 anos e é autista. “Já passamos por todos os tipos de situações de preconceito. Desde gente que passa e fica olhando até dois meninos que riam do Lucas e a mãe deles, que estava perto, não fez nada para conscientizar as crianças”, disse.
Para tentar uma retratação por parte da emissora, internautas iniciaram um abaixo-assinado para que o vídeo seja retirado do ar e a emissora faça um pedido de desculpas. “Quem deveria ajudar a educar não o faz. Deveriam ter pensado no público-alvo da MTV, que são adolescentes e não irão se furtar de usar a palavra ‘autista’ de forma pejorativa”, afirmou Alba.
Ministério Público
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) ingressou, na segunda-feira (25/04), com uma representação no Ministério Público Federal para que sejam tomadas providências com relação a questão.
No documento, o deputado classifica o “Casa dos Autistas” como discriminatório que explora de maneira preconceituosa a imagem das pessoas com transtornos globais do desenvolvimento.
A representação está baseada na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual o Brasil é signatário. O texto da Declaração diz que “os Estados Partes proibirão qualquer discriminação baseada na deficiência e garantirão as pessoas com deficiência igual e efetiva proteção legal contra a discriminação por qualquer motivo”.
Programa da MTV revolta internautas
http://www.planetaosasco.com/oeste/index.php?/2011042612281/Coluna-politica/programa-da-mtv-revolta-internautas.html
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Novo videogame ajudaria a aprender habilidades
CHARLOTTE, N.C., 26 de abril de 2011 /PRNewswire/ - Abril é o mês da conscientização do autismo, e dois estudos, um publicado na revista Intellectual and Developmental Disabilities, e o outro publicado na revista Education and Training in Developmental Disabilities, mostram que novo videogame ajuda as crianças com autismo e necessidades intelectuais especiais a aprender novas habilidades de independência.
Small Steps, Big Skills é o novo videogame com desenvolvimento e pesquisa financiados pelo Departamento de Educação dos EUA que combina métodos de análise de comportamento aplicado (ABA, Applied Behavior Analysis) de modelagem por vídeo e estratégia que parte do menor estímulo para maior para ensinar 22 habilidades de independência.
As sessões de aprendizagem começam com a modelagem por vídeo, depois as crianças praticam a habilidade usando uma versão simulada da estratégia do menor para o maior estímulo. A modelagem de vídeo é um método em que as habilidades são ensinadas por meio de um vídeo da habilidade utilizada corretamente. A estratégia do menor para o maior estímulo é um método em que a habilidade é dividida em uma sequência de etapas. Por exemplo, lavar as mãos envolve abrir a torneira, molhar as mãos, pegar o sabonete, etc. A criança realiza cada uma das etapas de forma independente e passa para a etapa seguinte ou, se a etapa não for realizada corretamente, recebe uma hierarquia de três níveis de estímulo. Isso permite uma "aprendizagem sem erros" ou apoio em cada etapa até que a criança conclua a habilidade.
Estudos mostram que novo videogame ajuda crianças com autismo a aprender novas habilidades de independência
http://www.prnewswire.com.br/news/110400000393.htm
Para ver o release completo, acesse:
Studies Show New Video Game Helps Children with Autism Learn Skills for Independence
http://www.prnewswire.com/news-releases/studies-show-new-video-game-helps-children-with-autism-learn-skills-for-independence-120698319.html
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MTV se desculpa
Segue a nota oficial da emissora:
MTV BRASIL - NOTA OFICIAL COMÉDIA MTV – ESQUETE 'CASA DOS AUTISTAS'
por Portal MTV (26/4/2011)
É de total responsabilidade da MTV a exibição da esquete 'Casa dos Autistas', exibida no dia 22/03/2011 no programa Comédia MTV.
Todo o elenco do programa, assim como sua equipe de roteiristas e produção, são contratados da emissora e a ela prestam serviço, inclusive o humorista Marcelo Adnet, que vem sendo apontado por alguns como único responsável pelo conteúdo do programa.
A MTV Brasil entende que a esquete 'Casa dos autistas' ultrapassou limites aceitáveis do humor. Portanto, pedimos desculpas a quem quer que tenha se sentido ofendido pelo conteúdo exibido.
Já estamos articulando possíveis ações conjuntas com associações ligadas ao autismo para dar ao assunto o devido encaminhamento.
A MTV reforça ainda que, independentemente desse episódio, ao longo dos últimos 20 anos a emissora vem defendendo a inserção social de pessoas com deficiência de maneira séria e informativa.
MTV BRASIL - NOTA OFICIAL COMÉDIA MTV – ESQUETE 'CASA DOS AUTISTAS'
http://mtv.uol.com.br/programas/comedia/videos/comedia-mtv-programa-07
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terça-feira, 26 de abril de 2011
Um macaquinho "autista"
Semelhanças entre nós e nossos parentes primatas mais próximos - chimpanzés e bonobos - têm moldado a nossa compreensão do que significa ser humano. A última surpresa é Teco, um jovem bonobo que mostra comportamentos surpreendentemente semelhantes aos associados com o autismo.
Teco é filhote de Kanzi, um bonobo macho de 30 anos cujo uso de símbolos para se comunicar com os seres humanos o tornou famoso (Leia: Has Kanzi the Bonobo Really Learned Language? e If Bonobo Kanzi Can Point as Humans Do, What Other Similarities Can Rearing Reveal?). Os dois moram com outros cinco bonobos no Great Ape Trust, um instituto de pesquisa em Des Moines, Iowa, onde se realiza um estudo de longo prazo sobre a linguagem e cultura dos símios.
Pesquisadores do Instituto notaram que Teco era diferente tão logo nasceu. A maioria dos bebês-macacos reflexivamente agarram a pele da mãe, mas Teco, não. Teve de ser apoiado e carregado para não cair, o que tornou difícil para sua mãe Elikya cuidar dele.
Quando Teco fez 2 meses de idade, Elikya entregou o bebê para sua tia, como se estivesse pedindo ajuda. A tia, Panbanisha, trouxe-o para a equipe do Instituto, que assumiu a responsabilidade de criá-lo.
Foi quando começaram a perceber que ele mostrava vários sintomas de autismo, como: falta de contato visual, a estrita observância de rituais ou rotinas, comportamentos repetitivos e interesse em objetos em vez de contato social.
Um cobertor, por exemplo, tem de ser arranjado logo que Teco fica agitado, diz o diretor William Fields. Teco também mostra movimentos repetitivos semelhantes aos observados em algumas crianças com autismo.
"Ele parece fascinado por partes de objetos, como as rodas e outras coisas, e não teve o desenvolvimento da atenção compartilhada", acrescenta Fields. "O bebê evita o contato com os olhos - como se fosse doloroso para ele."
Nas pessoas, as diferenças nos movimentos dos olhos e no contato ocular são os primeiros sinais de autismo. De acordo com Fields, que estudou esses animais por mais de uma década, o contato visual é ainda mais importante para a comunicação social nos bonobos do que nos seres humanos.
Este mês, outro grupo de pesquisadores relatou que os bonobos têm circuitos neurais mais desenvolvidos do que os chimpanzés, nas partes do cérebro envolvidas com emoção e empatia. Essas regiões do cérebro, como a amígdala, o hipotálamo e o córtex pré-frontal, também apresentam diferenças nas pessoas com autismo.
O trabalho fornece uma espécie de contraponto para a história de Teco: se a estrutura do cérebro social é semelhante em seres humanos e bonobos, não é tão surpreendente que as anomalias sociais possam ser semelhante nas duas espécies também.
A equipe do Great Ape Trust pretende realizar uma análise genética de Teco e os outros seis bonobos na colônia. Eles já começaram o sequenciamento do genoma de Kanzi. Diferenças na sequência do gene ou sua expressão entre Teco e os outros bonobos poderiam ajudar a explicar outros sintomas dele e, talvez, oferecer uma ideia para o autismo em pessoas.
Os pesquisadores também começaram um equivalente bonobo da intervenção precoce, incentivando Teco a usar objetos de uma forma social - para jogar à bola com alguém, por exemplo, ao invés de apenas ficar perdido em examinar a bola consigo mesmo.
Eles também tentam atrair e reter o olhar de Teco, mesmo que isso signifique ficar no chão para que possam olhar para ele. Curiosamente, um dos outros bonobos, Nyota, usa a mesma estratégia de se envolver com o pequeno.
Estas manobras têm melhorado o contato ocular de Teco e seu comportamento social, embora ainda tenha outras características autistas.
"Há momentos em que ele parece completamente normal, e há outros em que fica claro quão diferente ele é", diz Fields, que fala como um pai de uma criança autista. "Ele é encantador e maravilhoso e nós o amamos, mas ele é diferente."
An ape with 'autism'
| Sarah DeWeerdt | Sfari | 15/4/2011 |
https://sfari.org/blog/-/asset_publisher/Jb6r/content/an-ape-with-autism
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Pesquisador de autismo preso por fraude
Thorsen já havia sido citado pela Universidade de Aarhus por conduta não-acadêmica. Agora, é apontado como tendo cometido malversação de um milhão de dólares destinados à investigação do autismo, concedidos pelos CDC (Centers for Disease control and Prevention - Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos EUA.
O pesquisador, há anos, participa de estudos que apontam o thimerosal, substância usada como conservante de vacinas, como causa de autismo.
De acordo com os promotores, ele usou a verba para comprar uma casa em Atlanta (Estado da Geórgia, EUA), uma moto Harley Davidson e dois carros. A promotora Sally Yates lamenta:
- "Verbas para pesquisa são recursos preciosos. Quando são roubados, perdemos não apenas o dinheiro, mas também a oportunidade de entender melhor e curar doenças debilitantes."
Thorsen, pesquisador visitante no CDC de Atlanta nos anos 1990, ajudou duas agências governamentais na Dinamarca a obter onze milhões de dólares em fundos para pesquisa.
Ele voltou para a Dinamarca em 2002 para ser o pesquisador principal naqueles programas. Ele também é apontado pelos promotores como administrador dos dólares, destinados a pesquisar a relação entre o autismo e a exposição a vacinas.
Com faturas falsas, ele teria conseguido, segundo os promotores, que a Universidade Aarhus transferisse os fundos para uma conta pessoal em Atlanta. Eles explicaram que a universidade acreditava estar transferindo os fundos para uma conta do CDC.
COMUNICADO: Investigador en debate de vacunas y autismo acusado de fraude
| 21/4/2011 | Europa Press |
http://www.europapress.es/economia/noticia-comunicado-investigador-debate-vacunas-autismo-acusado-fraude-20110421091757.html
Denmark scientist accused of stealing autism research money
| 13/4/2011 | Reuters |
http://www.reuters.com/article/2011/04/13/us-crime-research-funds-idUSTRE73C8JJ20110413
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Unimed discrimina garoto autista
Moro numa cidade com mais 400 mil habitantes, mas enfrento cada coisa...
Hoje, levei meu amado filho fazer a vacina da gripe e foi muito desgastante! Saí de lá chorando.
Mandei uma reclamação no site e divido ela com vcs, que com certeza entenderão meus sentimentos:
"Hoje, (25 de abril de 2011) levei meu filho de 5 anos, diagnosticado autista, realizar a vacina da gripe no estabelecimento da Unimed Medicina Preventiva localizada na Rua Sinunbu de Caxias do Sul, por volta das 16:15 e 17hs, solicitei ao porteiro senha para portadores de necessidades especiais e este foi pedir a funcionária que estava atendendo se autista era necessidade especial e esta mandou que me fornecesse uma ficha comum. Como a sala estava cheia, pessoas conversando, telefone tocando, meu filho começou a chorar e precisei implorar para um dos caixas atendê-lo antes.
É inadmissível que uma atendente da Unimed não saiba o que é portador de necessidade especial! E por causa do desconhecimento dela, meu filho e eu passamos constrangimento diante das pessoas, de forma discriminativa e desrespeitosa!"
Eu realmente tive de implorar pela senha especial, caso contrário teria de ir embora. As senhas estavam alí, sendo distribuídas, mas a mulher me negou, dizendo que para autista não. Meu filho ficou extremamente agitado com a sala cheia, demorou um lugar pra sentar...todo mundo nos olhando e ele batendo a cabeça na minha barriga...
Uso ficha especial por necessidade e não porque gosto!
Como ele ficou 26 dias doente, o medico me pediu para imunizá-lo da gripe agora que está reagindo antes que adoeça novamente...
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Petistas protestam contra programa que ridiculariza autistas
Parlamentares da bancada do PT na Câmara ocuparam a Tribuna ontem para protestar e manifestar indignação com programa de TV que, de acordo com eles, “ridiculariza” as crianças com autismo. Segundo os deputados, vários pais de crianças autistas denunciaram o programa, chamado Casa dos Autistas, exibido pela MTV.
“Esse programa ridiculariza as crianças com autismo. Há, inclusive, um abaixo-assinado na internet contra esse programa que demonstra insensibilidade, falta de inteligência e preconceito, ainda presente, inclusive em canais de televisão, que são concessões públicas”, disse o deputado Cláudio Puty (PT-PA). “Esse tipo de incentivo ao preconceito, de ridicularização daqueles que não tiveram a opção de escolher nascer ou não com autismo, é algo que causa repugnância”, ressaltou Puty.
A deputada Erika Kokay (PT-DF) defendeu que a Comissão de Direitos Humanos expresse reprovação formal acerca dessa manifestação “absolutamente inadmissível, de preconceito”.
De acordo com Cláudio Puty, uma em cada 110 crianças nascidas apresenta características do autismo, que é uma alteração cerebral/comportamental que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia. O autismo é mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo.
“Nós que temos parentes, entes queridos, com essas características que os tornam diversos, sabemos que ainda temos muito a avançar no sentido de garantir que os serviços públicos, as escolas apresentem um ambiente no qual as crianças com autismo possam sentir-se inseridas. É um desafio enorme”, disse Cláudio Puty.
Petistas protestam contra programa que ridiculariza autistas
http://www.informes.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7027:petistas-protestam-contra-programa-que-ridiculariza-autistas-&catid=42:rokstories&Itemid=108
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Pimenta contra MTV
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) ingressou, nesta segunda-feira (25), com uma representação no Ministério Público Federal para que sejam tomadas providências com relação a um quadro do Programa Comédia MTV, chamado “Casa dos Autistas”. Na sketch, que busca ser uma sátira do Casa dos Artistas do SBT, o dia-a-dia as pessoas com disfunção global do desenvolvimento é retratado, a partir de uma visão particular dos humoristas do canal musical.
No documento, o deputado classifica o “Casa dos Autistas” como um programa discriminatório que explora de maneira preconceituosa a imagem das pessoas com transtornos globais do desenvolvimento. “Essa paródia de péssimo gosto e conteúdo nada tem de humor, pelo contrário, dissemina uma cultura condenável, que é a da tentativa de inferiorização das pessoas pela diferença. Reforça a idéia segregadora de um modelo único de sociedade, em que aqueles que não se enquadram no rótulo de normais devem ser motivo de piadas e discriminação”, afirma o parlamentar.
A representação do deputado Pimenta está baseada na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual o Brasil é signatário. O texto da Declaração diz que “os Estados Partes proibirão qualquer discriminação baseada na deficiência e garantirão as pessoas com deficiência igual e efetiva proteção legal contra a discriminação por qualquer motivo”.
Pimenta aciona MPF contra programa da MTV Brasil
http://www.paulopimenta.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3871:mpf&catid=18:releases&Itemid=219
Acesse a íntegra da representação do deputado Pimenta
http://www.paulopimenta.com.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=39&Itemid=159
Deputado do RS aciona Ministério Público contra programa da MTV Brasil
| D24AM | Com informações da assessoria | 25/4/2011 |
Na sketch, que busca ser uma sátira do Casa dos Artistas do SBT, o dia-a-dia as pessoas com disfunção global do desenvolvimento é retratado.
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) ingressou, nesta segunda-feira (25), com uma representação no Ministério Público Federal para que sejam tomadas providências com relação a um quadro do Programa Comédia MTV, chamado “Casa dos Autistas”. Na sketch, que busca ser uma sátira do Casa dos Artistas do SBT, o dia-a-dia as pessoas com disfunção global do desenvolvimento é retratado, a partir de uma visão particular dos humoristas do canal musical.
No documento, o deputado classifica o “Casa dos Autistas” como um programa discriminatório que explora de maneira preconceituosa a imagem das pessoas com transtornos globais do desenvolvimento. A representação do deputado Pimenta está baseada na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual o Brasil é signatário. O texto da Declaração diz que “os Estados Partes proibirão qualquer discriminação baseada na deficiência e garantirão as pessoas com deficiência igual e efetiva proteção legal contra a discriminação por qualquer motivo”.
Deputado do RS aciona Ministério Público contra programa da MTV Brasil
http://www.d24am.com/noticias/politica/deputado-do-rs-aciona-ministerio-publico-contra-programa-da-mtv-brasil/22380
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
Pronunciamento da Deputada Rosinha da Adefal sobre a "Casa dos Autistas"
Rosinha da Adefal (Associação de Pessoas com Deficiência de Alagoas) é deputada federal
Como Presidenta da Frente Parlamentar do Congresso Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, aderi ao abaixo assinado contra o programa "Casa dos Autistas" e me coloco à disposição do Movimento de Inclusão Social das Pessoas com Deficiência para facilitar o encaminhamento de qualquer requerimento, representação ou outros encaminhamentos necessários à devida reprimenda desta conduta discriminatória.
Entendo que além da comunicação aos órgãos públicos competentes para as medidas cabíveis,é igualmente importante que seja comunicado o Ministério Público, que além de investigar o caso podeajuizar ação civil pública com pedido de indenização por danos morais causados à coletividade. Na atualidade, é incabível a veiculação de programas que, com a suposta intenção de divertir, depreciam e ridicularizam a imagem das pessoas com autismo, ou com qualquer outra deficiência.
Comunico, por fim, que o fato foi incluído como ponto de pauta da próxima reunião da Frente Parlamentar, a ser realizada ainda esta semana, e que os deputados e senadores integrantes foram comunicados do ocorrido por email, para que possam se pronunciar, elaborar notas de repúdio e aderir às mais diversas formas de demonstração de reprovação ao fato.
Um bom dia para todos.
Cordialmente.
Rosinha da Adefal
Deputada Federal por Alagoas
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MTV Brasil offends people with autism
Its images have caused pain and anger among relatives of autistic people and to themselves. Being portrayed as people without feeling, without skills, without any capacity to a backdrop of understanding is already usual for our friends and children with autism, but air these images, presenting them screaming and drooling only reinforces far from reality stereotypes.
MTV is a channel aimed at young audiences, supposedly "cool". These people reproduce ideas, images and slogans displayed on it. Making this picture, the way it was done, and ultimately strengthen prejudices induce the youth to abuse and harassment of people who are truly autistic and others who, for whatever reason have withdrawn behavior or a learning disability, relationship or communication.
After seeing the images of the MTV comedy, now hosted on youtube by a group of youths, many families have taken some initiatives to criticise them. One of the main targets on Twitter turned out to be the comedian Marcelo Adnet, through your profile @marceloadnet0, who claimed to have disagreed in the table, and that he just imitated Silvio Santos as its presenter.
You may protest. Send a message to @MTVBrasil through twitter.
MTV Comedy - House of Autistics
http://www.youtube.com/watch?v=-1sFU_b9bt0
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Comédia MTV desrespeita pessoas autistas
Sob o pretenso objetivo de fazer rir, a MTV veiculou, no dia 22 de março próximo, um quadro chamado "Casa dos Autistas", dentro de seu programa "Comédia MTV".
As imagens exibidas causaram dor e revolta em familiares de pessoas autistas e nelas mesmas. Serem retratados como pessoas sem sentimento, sem habilidades, sem capacidade alguma de compreensão da relaidade já é corriqueiro para nossos amigos e filhos autistas, mas fazer uso de imagens preconceituosas, apresentando-os gritando e babando só vem reforçar os estereótipos muito distantes da realidade.
A MTV é uma emissora voltada para o público jovem, pretensamente "descolado", que acaba por reproduzir as ideias, imagens e bordões nela apresentados. Fazer esse quadro, da forma que foi feito, acaba por fortalecer preconceitos e induzir a juventude ao abuso e assédio moral de pessoas verdadeiramente autistas e de outras que, por qualquer motivo, tenham comportamento retraído ou alguma dificuldade de aprendizagem, relacionamento ou comunicação.
Após verem as imagens do Comédia MTV, agora hospedadas no youtube por um grupo de jovens, vários familiares tomaram iniciativas variadas de crítica. Um dos principais alvos no Twitter acabou sendo o humorista Marcelo Adnet, através do seu perfil @marceloadnet0, que argumentou ter discordado do quadro, do qual só participou imitando Sílvio Santos, como seu apresentador.
Para ver mais, acesse:
Blog Conversando sobre inclusão, de Barbara Parente:
Vídeo a Casa dos Autistas da MTV.
http://barbaraparente.blogspot.com/2011/04/video-casa-dos-autistas-da-mtv.html
Marcelo Adnet se desculpa por fazer piada com autistas na TV
http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/noticias/marcelo-adnet-se-desculpa-por-fazer-piada-com-autistas-na-tv-20110424.html
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Pediatras dos EUA querem mais rigor com produtos químicos
Os EUA não estão fazendo o bastante para proteger as crianças da exposição a produtos químicos potencialmente perigosos, afirmou a Academia Americana de Pediatria, em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, dia 25 de abril.
O documento explica que a lei destinada a informar o público sobre os riscos das substâncias químicas e dar ao governo o direito de intervir para afastar do mercado os produtos químicos perigosos não tem atingido esses objetivos. O Dr. Jerome Paulson, do Conselho da AAP para Saúde Ambiental, as consequências são imprevisíveis.
- "Crianças não são pequenos adultos", afirmou ele, que é médico do Children's National Medical Center, em Washington, DC. "Seus corpos e seus comportamentos são diferentes. Isso significa que a sua exposição a produtos químicos no meio ambiente é diferente, e a forma como seus corpos lidam com essas substâncias, também."
Crianças podem ser especialmente vulneráveis a produtos químicos em importantes períodos do desenvolvimento, quando seus cérebros e corpos estão mudando rapidamente, acrescentou, explicando que o objetivo do relatório é incluir os pediatras nas atuais discussões sobre a necessidade de atualizar o Toxic Substances Control Act, aprovado em 1976, com a intenção de proteger a população contra a exposição a produtos químicos perigosos.
Paulson esclarece que essa lei só é usada para regular cinco substâncias, ou tipos de produtos químicos, porque dá às empresas uma saída fácil, não exigindo que sejam feitas pesquisas sobre a segurança dos produtos químicos antes de serem postos no mercado e, sem dados de segurança, a Agência de Proteção Ambiental não pode provar que qualquer um dos 80 mil produtos químicos utilizados nos EUA apresentem riscos que exijam sua regulamentação.
Paulson acrescentou que, mesmo sem leis mais rigorosas sobre o uso de químicos, a falta de informação sobre o seu perigo torna difícil para as pessoas evitar os riscos potenciais. E lembrou:
- "A realidade é que vivemos em um mundo químico e, enquanto alguns (desses produtos) são benignos e outros, não. Não sabemos, quais são e quais não são. Torna-se impossível definir o que as pessoas devem fazer para proteger-se e a seus filhos."
Comentando recente preocupação com o bisphenol A em mamadeiras e retardadores de chama, Paulson disse:
- "Não podemos lidar com esses tipos de problemas de um produto químico de cada vez. Precisamos de um melhor sistema de triagem de produtos químicos antes de serem introduzidos do mercado, tentando fazer o melhor possível para identificar aqueles que poderiam trazer problemas (...) e, ao mesmo tempo, monitorar aqueles que já estão no mercado".
Michael Wilson, que estuda políticas para a Química na Universidade da Califórnia, campus de Berkeley, disse que estava "emocionado" ao ver o papel da nova política e que "é uma declaração poderosa e, embora atrasada, oportuna".
Duas semanas atrás, a senadora por Nova Jersey, Frank Lautenberg, apresentou pela segunda vez um projeto de lei que reforma o Toxic Substances Control Act.
- "Os problemas que enfrentamos hoje, são muito concretos (...) e vão se ampliar e aprofundar nos próximos anos", disse Wilson, que não participa do conselho da AAP.
Um porta-voz do Conselho Americano de Química disse em um e-mail que as empresas concordam que o Toxic Substances Control Act precisa ser atualizado e que a indústria química também está trabalhando com o governo para proteger a saúde das crianças através de outros meios.
A reforma das leis representaria "um sinal da indústria" de que os impactos de seus produtos na saúde, especialmente sobre os bebês e crianças, são tão importantes quanto a sua função e preço, disse Wilson.
Como o Conselho indicou, as empresas seriam incentivadas a produzir produtos mais seguros, em vez de ter incentivos para deixar de tomar medidas de saúde e segurança.
FONTE:
http://bit.ly/c7DozH Pediatrics, online em 25 de abril de 2011.
Pediatricians call for stricter laws for chemicals
http://www.reuters.com/article/2011/04/25/us-pediatricians-chemicals-idUSTRE73O0UB20110425
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sexta-feira, 22 de abril de 2011
VI PRÊMIO ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO
O Prêmio prevê seis categorias artísticas:
- Esculturas/instalações;
- Pinturas e ilustrações;
- Fotografias;
- Poesias;
- Contos e crônicas;
- Vídeos.
- R$ 2 mil para o 1º lugar;
- R$ 1,5 mil para o 2º lugar;
- e R$ 1 mil para o terceiro colocado.
- Os demais, até o 10º lugar, receberão certificados de Menção Honrosa.
O prêmio Arthur Bispo do Rosário homenageia o sergipano que viveu cinco décadas como interno, diagnosticado como esquizofrênico, na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, RJ.
No início dos anos 60, Bispo do Rosário trabalhou como um "faz tudo" em uma clínica psiquiátrica, morando isolado no sótão, e desenvolveu grande parte de sua produção artística. Em 1969, voltou para a Colônia, onde ficou até sua morte, em 1989.
Sua história mostra que, mesmo em condições adversas, ele pôde provar com sua arte a capacidade criadora do ser humano. Este também é o objetivo do concurso, aberto a todos que, direta ou indiretamente utilizaram serviços de Saúde Mental nos CAPS, nos Centros de Convivência, nos atendimentos psicológicos ou psiquiátricos das UBS, por exemplo.
Navegue pelo site www.crpsp.org.br/premio para saber como participar, os prazos para inscrição de trabalho, entre outras informações.
Consulte também: eventos02@crpsp.org.br; tel.: (11) 3061-9494, ramais 111, 130, 137 e 317.
Para saber mais sobre Bispo do Rosário: Hidalgo, Luciana: As artes de Arthur Bispo do Rosário. Mente e Cérebro, 2009. http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/as_artes_de_arthur_bispo_do_rosario.html
Wikipedia: Bispo do Rosário. http://pt.wikipedia.org/wiki/Bispo_do_Ros%C3%A1rio
Blog Saúde Mental e Cidadania: Arthur Bispo do Rosário - 50 anos na Colônia Juliano Moreira (RJ) http://saudementalecidadania.blogspot.com/2010/07/arthur-bispo-do-rosario-50-anos-na.html
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Proposta de emenda à Constituição 347/2009
Proposta de Emenda à Constituição 347-A, de 2009 que "altera a redação do inciso III do art. 208 da Constituição Federal para garantir acesso à educação especializada para portadores de deficiência, sem imposição de limite de faixa etária e nível de instrução, preferencialmente na rede regular de ensino".
PEC 347/2009
O último Censo Demográfico (realizado em 2000) concluiu que 60% (sessenta por cento) dos indivíduos com deficiência não foram alfabetizados, enquanto que na população total esse percentual cai para 23% (vinte e três por cento). Segundo estudo científico realizado pela Fundação Getúlio Vargas, denominado “Retratos da Deficiência no Brasil”, esta é uma evidência clara de que o acesso das pessoas com deficiência à educação é reduzido.
“No Brasil, do total das pessoas com deficiência, 12% (doze por cento) completaram 4 (quatro) anos de estudo , enquanto que esse número entre a população total chega a 15% (quinze por cento). Quando se avalia o total de indivíduos com 8 (oito) anos completos de estudo, encontra-se cerca de 2,7% para as pessoas com deficiência contra 5,6% da população total, enquanto que para 9 a 11 anos de estudo, esses percentuais encontram-se respectivamente em 2,9% e 9,4%, respectivamente, o que evidencia a necessidade de se ultrapassar as exigências de escolaridade dos níveis regulares” (Chagas, 1998 - Retratos da Deficiência no Brasil).
Verificou-se igualmente que o estudo das pessoas com deficiência é interrompido justamente no momento em que iniciam seu processo de alfabetização.
Sabemos que há necessidade de se repensar o acesso à educação no Brasil de um modo geral. A educação que almejamos para os cidadãos brasileiros não é unicamente aquela educação de conteúdo – que é de extrema importância - mas buscamos também uma educação em sentido amplo, que forme o sujeito como um todo, em seus direitos e deveres, levando-o a perceber o seu papel na sociedade, no aprendizado do respeito ao outro e ao convívio com a diversidade.
Um dos grandes obstáculos enfrentados no processo educacional das pessoas com deficiência – principalmente quando se trata de deficiência mental – é que o ritmo do aprendizado geralmente se difere da maioria da população, exigindo do professor uma atenção individualizada e o respeito ao grau de compreensão de cada indivíduo e ao desenvolvimento de suas capacidades.
Hoje, o art. 208, inciso III, da Constituição Federal garante educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, entretanto, sabemos que as pessoas com deficiência nem sempre conseguem aos 17 (dezessete) anos de idade estar aptas ao ingresso em uma Universidade ou no mercado de trabalho.
Em se tratando de deficiência mental severa, o quadro é ainda mais complicado, tendo em vista que o espaço escolar, geralmente, é o único ambiente de aprendizado e convivência social, necessitando estas pessoas de um exercício contínuo e ininterrupto de estímulos, na busca de alcançar o maior grau possível de desenvoltura em suas habilidades.
Tramita, na Câmara dos Deputados em Brasília, Proposta de Emenda à Constituição 347-A, de 2009, da Sra. Deputada Rita Camata, que "altera a redação do inciso III do art. 208 da Constituição Federal" para garantir acesso à educação especializada para portadores de deficiência, sem imposição de limite de faixa etária e nível de instrução, preferencialmente na rede regular de ensino.
A matéria em questão é justa e necessita de imediata aprovação na Câmara dos Deputados e, por conseguinte, igual aprovação no Senado Federal.
Quem quiser aderir, assinando o abaixo-assinado:
http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/abaixoassinado/6762
Nota do Crônica:
Para esclarecimento, a redação do artigo 208 ficará assim:
“Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:Atualmente, o artigo 208 é assim:
I – ...............................................................
II – ...............................................................
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, em qualquer faixa etária e nível de instrução. (NR)
...........................................................................”
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
§ 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º - O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
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quinta-feira, 21 de abril de 2011
Protestos não incomodam Temple Grandin, engenheira autista
A doutora Grandin, especialista do manejo de animais para o abate em matadouros, a engenheira de 63 anos é autista e mundialmente famosa pelos livros que publicou sobre sua especialidade e sobre o autismo e, recentemente, ganhou mais projeção com um filme sobre sua juventude. Ela é professora da Universidade Estadual do Colorado.
Ela afirma que lhe perguntam se ela é vegan ou vegetariana, o que nega. "Antes de tudo, tenho um metabolismo que não funcionaria sem proteína animal, e uma das coisas que penso é que todos esses animais desenvolvidos para nos servir como alimento jamais existiriam se não os tivéssemos selecionado assim", ela explicou para os repórteres.
Sua preocupação por humanizar o manejo do gado foi apresentada no filme da HBO, Temple Grandin, premiado com o Emmy de 2010, com a atriz Claire Danes representando seu papel. Também seus esforços para lidar com o seu autismo foi retratado no drama.
Sua palestra, "Comportamento animal, autism e pensamento baseado nos sentidos" atraiu um público de cerca de mil pessoas.
“Uma questão que pretendo esclarecer na minha palestra é... ‘Os animais sabem que estão sendo encaminhados para o abate?’ Eu tive de respondê-la muito cedo em minha carreira”, ela diz.
Ao observar os animais no pasto e no matadouro da Swift, no Arizona, Grandin notou que eles eram muito mais afetados por movimentos e son inesperados do que qualquer aparente preocupação com a morte.
“Descobri que os animais ficavam assustados com uma corrente pendurada ou um reflexo, você sabe, objetos a se mover. Ao eliminar essas distrações, vão direto para o abate”, afirma.
Essas observações a levaram a redesenhar as instalações para o abate de animais.
“Vou falar sobre diferentes formas de pensar. Algumas pessoas autistas são pensadores visuais, como eu. Penso com figuras fotorrealistas. Não posso, absolutamente, com álgebra, talvez geometria e trigonometria,” explica.
“Outro tipo de mente é o pensador por padrões. Por exemplo, os brilhantes sujeitos do Vale do Silício que têm síndrome de Asperger, uma forma branda de autismo (...) E há um terceiro tipo, o pensador por palavras. Eles conhecem palavras muito bem e saberão tudo sobre seu interesse favorito.”
Grandin, 63, is a professor of animal sciences at Colorado State University. She has received many rewards for her research and work on behalf of animal welfare.
Protesters don’t bother animal science doctorProtesters don’t bother animal science doctor
: Harold McNeil : Buffalo News : April 21, 2011 :
A half-hour before she was scheduled to talk Wednesday in Canisius College’s Montante Cultural Center, Temple Grandin, a doctor of animal science, was unaware of the animal rights activists who had gathered outside to protest her visit.
Once informed, Grandin was unfazed.
“I get asked all the time if I’m a vegan or a vegetarian, and I’m not. First of all, I have a metabolism that won’t function without animal protein, and one of the things you’ve got to realize is that all of the animals that were raised for food would never have existed if we hadn’t bred them,” Grandin told reporters, in a brief interview before the lecture.
“But I feel very strongly that we’ve got to give those animals a life that is worth living.”
Grandin’s passion for ensuring that cattle and other livestock are treated humanely was documented in an Emmy Award-winning 2010 HBO film drama titled, “Temple Grandin,” starring Claire Danes as Grandin. The film also dealt with her struggles as a high-functioning autistic.
Grandin’s lecture, titled “Animal Behavior, Autism and Sensory Based Thinking,” attracted a crowd of about 1,000.
“One question I think I will answer tonight is . . . ‘Do the cattle know they’re going to get slaughtered?’ And I had to answer that question very early in my career,” she said.
Observing cattle in the feed yard at the Swift plant in Arizona, Grandin said she noticed they were far more affected by unexpected movements and sound than any apparent preoccupation with mortality.
“I found the animals were afraid of a chain hanging down or a reflection, you know, moving objects. If you eliminated those distractions, they’d go right up the chute,” she said.
Her observations led her to design livestock-handling facilities.
“Mostly I’m going to talk about different kinds of thinking. Some people with autism are visual thinkers, like me. I think in photo-realistic pictures. I absolutely couldn’t do algebra, maybe geometry and trig,” she said.
“Another kind of mind is the pattern thinker. These are the brilliant guys out in Silicon Valley that have [Asperger’s syndrome], which is just mild autism. . . . Then there is a third type where they’re a word thinker. They know words very well, and they’ll know every fact about their favorite subject.”
Grandin, 63, is a professor of animal sciences at Colorado State University. She has received many rewards for her research and work on behalf of animal welfare.
http://www.buffalonews.com/city/communities/buffalo/article398331.ece
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Gene ligado ao autismo encontrado no alcoolismo
Uma pesquisa conduzida por um grupo internacional de dezenas de cientistas conseguiu identificar um gene que pode ter um papel importante no consumo de álcool. O estudo é destaque na nova edição da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Os pesquisadores analisaram amostras de DNA de mais de 26 mil voluntários em busca de genes que pudessem afetar o consumo de bebidas alcoólicas. Os resultados foram comparados com dados de outras 21 mil pessoas. Os participantes disseram quando bebiam por meio de questionários.
De acordo com os autores, encontrar uma variante genética que influencia os níveis de consumo de álcool pode levar a um melhor entendimento sobre os mecanismos por trás do alcoolismo.
O gene é denominado AUTS2, sigla para “candidato para suscetibilidade ao autismo número 2”. Estudos anteriores indicaram a relação do gene com o autismo e com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
A nova pesquisa, liderada por cientistas do Imperial College London e do King's College London, verificou que há duas versões do AUTS2, uma três vezes mais comum do que a outra.
Indivíduos com a versão menos comum do gene bebem em média 5% menos álcool do que as pessoas com a versão mais comum, apontou o estudo.
O gene se mostrou mais ativo nas regiões do cérebro associadas com mecanismos de recompensa neurofisiológicas, o que sugere que possa ter um papel importante na regulagem na resposta à ingestão de bebidas alcoólicas.
Sabe-se que o consumo de álcool é parcialmente determinado geneticamente, mas até agora o único gene conhecido com contribuição significativa era um que decodifica a álcool-desidrogenase, enzima que quebra as moléculas do álcool no fígado.
“Claro que há muitos fatores que afetam quanto de álcool uma pessoa bebe, mas sabemos que os genes têm um papel importante. A diferença promovida por esse gene específico [AUTS2] é pequena, mas, ao descobrir o seu papel, abrimos uma nova área na pesquisa sobre os mecanismos biológicos que controlam a ingestão de bebidas alcoólicas”, disse Paul Elliott, da Escola de Saúde Pública do Imperial College London, um dos coordenadores da pesquisa.
“Uma vez que as pessoas bebem por motivos muito diferentes, entender o comportamento especificamente influenciado pelo gene identificado ajuda a compreender melhor as bases biológicas desses motivos. Esse é um passo importante em busca do desenvolvimento de prevenções e tratamentos individuais para o abuso de álcool e para o alcoolismo”, disse Gunter Schumann, do Instituto de Psiquiatria do King's College London, primeiro autor do artigo.
O artigo Genome-wide association and genetic functional studies identify autism susceptibility candidate 2 gene (AUTS2) in the regulation of alcohol consumption (doi/10.1073/pnas.1017288108), de Gunter Schumann e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da PNAS em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1017288108.
Gene ligado ao consumo de álcool
http://www.agencia.fapesp.br/materia/13685/divulgacao-cientifica/gene-ligado-ao-consumo-de-alcool.htm
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quarta-feira, 20 de abril de 2011
Córdoba, Espanha: pais unidos pela felicidade dos filhos
Doze familias cordobesas, frente ao desamparo que sofrem as crianças autistas, criaram a Asociación Abraza
Atualmente, umas 350.000 pessoas têm autismo ou algum transtorno global do desenvolvimento na Espanha
Os pais querem, antes de tudo, a felicidade e o bem-estar dos filhos, mas esta tarefa se complica quando, para atingir essa meta, precisam enfrentar obstáculos. Isso é o que passa pela cabeça dos pais de crianças autistas, ou que padecem de algum transtorno global do desenvolvimento (TGD), já que, a cada dia, deparam com dezenas de obstáculos para algo tão simples como ver seus pequenos sorrír.
Por isso, doze familias da capital cordobesa se uniram para criar a Asociación Abraza, de Autismo y TGD de Córdoba "frente ao desamparo que encontramos por parte das instituições para com este coletivo que engloba na Espanha, 350.000 afetados", assinalou seu presidente, Ricardo Bautista. Ainda não dispõem de sede, ainda que esperem a cessão de um local no Distrito Noroeste. Por isso, e com o objetivo de fazer a divulgação entre os vizinhos, realizaram uma grande paellada no centro comercial Sagrada Familia.
Graças à colaboração de cinco das peñas instaladas na região, fizeram um arroz "com muito carinho e amor", contou Ricardo. O preço por prato de paella foi de um euro. Toda a arrecadação se destinará ao trabalho da nova associação.
Atualmente, o grupo luta para aumentar a duração das terapias que os pequenos recebem do Servicio Andaluz de Salud. "Agora, só lhes oferecem sessões entre 45 e 90 minutos semanais, quando o ideal seriam 25 horas por semana", insiste o presidente. Mas eles sabem que não pararão até conseguir todos os objetivos que definiram para conseguir a felicidade de seus filhos.
Padres unidos por la felicidad de sus hijos
http://www.eldiadecordoba.es/article/cordoba/953305/padres/unidos/por/la/felicidad/sus/hijos.html
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Gravidez em sequência pode contribuir para autismo
À medida em que pesquisadores fazem novas descobertas sobre o autismo, suas causas e fatores de risco — fica cada vez mais claro que não há uma causa única para a desordem do desenvolvimento, e nem respostas simples para o por quê de as taxas dessa condição aparentemente estarem aumentando.
Enquanto muitas das recentes pesquisas se focalizam nos fatores genéticos por trás do conjunto de sintomas autistas, pesquisadores chefiados por Keely Cheslack-Postava, pesquisadora com pós-doutorado da Columbia University, decidiram voltar a atenção para um fator bem menos estudado mas ainda influente sobre um feto em desenvolvimento — o útero da mãe. Especificamentey, a equipe focalizou-se em como o espaçamento entre as gravidezes, o que influencia o ambiente intrauterino, pode afetar o surgimento do autismo.
Cheslack-Postava coletou dados de todos os nascimentos na California dos primeiros e segundos irmãos, de 1992 a 2002, e calculou o tempo entre o nascimento do primeiro irmão e a concepção do segundo. Entre os mais de 725 mil pares de irmãos, aqueles concebidos em menos de 12 meses depois de seus irmãos mais velhos mostraram um risco mais de três vezes maior de ter autismo que aqueles conebidos mais de três anos depois do irmão.
"Um aumento de três vezes no risco de autismo é obviamente chocante, dramático, mesmo" comenta o Dr. Andy Shih, vice-presidente para assuntos científicos da Autism Speaks. “Mas é bastante plausível, dado o que sabemos sobre a fisiologia reprodutiva.”
O tempo entre as gravidezes é uma importante consideração para pais que estejam formando uma família, dizem os especialistas, já que a gestação sabidamente consome nutrientes chaves, como o folato, importante para um desenvolvimento normal do cérebro do feto. Reduzir o espaçamento entre as gravidezes tem sido associado a um maior risco baixo peso ao nascer tanto quanto uma maior incidência de prematuridade. Dessa forma, é plenamente plausível que o ambiente pré-natal possa desempenhar um papel no risco de autismo.
Mas Cheslack-Postava é cuidadosa ao afirmar que os resultados não implicam definitivamente em que gravidezes mas próximas sejam uma causa de autismo, e que as descobertas não são suficientes para determinar que as mulheres devam espaçar a gravidez ou que isso diminuiria o risco de seus filhos desenvolverem a desordem. Enquanto é verdade qie a California, onde os dados para o estudo foram coletados, estava entre os primeiros estados a perceber um aumento nas taxas de autismo, muitos anos atrás, e enquanto esta tendência se correlaciona com o aumento de 11% a 18%, de nacimentos acontecendo dentro de 24 meses depois de um parto anterior da mãe, ainda não há evidências suficientes para confirmar que o espaço entre as gravidezes contribua significativamente para o autismo. Estudos adicionais , incluindo observar mais de perto para outros fatores pré-natais que possam influenciar o autismo, são necessários. “Precisamos observar as outras coisas que afetam a qualidade da gravidez e como elas se traduzem em um risco de autismo,” diz Shih.
Por enquanto, as mulheres preocupadas com o impacto que suas decisões no planejamento familiar possam ter na saúde de seus futuros filhos deveriam consultar seus médicos sobre os riscos e benefícios. Conforme mais mulheres decidem atrasar sua maternidade, por exemplo, começando suas famílias em idades mais avancadas, os riscos de complicações no nascimento ou ter crianças com problemas ao nascer aumenta tanto quanto esperar entre as gravidezes, lembra Shih, e assim, precisam pesar estas considerações com novos dados como estes encontrados no presente estudo. Cheslack-Postava concorda: “Quando começa uma nova gravidez, a mulher preocupada com estes resultados deve discuti-los com seu médico”, ela diz. “[O estudo] deve ser parte dessa discussão.”
Closely Spaced Pregnancies May Contribute to Autism
http://healthland.time.com/2011/01/10/closely-spaced-pregnancies-may-contribute-to-autism
Closely Spaced Pregnancies May Contribute to AutismRespeite este trabalho. Se for republicar algum texto, cite-nos como sua fonte e coloque um link: http://cronicaautista.blogspot.com/
By Alice Park Monday, January 10, 2011 |
Read more: http://healthland.time.com/2011/01/10/closely-spaced-pregnancies-may-contribute-to-autism/#ixzz1JWRrhtkp
As researchers continue to learn more about autism—its causes and risk factors—it is increasingly clear that there isn't a single driver for the developmental disorder, and no simple answer to why rates of the condition appear to be on the rise.
While much of the recent research has focused on genetic factors behind the range of autistic symptoms, researchers led by Keely Cheslack-Postava, a post doctoral research fellow at Columbia University, decided to turn their attention to a less-studied but still influential factor on a developing fetus—the mother's womb. Specifically, the team focused on how the spacing between pregnancies, which influences the womb environment, can affect the development of autism.
Cheslack-Postava collected data on all California births of first- and second-born siblings from 1992 to 2002, and then calculated the time between the birth of the first sibling and the conception of the second. Among the more than 725,000 sibling pairs, those conceived less than 12 months after the birth of their older brother or sister showed a more than three-fold higher risk of having autism than those conceived more than three years after their sibling. (More on TIME.com: Study Linking Vaccine to Autism is "Fraudulent")
“That there is a three-fold increase in risk of autism is obviously shocking, and dramatic,” says Dr. Andy Shih, vice president of scientific affairs for Autism Speaks. “But it is very plausible given what we know about reproductive physiology.”
The time between pregnancies is an important consideration for parents building a family, say experts, since gestation is known to deplete key nutrients, such as folate, which is important for normal fetal brain development. Telescoping the spacing between pregnancies has been linked to a higher risk of low birth weight babies as well as greater incidence of premature delivery. So it's entirely plausible that the prenatal environment may play a role in autism risk as well.
But Cheslack-Postava is careful to note that the results do not definitively implicate closely spaced pregnancies as the cause of autism, and that the findings are not sufficient to advise women to space their pregnancies farther apart to decrease their child's risk of developing the disorder. While it's true that California, where the study's data was collected, was among the first states to note a rise in autism rates several years ago, and while this trend correlates with the increase, from 11% to 18%, of births occurring within 24 months of a previous birth among mothers, there still isn't enough evidence to confirm that pregnancy spacing is a major contributor to autism. Additional studies, including those that look more closely at other prenatal factors that might influence autism, are needed. “We need to look at other things that affect the quality of pregnancy and how they translate to a risk for autism,” says Shih. (More on TIME.com: Could Cell Phone Use During Pregnancy Affect Kids' Behavior?)
In the meantime, women concerned about what impact their family planning decisions may have on the health of their future children should consult with their doctors about their individual risk-benefit profile. As more women decide to delay childbearing, for example, and start families at more advanced ages, their risk of birth complications or having children with birth defects increases the longer they wait between pregnancies, says Shih, so they need to weigh those considerations with newer data such as found in the current report. Cheslack-Postava agrees. “When it comes to beginning another pregnancy, women concerned about these results should discuss them with her doctor,” she says. “[the study] should be part of the discussion.”
terça-feira, 19 de abril de 2011
Barra Mansa: lei reconhece autismo como deficiência
O Projeto de Lei Nº 268/2009, do vereador Luiz Baptista de Barros, o Lula (PMDB), foi sancionado pelo prefeito Zé Renato (PMDB), na última semana, recebendo a designação de 3951/2011. A lei aprovada reconhece o portador de autismo como pessoa com deficiência, permitindo que a pessoa receba benefícios municipais.
Segundo o parlamentar, a lei 3951, que reconhece a pessoa com autismo como portadora com deficiência, tem por objetivo os autistas poderem usufruir dos direitos assegurados pela LOM (Lei Orgânica do Município de Barra Mansa), mais precisamente do expresso no capítulo VI, artigo 92 (Dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência).
Estão previstas a manutenção de centros de atendimento integrado de Saúde e Educação, especializados em tratamento de pessoas portadoras de autismo e a realização de testes específicos gratuitos para o diagnóstico precoce de autismo, preferencialmente em crianças entre os 14 e 20 meses de idade.
O vereador comemorou, afirmando que é uma lei importante, acolhida pelo plenário e sancionada pelo prefeito José Renato, que demonstra assim seu interesse em manter a qualidade de vida da população em níveis elevados.
Zé Renato sanciona duas leis de Lula na mesma semana
http://diariodovale.uol.com.br/noticias/2,39030,Ze-Renato-sanciona-duas-leis-de-Lula-na-mesma-semana.html#axzz1JzoSiJcr
Câmara Municipal de Barra Mansa
Ordem do dia 24 de março de 2011
http://www.camarabarramansa.com.br/pauta.php?Id=199
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Mau uso da palavra "autista"
Lamentável, muito lamentável, pois dificulta nossa luta, como familiares de autistas, de esclarecer à sociedade da condição de nossos filhos, de suas necessidades e desejos. No mínimo, reforça a ideia equivocada que o povo tem de que "autistas vivem em sue próprio mundo", o que jamais corresponde à realidade.
No momento, é um jornalista venezuelano que chama Hugo Chavez de "autista" no texto "Los Autistas".
Se sua intenção é desqualificar Chavez, seu tiro pode ter saído pela culatra, pois quem conhece as pessoas autistas afirma que são pessoas incapazes de dizer uma mentira, ou sequer de enganar os outros.
Mais infeliz ainda é a fotografia que o jornal escolheu para ilustrar o texto. Uma criança, com expressão de desespero e dor, tampa seus ouvidos, como costumam fazer aquelas que têm autismo.
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Crianças Autistas entram em campo
Os jogadores do Avaí que venceram o Concórdia na tarde deste domingo, dia 17, pelo placar de 4 a 0, entraram em campo acompanhados por crianças autistas. A homenagem deve-se ao dia de discussão e reflexão sobre o Autismo, que foi comemorado em 2 de abril.
O clube veio a público manifestar apoio à causa e essa ação de reverenciar o debate sobre o Autismo consta no planejamento estratégico através da Diretoria de Ação Social e Comunitária. A ação deste domingo, na Ressacada, contou com a participação do Grupo de Apoio à Inclusão do Autista de Florianópolis (GAIA).
Veja as fotos no site do Avaí:
http://www.avai.com.br/avainews/novidades/noticias/interna/312325-Criancas_Autistas_entram_em_campo.html
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segunda-feira, 18 de abril de 2011
Possível causa genética para autismo e epilepsia
Resultados mostram, pela primeira vez, o papel do gene sinapsina SYN1 no autismo e epilepsia, e reforça a hipótese de que a causa de ambas as doenças é devido a essa mutação.
Pesquisadores do Centro de Investigação CHUM (CRCHUM) identificaram um novo gene que predispõe seus portadores ao autismo e à epilepsia.
A equipe de pesquisadores liderada pelo neurologista Dr. Patrick Cossette encontrou uma séria mutação do gene sinapsina (SYN1) em todos os membros de uma numerosa família franco-canadense que padecem de epilepsia, incluindo, ainda, pessoas autistas entre eles.
Também foram estudados dois grupos de indivíduos de Quebec, o que permitiu identificar outras mutações no gene SYN1 entre 1% e 3,5%, respectivamente, de pessoas que sofrem de autismo e epilepsia, enquanto muitos portadores da mutação SYN1 exibiram sintomas de ambos os transtornos.
"Os resultados mostram, pela primeira vez, o papel do gene SYN1 no autismo, além da epilepsia, e reforça a hipótese de que a causa de ambas as doenças se deve a esta mutação que desregula a função sináptica", diz Cossette, que é também professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Montreal. "Até agora, nenhum outro estudo genético humano tinha mostrado isso", acrescentou.
As diferentes formas de autismo têm origem genética, e quase um terço das pessoas com autismo também sofre de epilepsia. A causa dessa comorbidade não é conhecida. O funcionamento do gene sinapsina desempenha um papel crucial no desenvolvimento da membrana que envolve os neurotransmissores, também conhecido como vesículas sinápticas. Estes neurotransmissores asseguram a comunicação entre os neurônios. Ainda que, anteriormente, já tivessem sido identificadas estas mutações em outros genes envolvidos no desenvolvimento das sinapses (a união funcional entre dois neurônios), este mecanismo, em particular, nunca havia sido demonstrada na epilepsia humana até o presente estudo.
Os resultados deste estudo foram publicados na última edição online da Human Molecular Genetics.
Fonte:
http://www.juventudrebelde.cu/ciencia-tecnica/2011-04-17/se-descubre-la-causa-genetica-comun-del-autismo-y-la-epilepsia/
http://noticiasdelaciencia.com/not/927/se_descubre_la_causa_genetica_comun_del_autismo_y_la_epilepsia/
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quarta-feira, 13 de abril de 2011
Clínica em Jacarta diz curar autismo e câncer com cigarros
A paciente, uma mulher ocidental, sofre de enfisema, uma doença que desenvolveu por fumar durante décadas. Além de câncer e autismo, este é mais um dos males que a clínica Griya Balur alega curar com cigarros.
- "Eu perdi", diz a cliente, uma mulher de sotaque americano, enquanto se ouve Phil Collins cantar ao fundo "I Can Feel It".
Em muitas partes do mundo, essa clínica seria fechada, mas não na Indonésia, uma das novas fronteiras para as empresas de cigarros, que visam compensar a perda de lucros no Ocidente, cada vez mais consciente com a saúde.
Uma longa tradição do uso do tabaco, combinada com a legislação fraca e os bilhões de dólares que fluem da indústria para os cofres do governo, levam lugares como Griya Balur a passar em branco.
O "tratamento" para o doente de enfisema inclui soprar através de um tubo, em seus pulmões doentes, a fumaça dos "Cigarros Divinos", embebidos de "nanotecnologia" para remover os "radicais livres" que causam o câncer. Fumaça também lhe é soprada nos ouvidos e nariz, enquanto segura uma taça de aspirina sobre seu olho direito. A música de Phil Collins, ao que parece, não tem propriedades curativas.
A Dra. Gretha Zahar, fundadora da Griya Balur, disse à Agência France Press que já tratou cerca de 60.000 pessoas com fumaça de tabaco durante a última década.
Com doutoramento em nanoquímica na Universidade Padjadjaran, em Bandung, Java Ocidental, Zahar afirma que, através da manipulação do mercúrio na fumaça de tabaco, pode curar todas as doenças, incluindo câncer, e até mesmo reverter o processo de envelhecimento.
"Mercúrio é a causa de todas as doenças. Em meus cigarros, que chamamos de Cigarros Divinos, há captadores que extraem o mercúrio do corpo", diz ela. Em seu site, ela diz que não precisa submeter suas teorias a exames clínicos ou publicá-los em revistas com revisão científica, nem tem o dinheiro para "lutar" com "cientistas médicos ocidentais". Suas alegações foram recentemente apresentadas ao Tribunal Constitucional, onde agricultores e legisladores do crescente eixo de produção de tabaco de Java Central desafiam uma lei que reconhece o cigarro como viciante.
Aris Widodo, professor de farmacologia na Universidade de Brawijaya, em Malang, Java Oriental, disse ao tribunal que nunca tinha ouvido falar de alguém morrer de tabagismo. Pelo contrário, disse ele, o tabagismo é bom.
-"Fumar pode eliminar a ansiedade, melhorar a concentração e acalmar os nervos. É uma boa e barata alternativa para outros medicamentos caros, como o Valium", disse ele.
O tabaco é viciante e prejudicial à saúde, mas indonésios estão adquirindo o hábito em números cada vez maiores - e mais jovens -, com o apoio de um agressivo marketing da indústria do tabaco.
Os cigarros custam cerca de um dólar por um pacote de 20 e são muitas vezes o segundo maior item de despesa das famílias, após a refeição, para as famílias mais pobres do país.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a prevalência de fumantes aumentou seis vezes na Indonésia nos últimos 40 anos. Fumar mata pelo menos 400 mil pessoas todos os anos e outras 25 mil morrem de fumo passivo.
No entanto, a Indonésia é o único país da Ásia que não ratificou a Convenção da OMS para Controle do Tabaco, com recomendações de políticas e padrões de referência para os países preocupados com o impacto do tabagismo na saúde.
O maior fabricante de cigarros da Indonésia, a PT HM Sampoerna, é afiliada da Philip Morris International. A British American Tobacco comprou o quarto maior fabricante de cigarros da Indonésia, PT Bentoel, por 494 milhões de dólares, em 2009.
O governo recolhe cerca de 7 bilhões de dólares por ano em impostos sobre a indústria, que emprega dezenas de milhares de pessoas em Temanggung em Java Central.
Ativistas anti-tabagismo dizem que os homens da indústria estão batendo a poeira de sua velha cartilha de marketing para encobrir a ciência e pintar o fumo como legal, masculino, chique e até mesmo saudável, especialmente para mulheres e crianças.
Durante as discussões da regulação do fumo, em 2009, uma cláusula sobre o risco de dependência do tabaco desapareceu da versão final. O governo disse que a omissão foi um mero lapso e depois reintroduziu a cláusula.
O funcionário do Ministério da Saúde Budi Sampurno foi questionado, mas afirmou que as companhias de tabaco não tiveram nada a ver com isso.
- "Nunca. Há alguma prova? Nunca fomos abordados por empresas de tabaco. Isso não seria legal", disse ele.
O Dr. Hakim Sorimuda Pohan, legislador do Partido Democrático que ajudou a elaborar a Lei da Saúde, disse que não havia nenhuma dúvida de que o tabaco estava por trás dessa manobra.
"Eles fizeram a mesma coisa em 1992. As empresas de tabaco tiveram sucesso em omitir da lei essa mesma cláusula", disse ele.
Fonte:
Clinic in Jakarta Touts Smoking as Cancer Cure
| Angela Dewan | The Jakarta Globe | 12/4/2011 |
http://www.thejakartaglobe.com/lifeandtimes/clinic-in-jakarta-touts-smoking-as-cancer-cure/434946
Leia mais:
Clinic Claims It Can Cure Cancer and Autism with Tobacco Smoke
| Spooky | Oddity Central | 12/4/2011 |
http://www.odditycentral.com/news/clinic-claims-it-can-cure-cancer-and-autism-with-tobacco-smoke.html
Clínica afirma curar câncer e autismo com fumaça de tabaco
| Luciana Galastri | Hypescience | 12.04.2011 |
http://hypescience.com/clinica-afirma-curar-cancer-e-autismo-com-fumaca-de-tabaco/
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sexta-feira, 8 de abril de 2011
Fausta Cristina no Vida Mais Livre
Minha história
http://www.vidamaislivre.com.br/colunas/coluna.php?id=3090&/fausta_cristina
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Adesivo da Abraça
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quinta-feira, 7 de abril de 2011
O pediatra e o Transtorno do Espectro Autista
Sociedade Brasileira de Pediatria – n° 415
(enviado para a Comunidade Virtual Autismo no Brasil por Flávia e Márcio)
31/03/11 - Dia 02 de abril é o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. A data foi instituída pelas Nações Unidas em 2008, com objetivo de ampliar o conhecimento sobre um problema que calcula-se atingir uma em cada 110 crianças. Segundo o dr. Ricardo Halpern, presidente do Departamento Científico (DC) de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP, "é mais frequente que muitas doenças e ocorre mais em meninos, numa proporção de quatro para uma menina". No Brasil foi feito um único estudo epidemiológico, realizado em Atibaia (SP), que encontrou uma prevalência de 27 por 10.000 habitantes. Acredita-se que existam em torno de dois milhões de autistas no País.
De acordo também com o dr. Ricardo, "está no grupo dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento e é melhor denominado Transtorno do Espectro Autista (TEA), terminologia mais apropriada, em razão da complexidade do quadro e da diversidade de sintomas". Todas as áreas do desenvolvimento da criança são afetadas. "Em geral, o TEA acomete os indivíduos antes dos três anos de idade, se caracteriza por comprometer a capacidade de comunicação verbal e não verbal, reciprocidade social, e se acompanha de comportamentos bizarros ou estereotipados", explica.
O presidente do DC salienta que "o autismo tem na sua etiologia uma base genética. Fatores ambientais e biológicos como prematuridade e problemas perinatais, por exemplo, podem ser gatilhos para que os indivíduos com a alteração genética desenvolvam o problema. A identificação dos sinais de autismo é decisiva na condução do tratamento. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais precoce também será a intervenção e maior o sucesso na diminuição dos sintomas". Por isso mesmo, "acompanhando a criança desde os primeiros momentos de vida, conhecendo também a dinâmica de sua família, o pediatra tem uma posição ímpar nesta prevenção", ressalta o dr. Ricardo.
A SBP tem entre suas prioridades a capacitação do pediatra no acompanhamento do desenvolvimento da criança e do adolescente. Coordenados pelo DC da área, serão ministrados cursos em todo país, nos quais, entre outras questões, o Transtorno do Espectro Autista será abordado. Desde já, o Departamento de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento disponibiliza para o pediatra um texto mais geral e o A.L.A.R.M.E – uma ferramenta que poderá ser útil em sua prática. Ambos podem ser encontrados na SBP Ciência. Clique aqui para acessar a revista.
Assessoria de Comunicação da SBP
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